Nº 1562 - 08/10/2014
6570. Evangelho de 4ª feira (08-10-2014) - Gl 2, 1-2.7-14; Sl 116; Lc 11, 1-4 - Um dia, Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”. Jesus respondeu: “Quando rezardes, dizei: “Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação”.
Recadinho: - Como santificamos o nome de Deus? - Pense numa parábola em que Jesus se refere ao Reino de Deus. - Quando somos perdoados de nossos pecados? - Será que realmente perdoamos nosso próximo? - E o pão nosso não falta? E o dos outros?
6571. Movimento no Santuário Nacional de 29/setembro a 05/outubro/2014 - Conforme dados estatísticos fornecidos pelo Santuário Nacional de Aparecida, durante toda a semana de 29/setembro a 05/outubro/2014 circularam pelo Santuário 122.216 visitantes. No sábado, 04 de outubro, o Santuário recebeu 58.582 pessoas e, no domingo, 05/outubro, o número foi de 23.651 peregrinos. De segunda a sexta-feira, o número de visitantes foi de 39.983. A previsão para o próximo fim de semana é a cidade receber 53.701 visitantes no sábado, dia 11 de outubro/2014, e 155.970 no domingo, dia 12 de outubro.
6572. Testemunho sem igual! - No dia 21 de setembro de 2014, em sua visita à Albânia, num encontro na catedral com sacerdotes, religiosos, seminaristas e movimentos leigos da Albânia, o Papa Francisco estreitou em um forte abraço o sacerdote Ernest Simoni, de 84 anos, um dos últimos sobreviventes da terrível perseguição comunista na Albânia, que foi encarcerado em condições desumanas e se livrou da pena de morte que sofreria devido à sua fidelidade à Igreja e ao Sucessor de Pedro. O padre deu seu testemunho de vida que o Papa escutou com atenção. Narrou P. Simoni que em dezembro de 1944 começou na Albânia um regime comunista ateu que buscou eliminar a fé e o clero com “prisões, torturas e assassinatos de sacerdotes e leigos durante sete anos seguidos, derramando o sangue dos fiéis, alguns dos quais antes de ser fuzilados gritavam: “Viva Cristo Rei!” Em 1952, as autoridades comunistas reuniram os sacerdotes que sobreviveram ao regime e ofereceram a liberdade em troca de distanciar-se do Papa e o Vaticano, proposta que estes jamais aceitaram. Assim, o P. Simoni relatou que antes de ser ordenado sacerdote estudou com os franciscanos por 10 anos, de 1938 até 1948, e quando seus superiores foram fuzilados pelos comunistas continuou seus estudos clandestinamente. Ordenado sacerdote em 1956, em 24 de dezembro de 1963, ao concluir a Missa de Vésperas de Natal, quatro oficiais apresentaram o decreto de prisão e fuzilamento e o padre foi algemado e detido. No interrogatório lhe disseram que seria enforcado como um inimigo porque disse ao povo que “morreremos todos por Cristo se for necessário”. “A Divina Providência quis que minha condenação à morte não fosse realizada imediatamente. Na sala trouxeram um outro prisioneiro, um querido amigo meu, com o propósito de me espiar, e começou a falar mal do partido”, recordou. “Eu de todos os modos respondia que Cristo tinha nos ensinado a amar os inimigos e a perdoá-los e que nós devíamos nos empenhar no bem do povo. Essas minhas palavras chegaram aos ouvidos do ditador que, após alguns dias, livrou-me da pena de morte”, explicou P. Simone. Os comunistas trocaram sua sentença de morte por uma pena de 28 anos de trabalhos forçados. “Trabalhei nos canais de esgotos e durante o período da prisão celebrei a Missa, confessei e distribuí a comunhão às escondidas”, relatou. O sacerdote foi liberado quando caiu o regime comunista e começou a liberdade religiosa. “O Senhor me ajudou a servir tantos povos e a reconciliar a muitas pessoas afastando o ódio e o diabo dos corações dos homens”, assegurou. O sacerdote abraçou o Papa, tendo comovido Francisco até às lágrimas.
6573. Alegria é saber que Deus nos ama! - “A mensagem cristã se chama “evangelho”, isso é, “boa notícia”, um anúncio de alegria para todo o povo; a Igreja não é um refúgio para o povo triste, a Igreja é a casa da alegria! E aqueles que estão tristes encontram nessa a alegria, encontram nessa a verdadeira alegria! Mas aquela do Evangelho não é uma alegria qualquer. Encontra a sua razão no saber-se acolhido e amado por Deus”. (Papa Francisco, 15/dezembro/2013)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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