Nº 1535 - 11/ 09/ 2014
6457. Evangelho de 5ª feira (11-09-2014) - 1Cor 8, 1b-7.11-13; Sl 138; Lc 6, 27-38 - Jesus falou aos seus discípulos: “A vós que me escutais, eu digo: Amai os vossos inimigos e fazei o bem aos que vos odeiam, bendizei os que vos amaldiçoam e rezai por aqueles que vos caluniam. Se alguém te der uma bofetada numa face, oferece também a outra. Se alguém te tomar o manto, deixa-o levar também a túnica. Dá a quem te pedir e, se alguém tirar o que é teu, não peças que o devolva. O que vós desejais que os outros vos façam, fazei-o também vós a eles. Se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Até os pecadores amam aqueles que os amam. E se fazeis o bem somente aos que vos fazem o bem, que recompensa tereis? Até os pecadores fazem assim. E se emprestais somente àqueles de quem esperais receber, que recompensa tereis? Até os pecadores emprestam aos pecadores, para receber de volta a mesma quantia. Ao contrário, amai os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai sem esperar coisa alguma em troca. Então, a vossa recompensa será grande, e sereis filhos do Altíssimo, porque Deus é bondoso também para com os ingratos e os maus. Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso. Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados. Dai e vos será dado. Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante será posta no vosso colo; porque com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis medidos”. Recadinho: - Quero ser perdoado? O caminho é começar aprendendo a lição do perdão! - Acho justo pedir a Deus perdão quando não sei perdoar meu próximo? - Se sinto que sou pouco amado, não é porque demonstro pouco amor para com meu próximo? - O que mais humilha uma pessoa, ter que perdoar ou ter que pedir perdão? - Será que às vezes não corro o risco de fazer o bem buscando algo em troca?
6458. Pátria e Bíblia - “A Pátria e a Bíblia, na vida dos brasileiros, devem ser realidades de todos os dias. É insensibilidade querer abandonar o direito e o dever de cidadania, assumindo realidades inconcebíveis e que afetam a identidade do Estado. A Bíblia afirma e reafirma a responsabilidade de cada indivíduo, advertindo sobre atos errados e de afronta à dignidade das pessoas. O dicionário diz que a pátria é a terra natural ou adotiva, que está ligada a uma pessoa por vínculos afetivos e laços fraternos em relação a outros. Podemos dizer que é a casa onde fazemos história. Portanto, seja tratada como “nossa casa”, onde reine a fraternidade e o cuidado, fazendo dela ambiente propício para a construção da felicidade. A Bíblia, destacada com evidência no mês de setembro, é o livro da Palavra de Deus, que motiva para o bem viver, para a convivência e a correção fraterna. Um grito contra tudo que ameaça a integridade de um povo. É grande defensora dos direitos de cidadania e dos deveres para com a Pátria. O “Grito dos Excluídos” é expressão fundamentada nas propostas do Evangelho. O cidadão, mais ainda o cristão, deve estar em atitude de disponibilidade, seja em casa, no trabalho, nos círculos de amizade, na escola, no poder etc., sendo responsável pelos outros, especialmente ameaçados em seus direitos. Um grito que deve ressoar no seu entorno, mas também nos ouvidos de quem tem autoridade e compromisso com a Pátria.
O seguidor da Palavra de Deus e dos princípios próprios de cidadania não pode ser omisso diante do mal nem negligente em suas responsabilidades. Não basta dizer que não rouba nem mata, mas é preciso amar o próximo sem comodismo e o ajudar em suas prementes necessidades. Pilatos “lavou as mãos” dizendo “não ter nada com isto”. Endurecer o coração diante do sofrimento do outro é deixar de ser patriota e de ser seguidor da Bíblia. Formamos uma Pátria de irmãos, onde deve reinar a fraternidade e o amor de filhos de Deus”. (Dom Paulo Mendes Peixoto, Arcebispo de Uberaba (MG), 07/setembro/2014)
6459. As migrações - “Todo ser humano é um filho de Deus! Nele está impressa a imagem de Cristo! Trata-se, então, de o vermos, nós, em primeiro lugar, e de ajudar os outros a verem no migrante e no refugiado não só um problema para lidar, mas um irmão e uma irmã a serem acolhidos, respeitados e amados; trata-se de uma oportunidade que a Providência nos oferece para contribuir na construção de uma sociedade mais justa, de uma democracia mais completa, de um país mais inclusivo, de um mundo mais fraterno e de uma comunidade cristã mais aberta, de acordo com o Evangelho. As migrações podem criar possibilidades para a nova evangelização, uma humanidade em que toda terra estrangeira é uma pátria, e em que toda pátria é uma terra estrangeira”. (Papa Francisco, 05/agosto/2013)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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