Nº 1585 - 31/10/2014
6667. Evangelho de 6ª feira (31-10-2014) - Fl 1, 1-11; Sl 110; Lc 14, 1-6 - Num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. E eles o observavam. Diante de Jesus, havia um hidrópico. Tomando a palavra, Jesus falou aos mestres da Lei e aos fariseus: “A Lei permite curar em dia de sábado, ou não?” Mas eles ficaram em silêncio. Então Jesus tomou o homem pela mão, curou-o e despediu-o. Depois lhes disse: “Se algum de vós tem um filho ou um boi que caiu num poço, não o tira logo, mesmo em dia de sábado?” E eles não foram capazes de responder a isso.
Recadinho: - Hidrópico é uma pessoa que sofre de acúmulo de líquido e inchaço no corpo todo ou numa de suas partes como, por exemplo, no ventre. Se Jesus podia curá-lo da doença, seria justo se omitir não agindo com misericórdia tão somente por ser dia de sábado? - Será que não sou fácil em arrumar escusas para não fazer o bem? - Ou sou generoso e disponível quando solicitado? - Minha comunidade é prestativa e acolhedora? - Cite algum exemplo.
6668. Jesus é a pedra sobre a qual edificamos a unidade da Igreja - “Fazer a unidade da Igreja e construí-la: esta é a tarefa de todo cristão, de cada um de nós. Quando se deve construir um templo, um palácio, busca-se uma área preparada para isso. A primeira coisa que se faz é buscar a pedra de base, a “pedra angular”, diz a Bíblia. E a pedra angular da unidade da Igreja, ou melhor, a pedra angular da Igreja, é Jesus e a pedra angular da unidade da Igreja é a oração de Jesus na Última Ceia: “Pai, que sejam um!” Esta é a força!” (Papa Francisco, 24/outubro/2014)
6669. Jesus é a pedra angular da Igreja! - “Jesus é a pedra sobre a qual nós edificamos a unidade da Igreja, sem a qual não é possível construir. Não há unidade sem Jesus Cristo na base. Ele é a nossa segurança. Este trabalho de construção é feito pelo Espírito Santo, o único capaz de fazer a unidade na diversidade dos povos, das culturas, das pessoas. Para construir este templo, S. Paulo nos aconselha a sermos não propriamente pedras, mas frágeis tijolos. Os conselhos do Apóstolo são de fraqueza, segundo a lógica humana: Humildade, doçura, magnanimidade... são coisas frágeis, porque o humilde parece que não serve para nada; a doçura, a mansidão, parecem não servir; a magnanimidade, o ser aberto a todos, ter o coração grande... E, depois, dizer mais: Apoiando-se juntos no amor! Apoiando-se juntos no amor, tendo um coração. Isso conserva a unidade. E nós nos transformamos mais em pedras fortes nesse templo quanto mais frágeis nos tornamos com essas virtudes da humildade, da magnanimidade, da doçura, da mansidão”. (Papa Francisco, 24/outubro/2014)
6670. Somente sobre o projeto da esperança podemos ir para frente - “A esperança pela qual nós fomos chamados: a esperança de ir em direção ao Senhor, a esperança de viver numa Igreja viva, feita com pedras vivas, com a força do Espírito Santo! Somente sobre o projeto da esperança podemos ir para frente, na unidade da Igreja. Fomos chamados a uma grande esperança. Vamos para ela! Mas, com a força que nos dá a oração de Jesus pela unidade; com a docilidade ao Espírito Santo, que é capaz de fazer de tijolos, pedras vivas; e com a esperança de encontrar o Senhor que nos chamou, encontrá-lo quando aconteça a plenitude dos tempos”. (Papa Francisco, 24/outubro/2014)
6671. Viúva mãe de três sacerdotes, um deles no Iraque, torna-se religiosa católica - Em outubro de 2014, P. Luis Montes, missionário argentino do Instituto do Verbo Encarnado, que trabalha como pároco em Bagdá, no Iraque, comentou que sua mãe, viúva há oito anos, aos 82 anos de idade fez os votos religiosos, entrando para o convento de Rama Caída, que atende crianças no Lar Nossa Senhora da Divina Providência. Três de seus sete filhos são sacerdotes e um é leigo consagrado. Seu esposo faleceu oito anos atrás. P. Montes foi superior provincial de sua congregação religiosa por sete anos, no Egito. Trabalha no Oriente Médio desde 1996, no Iraque desde 2010. P. Montes ressaltou “a força que Deus dá a seu povo. Há casos de heroísmo, de gente que dá a vida por Cristo, que dá a vida pelos irmãos. É um espetáculo muito triste, mas muito edificante. Nós estamos aprendendo com os cristãos no Oriente Médio. Deus triunfa em seus santos e faz com que seus filhos deem um testemunho irrefutável. No futuro, o Estado Islâmico vai desaparecer, assim como Nero desapareceu, assim como desapareceram os imperadores que perseguiram a Igreja. Eles morrem. Os santos viverão para sempre!”
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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