Nº 1583 - 29/10/2014
6660. Evangelho de 4ª feira (29-10-2014) - Ef 6, 1-9; Sl 144; Lc 13, 22-30 - Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém. Alguém lhe perguntou: “Senhor, verdade que são poucos os que se salvam?” Jesus respondeu: “Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: “Senhor, abre-nos a porta!” Ele responderá: “Não sei de onde sois”. Então começareis a dizer: “Nós comemos e bebemos diante de ti, e tu ensinaste em nossas praças!” Ele, porém, responderá: “Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim, todos vós, que praticais a injustiça!” Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas no Reino de Deus, e vós, porém, sendo lançados fora. Virão homens do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus. E assim há últimos que serão primeiros, e primeiros que serão últimos”.
Recadinho: - Procuro ser o último, no sentido de ser simples e humilde como propõe Jesus? - Sinto a realidade de que o coração de Jesus não “porta estreita”, mas ampla, aberta para acolher a todos? - A “porta se estreita” por causa das dificuldades dos judeus em se desapegarem das coisas deste mundo! Sou demasiadamente apegado às coisas deste mundo? - Como encaro os bens materiais? - Sirvo para poder viver ou vivo para ser servido?
6661. Religião no ambiente de trabalho - O especialista em direitos humanos Heiner Bielefeldt apresentou seu mais novo relatório à Assembleia Geral da ONU, reunida em Nova York. Ele apelou a todos os governos para que tomem as medidas necessárias para prevenir e eliminar todas as formas de intolerância e discriminação baseada em religião ou crença. Falando a jornalistas na sede da ONU em Nova York, em outubro/2014, o relator especial destacou que "muitas pessoas passam grande parte de sua vida no ambiente de trabalho e que excluir manifestações de religião e crença nestes locais significa uma grande limitação". Em seu relatório, o especialista oferece recomendações práticas e examina fontes de intolerância religiosa e discriminação no ambiente de trabalho. Estas poderiam ser múltiplas e incluiriam preconceitos entre empregadores, funcionários ou clientes, interpretações restritivas de "identidade corporativa" e medo geral de diversidade religiosa.
6662. Em Assis, Itália, cem mil pessoas marcharam pela paz - No dia 19 de outubro de 2014, cerca de cem mil peregrinos participaram da 21ª edição da Marcha pela Paz, que partiu da cidade de Perugia até Assis. A Marcha pela Paz foi realizada na Itália pela primeira vez em 1961 e a 21° edição do evento coincidiu com o centenário do início da Primeira Guerra Mundial. Com bandeiras e cartazes, os participantes saíram às nove da manhã da cidade de Perugia, conduzindo a marcha com uma enorme bandeira colorida, com o lema "Cem anos de guerra foram suficientes", no primeiro centenário do início da II Guerra Mundial, percorrendo cerca de 24 quilômetros. O Papa Francisco enviou uma mensagem, acompanhada de sua bênção apostólica: "A marcha seja uma oportunidade para um maior compromisso com a disseminação da cultura da solidariedade, inspirado nos valores morais e a serviço da pessoa humana e do bem comum". Participaram do evento centenas de autoridades locais, jovens de 177 escolas, cerca de 500 associações e delegações de mais de 500 cidades, além de alguns expoentes do mundo da política. O diretor de imprensa do convento de Assis, P. Enzo Fortunato, disse na vigília: "São Francisco espera suas testemunhas de paz para incentivá-las em seu compromisso diário em uma situação dramática de presença de guerra e ausência de trabalho!"
6663. A coragem do diálogo e da reconciliação prevaleça! - “Nas mãos de Maria, Mãe do Redentor, coloquemos, com confiança filial, as nossas esperanças. Confiemos a ela o grito de paz das populações oprimidas pelas guerras e as violências, para que a coragem do diálogo e da reconciliação prevaleça sobre as tentações de vingança, de prepotência, de corrupção. Peçamos a Nossa Senhora que o Evangelho da fraternidade, anunciado e testemunhado pela Igreja, possa falar às consciências e abater os muros, que impedem aos inimigos de se reconhecer cristãos”. (Papa Francisco, 1º/janeiro/2014)
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