Nº 1525 01/ 09/2014
6418. Evangelho de 2ª feira (01-09-2014) - 1Cor 2, 1-5; Sl 118; Lc 4, 16-30 - Veio Jesus à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para fazer a leitura. Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor”. Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante, e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Então começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”. Todos davam testemunho a seu respeito, admirados com as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca. E diziam: “Não é este o filho de José” Jesus, porém, disse: “Sem dúvida, vós me repetireis o provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo. Faze também aqui, em tua terra, tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum”. E acrescentou: “Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia. E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim aamã, o sírio”. Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até ao alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.
Recadinho: -Jesus, como judeu praticante, frequentava o culto. Eu, como católico... - Jesus, por seu testemunho, causa admiração. Meu modo de agir o que causa em meu próximo, em especial em meus familiares? - Quando não se tem argumento, para que serve a agressão? - Vale a pena enfrentar agressão agredindo? - Não é melhor agir como Jesus: seguir nosso caminho?
6419. Partida inter-religiosa pela Paz - Hoje, dia 1º de setembro de 2014, o Estádio Olímpico de Roma sedia a primeira partida inter-religiosa de futebol pela paz, iniciativa que o jogador de futebol Javier Zanetti transmitiu ao Papa Francisco para reunir craques de futebol de diferentes religiões em um jogo. O jogo foi organizado por “Scholas Occurrentes” e pela Fundação P.U.P.I. A ideia surgiu em abril de 2013, quando o Papa recebeu em audiência no Vaticano as seleções de futebol da Itália e da Argentina, no final de um jogo beneficente. Naquela ocasião, o Papa partilhou com o jogador Javier Zanetti a ideia de organizar um jogo em que participassem pessoas de várias religiões a fim de promover a fraternidade e a partilha através do esporte. Um ano depois a ideia tomou forma. Os bilhetes foram vendidos a partir de 25 de julho de 2014 e o dinheiro arrecadado será inteiramente destinado a finalidades caritativas. “Scholas Occurrentes” é uma entidade educacional para o bem público, promovida pelo Papa Francisco, que usa a tecnologia, a arte e o esporte para promover a inclusão social e a cultura do encontro, cuja sede se encontra na Pontifícia Academia das Ciências, no Vaticano. A Fundação P.U.P.I., organização sem fins lucrativos, criada por Paula e Javier Zanetti há mais de dez anos, promove e apoia programas de adoção a distância e ajuda a pessoas de diferentes condições sociais.
6420. Religiosos, especialistas na misericórdia divina - “uer o carisma do vosso instituto se oriente mais para contemplação, quer se volte mais para a vida ativa, o vosso desafio é tornar-vos “especialistas” na misericórdia divina precisamente através da vida em comunidade. Sei, por experiência, que a vida comunitária nem sempre é fácil, mas é um terreno providencial para a formação do coração. Não é realista esperar que não haja conflitos: surgirão incompreensões e será preciso enfrentá-las. Mas, apesar destas dificuldades, é na vida comunitária que somos chamados a crescer na misericórdia, na paciência e na caridade perfeita. A experiência da misericórdia de Deus, alimentada pela oração e pela comunidade, deve plasmar tudo o que sois e tudo o que fazeis”. (Papa Francisco, 16/agosto/2014, no encontro com cinco mil religiosos, em Seul, na Coréia)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar. Sua participação é muito importante para nós. Deixe seu e-mail para podermos lhe contatar.