Nº 1584 - 30/10/2014
6664. Evangelho de 5ª feira (30-10-2014) - Ef 6, 10-20; Sl 143; Lc 13, 31-35 - Alguns fariseus aproximaram-se e disseram a Jesus: “Tu deves ir embora daqui, porque Herodes quer te matar”. Jesus disse: “Ide dizer a essa raposa: eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e no terceiro dia terminarei o meu trabalho. Entretanto, preciso caminhar hoje, amanhã e depois de amanhã, porque não convém que um profeta morra fora de Jerusalém. Jerusalém, Jerusalém! Tu que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, mas tu não quiseste! Eis que vossa casa ficará abandonada. Eu vos digo: não me vereis mais, até que chegue o tempo em que vós mesmos direis: Bendito aquele que vem em nome do Senhor”.
Recadinho: - Vemos a nosso redor tanta miséria, material e espiritual, tanta injustiça. O que se faz para combater isso? - Também em nossas comunidades há às vezes competitividade, ambição? - Existe igualdade e fraternidade? - Lembra-se sempre que o céu é conquistado pelos simples, de bom coração? - Você procura agir como um fermento na massa?
6665. Papa reúne pela primeira vez movimentos populares - De 27 a 29 de outubro de 2014, em Roma, pela primeira vez reuniram-se trabalhadores precários e da economia informal, migrantes, indígenas, camponeses sem terra e habitantes das periferias das grandes cidades: estes são os protagonistas que, acompanhados de bispos e agentes pastorais, participaram do Encontro Mundial dos Movimentos Populares, encerrado com uma audiência com o Papa no Vaticano. Trata-se da primeira vez na história da Igreja que um Papa convoca os líderes dos movimentos sociais. Uma iniciativa inédita, mas significativa, de um Pontificado que não deixa de nos recordar a urgência de sair rumo às periferias e de abraçar os excluídos, como explicou o Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, Card. Peter Turkson: “O essencial é, antes de tudo, ouvir com humildade, não só no que diz respeito aos sofrimentos, mas também às expectativas, às esperanças e às propostas que nutrem os próprios marginalizados. Eles devem se tornar os protagonistas de suas vidas”. Os trabalhos se realizaram em torno de cinco temáticas: problemas habitacionais, emprego, terra, violência e meio ambiente. O percurso desse encontro foi guiado pela Exortação Apostólica do Papa Francisco, “A Alegria do Evangelho” (“Evangelii Gaudium”). No final do encontro, foi divulgada uma Declaração e formado um Conselho dos Movimentos Populares. Entre os inúmeros conferencistas, do Brasil tomou a palavra João Pedro Stédile, líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra. Na lista de participantes constaram outros 13 brasileiros, entre os quais o Secretário-Geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, e representantes das lutas de camponeses, negros, mulheres e indígenas.
6666. Ásia sem a pena de morte - As Filipinas querem ser um país-locomotiva da Ásia na campanha pela abolição da pena de morte: foi o que afirmaram ativistas, políticos e líderes religiosos no âmbito da conferência continental que se realizou nos dias 27 e 28 de outubro de 2014, em Manila. Precisamente por esse compromisso, as Filipinas, nação exemplar no continente, guiaram a I Conferência asiática internacional “Não há justiça sem vida”, focalizada na campanha de abolição da pena capital. Participaram do encontro Ministros da Justiça de diversos países, funcionários públicos, prefeitos, representantes religiosos, testemunhas da luta pela justiça e pelos direitos humanos provenientes de várias nações asiáticas como Filipinas, Índia, Japão, Indonésia, Sri Lanka, Mongólia, Laos, Camboja, Vietnã e outros. A Conferência, organizada pelo Departamento de Justiça das Filipinas e pela Comunidade italiana de Santo Egídio, em colaboração com a Prefeitura de Mandaluyong, na cidade de Manila, oferecerá uma plataforma de diálogo para os países interessados em uma moratória sobre as execuções capitais. “Temos uma lei assinada em 24 de junho de 2006 que cancela a pena capital”, recordou o Secretário de Justiça do governo filipino, Leila de Lima. Em julho de 2014 os bispo filipinos divulgaram uma nota que exprimia “contrariedade absoluta à retomada da pena de morte”, diante da tentativa de alguns grupos de atuá-la novamente no país. A Conferência contra a pena de morte se realizou na Ásia porque a maioria dos países que mantem a pena capital se encontram neste continente. Nos últimos anos, 114 países membros das Nações Unidas concordaram em realizar uma moratória ou o fim da aplicação da pena de morte, enquanto 58 países ainda a aplicam, muitos na Ásia.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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