Nº 1529 05/09/2014
6434. Evangelho de 6ª feira (05-09-2014) - 1Cor 4, 1-5; Sl 36; Lc 5, 33-39 - Os fariseus e os mestres da Lei disseram a Jesus: ‘Os discípulos de João, e também os discípulos dos fariseus, jejuam com frequência e fazem orações. Mas os teus discípulos comem e bebem.’ Jesus, porém, lhes disse: ´Os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles? Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles jejuarão`. Jesus contou-lhes ainda uma parábola: ´Ninguém tira retalho de roupa nova para fazer remendo em roupa velha; senão vai rasgar a roupa nova, e o retalho novo não combinará com a roupa velha. Ninguém coloca vinho novo em odres velhos; porque, senão, o vinho novo arrebenta os odres velhos e se derrama; e os odres se perdem. Vinho novo deve ser colocado em odres novos. E ninguém, depois de beber vinho velho, deseja vinho novo; porque diz: o velho é melhor`.
Recadinho: - Entendeu a parábola de Jesus? - Você procura ser sempre odre novo para o vinho da Graça de Deus? - Você procura sempre fazer de sua vida uma festa devido à presença constante de Deus? - Você se questiona sempre sobre “a roupa nova” do amor ao próximo? - Em nossa sociedade há muitas coisas que são “remendo novo em roupa velha?”
6435. Papa fez forte e silenciosa declaração anti-aborto - Fato marcante e muito simbólico ocorreu no dia 16 de agosto de 2014, no contexto da visita do Papa Francisco à Coréia do Sul. De helicóptero, o Papa se dirigiu a Kkottongnae, a 90 km de Seul, onde, visitou o Centro de reabilitação, chamado “Casa da Esperança”, que hospeda cerca de 150 pacientes adultos. Estavam presentes, além do Fundador do Centro e do Bispo de Cheongju, cerca de cinquenta crianças, portadoras de deficiência, acompanhadas de 70 agentes da saúde e assistentes sociais. Elas apresentaram ao Papa uma breve coreografia e ofereceram-lhe alguns objetos artesanais. O Papa, por sua vez, se entreteve carinhosamente com as crianças, como faz habitualmente em seus encontros públicos. A seguir, se dirigiu, em papamóvel, ao vizinho Centro de Treinamento, denominado “Escola do Amor”, onde se encontrou com as Comunidades Religiosas da Coréia. Durante o trajeto, o Papa se deteve brevemente em oração diante do chamado “Jardim das Crianças abortadas”, onde se encontravam representantes de ativistas “Pro- Life”, em prol da vida. O Papa Francisco, em geral, evita pronunciar-se sobre temas como o aborto, argumentando que a doutrina da Igreja para a santificação da vida é bastante clara e conhecida e, por isso, ele prefere enfatizar outros aspectos do ensinamento da Igreja. No entanto, no dia 16 de agosto de 2014, o Papa fez um forte pronunciamento, apesar de silencioso, contra o aborto, ao reter-se em oração diante do monumento “Jardim das Crianças abortadas”, que jamais viram a luz do mundo. O local faz parte da comunidade dedicada aos cuidados de pessoas com deficiências genéticas que, frequentemente, são utilizadas para justificar os abortos. O Papa baixou a cabeça em oração diante das centenas de cruzes brancas do monumento e conversou com um ativista missionário anti-aborto que não tem nem braços nem pernas.
6436. “Ex-escravas sexuais” da Segunda Guerra Mundial se encontraram com o Papa Francisco na Coréia - Sete mulheres coreanas, maiores de 80 anos, que durante a Segunda Guerra Mundial foram obrigadas pelo exército japonês a prostituir-se, tiveram a oportunidade de aproximar-se e trocar umas breves palavras com o Papa Francisco antes da Missa pela paz e reconciliação na Catedral de Myeong- dong. Em um momento comovente, Francisco ajoelhou-se e cumprimentou as sete mulheres As mulheres deram ao Papa um broche com a figura de uma borboleta, e o colocou em sua lapela, conservando-o durante toda a Missa. A borboleta é o símbolo das cerca de 200.000 meninas e adolescentes, a maioria coreanas, que foram recrutadas forçadamente pelo império japonês nos países colonizados na Ásia para servir como “mulheres de conforto” aos seus soldados. O Japão dominou a península coreana de 1910 até 1945, quando perdeu a Segunda Guerra Mundial. Durante anos as autoridades japonesas negaram estes abusos, até que devido à contundência das provas, teve que reconhecê-lo e desculpar-se em 1993. Entretanto, para Seul estas desculpas não foram sinceras e reclama indenizações para as vítimas. Atualmente há 54 mulheres sobreviventes maiores de 80 anos.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar. Sua participação é muito importante para nós. Deixe seu e-mail para podermos lhe contatar.