Nº 1532 08/09/2014
6445. Evangelho de 2ª feira (08-09-2014) - Natividade de Nossa Senhora - Mq 5, 1-4a (ou Rm 8, 28-30); Sl 70, 6; Sl 12; Mt 1, 1-16.18-23 (breve 1, 18-23) - A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria, em segredo. Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus está conosco”.
Recadinho: - Em que consiste sua devoção a Nossa Senhora? - Que título dado a ela mais lhe agrada? - O que poderíamos oferecer a ela, celebrando seu aniversário? - O que é Maria em sua vida? - Faça-lhe uma prece.
6446. A natividade de Maria - A Igreja Católica passou a celebrar a Natividade de Nossa Senhora a partir do ano de 1245, promovida oficialmente pelo Papa Inocêncio IV, durante o Concílio de Lyon. A data foi fixada em 8 de setembro. Maria nasceu de pais já idosos, chamados Joaquim e Ana. Seus pais ganharam de Deus o grande prêmio de ter por filha aquela que haveria de ser a Mãe de Jesus. Residiam em Jerusalém. Ali foi construída uma igreja, que hoje é conhecida como Basílica de Santa Ana. Diz a tradição que num sábado, 8 de setembro do ano 20 a.C., nasceu a Joaquim e Ana uma filha que recebeu o nome de “Miriam”, que em hebraico significa “Senhora da Luz” e em latim passou a ser Maria. Diz-se também que, aos três anos, Maria foi apresentada ao Templo de Jerusalém e lá teria permanecido até os doze anos. Os Evangelhos nada dizem sobre o nascimento de Maria. Nenhum relato de profecia, nem aparições de anjos e muito menos fatos extraordinários. S. João Damasceno ressalta que o nascimento de uma mãe considerada estéril já em si é um sinal de bênçãos especiais e escreveu em sua homilia sobre a Natividade de Maria: "Hoje é o começo da salvação do mundo, porque foi-nos gerada a Mãe de Deus através de quem o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, nos foi gerado”. Na Igreja católica celebram-se numerosas festas de santos. As datas são fixadas sempre no dia da morte, considerada a data do nascimento para o Reino de Deus, para a vida eterna. Há somente três casos em que se celebram as festas do nascimento e também da morte para este mundo: o nascimento de Jesus (Natal); o nascimento de São João Batista (24 de junho); e a natividade de Nossa Senhora (8 de setembro).
6447. Ao voltar da Coréia a Roma Papa levou flores a Nossa Senhora - No dia 18 de agosto de 2014, o Papa Francisco retornou a Roma, vindo da Coréia e, de carro, foi diretamente para a Basílica Santa Maria Maior, no centro de Roma, onde depositou um pequeno buquê de flores diante do quadro de Nossa Senhora, intitulada “Protetora do povo romano” (Salus populi Romani). Ele tinha recebido as flores de uma criança, na Coréia. O Papa Francisco tem repetido este gesto (Esta foi a 11ª vez) antes e depois de suas viagens apostólicas, confiando e agradecendo a Maria o bom êxito de suas viagens. A menina que deu as flores ao Papa chama-se Mary Sol e tem sete anos. Ela ficou durante horas na Praça diante da Nunciatura Apostólica, em Seul, com um pequeno maço de flores nas mãos. Surgiu o carro com o Papa. Mary Sol acenou para ele de modo tímido e se retraiu. Os homens da guarda do Vaticano, que acompanham o Papa nas viagens, viram a cena. Tomaram a pequena menina pela mão e a acompanharam até o carro, que o Papa fez parar imediatamente. Mary Sol lhe deu o pequeno buquê. Francisco recebeu as flores e garantiu a ela que as levaria a Roma e daria a Nossa Senhora, o que de fato o fez. “Protetora do Povo Romano” é um título dado no século XIX para o ícone bizantino da Virgem com o Menino Jesus. Supõe-se que o quadro seja do início da era cristã e tem sido historicamente o mais importante ícone mariano em Roma, embora a devoção a ela tenha diminuído em relação a outras imagens (como a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro).
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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