Nº 1515 22/08/2014
6373. Evangelho de 6ª feira (22-08-2014) - Nossa Senhora Rainha - Is 9, 1-6; Sl 112; Lc 1, 26-38 - O anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem, noiva de um homem, de nome José, da casa de Davi; a virgem chamava-se Maria. Entrando onde ela estava, disse-lhe o anjo: “Alegra-te, ó cheia de graça, o Senhor é contigo”. Ao ouvir tais palavras, Maria ficou confusa e começou a pensar o que significaria aquela saudação. Disse-lhe o anjo: “Não tenhas medo, Maria, porque Deus se mostra bondoso para contigo. Conceberás em teu seio e darás à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo. O Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai, e ele reinará para sempre na casa de Jacó. E seu reino não terá fim”. Maria, porém, perguntou ao anjo: “Como será isto, se eu não vivo com um homem?” Respondeu-lhe o anjo: “O Espírito Santo descerá sobre ti e a força do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o Santo que vai nascer será chamado Filho de Deus. Isabel, tua parenta, também ela concebeu um filho em sua velhice e está no sexto mês aquela que era chamada estéril, porque nada é impossível para Deus”. Disse então Maria: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo tua palavra”. E o anjo retirou-se de sua presença.
Recadinho: - Temos consciência de que os dons que Deus nos dá são para serem colocados a serviço? - Será que não corremos o risco de, às vezes, querer tirar vantagem em proveito próprio dos dons que Deus nos dá? - O que faz quando percebe um certo desânimo no servir? - Será que temos consciência de que nossa vida tem que ser portadora de paz? - Você tem coração agradecido para com aqueles que servem em sua comunidade? Colabora com eles?
6374. Que aos jovens nunca lhes seja roubada a esperança! - “A esperança oferecida pelo Evangelho é o antídoto contra o espírito de desespero que parece crescer como um câncer no meio da sociedade, que exteriormente é rica e todavia muitas vezes experimenta amargura interior e vazio. A quantos dos nossos jovens não fez pagar o seu tributo um tal desespero! Que os jovens, que nestes dias se reúnem ao nosso redor com a sua alegria e confiança, nunca lhes vejam roubada a esperança!” (Papa Francisco, 15/agosto/2014, na Missa da solenidade da Assunção de Nossa Senhora, na Coréia do Sul)
6375. “Convido-vos a orardes em silêncio pela unidade das duas Coréias!” - Entre 1950 e 1953 ocorreu uma guerra entre a Coréia do Sul e a Coréia do Norte. Embora tenha cessado o fogo, nunca se assinou a paz, por isso de vez em quando há tensões entre ambos os lados da fronteira. No dia 15 de agosto de 2014, durante o encontro que o Papa Francisco teve com milhares de jovens no Santuário de Solmoe, ele fez um chamado a rezarem pela unidade da Coréia do Norte e Coréia do Sul, pois “trata-se de uma só família que está dividida, “são irmãos”. O Papa fez este chamado no momento de refletir sobre os testemunhos dos jovens asiáticos, entre os quais estava Marina, uma jovem coreana. Marina, disse o Papa, “fez uma pergunta dolorosa sobre a divisão entre os irmãos das duas Coreias e lhe agradeço. Há apenas uma Coréia, mas está dividida! Como ajudar a que esta família se una? Duas coisas. Dou primeiro um conselho e depois uma esperança”. E Francisco, que deixou de lado o discurso oficial para responder a esta pergunta, assinalou que se deve “rezar pelos nossos irmãos do Norte: “Senhor, somos uma família, ajude-nos à unidade, Tu podes fazê-lo! Que não haja vencedores nem vencidos, somente uma família, que somente fiquem irmãos. Convido-vos a orardes em silencio pela unidade das duas Coreias”. Depois de um breve momento, o Papa continuou: “Há muitas esperanças, pois a Coréia é uma. É uma família. Vós falais a mesma língua, a língua da família, sois irmãos! Quando os irmãos de José foram ao Egito para comprar comida porque tinham fome, eles tinham dinheiro. Foram ao Egito para comprar comida e encontraram um irmão deles. Por quê? Porque José se deu conta de que falavam a mesma língua! (Na Bíblia, livro do Gênesis, capítulo 37 ao 50). Pensai nos vossos irmãos do Norte! Eles falam a mesma língua. E quando se fala a mesma língua, há também uma esperança humana!” (José habitou no Egito, como também a família de seu pai. Aos 110 anos, José disse a seus irmãos: “Eu vou morrer; mas Deus certamente intervirá em vosso favor e vos fará subir deste país para a terra que prometeu a Abraão, a Isaac e a Jacó” (Gn 50, 22-26).
Pe, Geraldo Rodrigues, CSsR
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