Nº 1513 20/08/2014
6366. Evangelho de 4ª feira (20-08-2014) - S. Bernardo - Ez 34, 1-11; Sl 22; Mt 20, 1-16a - Disse Jesus: “O Reino dos Céus é semelhante a um fazendeiro que, logo de manhã, saiu para contratar trabalhadores para sua vinha. Combinou com eles que pagaria um denário por dia e mandou-os para sua vinha. Pelas nove horas saiu e viu mais alguns na praça sem fazer nada e disse-lhes: “de vós também para minha vinha e vos darei o que for justo”. Eles foram. á pelo meio-dia, como também pelas três da tarde, o fazendeiro saiu de novo e fez o mesmo. Pelas cinco da tarde saiu ainda e, encontrando outros que lá estavam, disse-lhes: “Por que estais aqui o dia todo sem trabalhar?” Eles responderam: “Porque ninguém nos contratou”. Disse-lhes ele: “de também vós trabalhar em minha vinha”. Ao cair da tarde, o dono da vinha falou a seu administrador: “Chama os trabalhadores e paga- lhes o salário, começando dos últimos até os primeiros”. Chegaram os das cinco horas da tarde e cada um recebeu um denário. Chegada a vez dos primeiros, eles pensaram que iriam receber mais. Mas receberam também um denário. Ao recebê-lo, reclamavam contra o fazendeiro, dizendo: “Esses últimos trabalharam apenas uma hora, e dás a eles a mesma quantia que a nós que carregamos o peso do dia e do calor”. Respondeu o fazendeiro a um deles: “eu amigo, eu não estou sendo injusto contigo. Não combinaste comigo um denário? Toma o que é teu e vai. A esse último quero dar o mesmo que a ti. Não tenho o direito de fazer com meu dinheiro o que eu quiser? Ou tens inveja porque eu sou bom?” Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos”.
Recadinho: - Qual é o projeto de vida que Deus nos oferece? - A sociedade se preocupa em dar a cada um o que é seu? - Somos chamados a colocar em primeiro lugar o que em nossa vida? - Deus é misericordioso para conosco. E nós? - Deus nos busca para trabalhar em sua vinha. Será que assumimos generosamente nossas responsabilidades?
6367. A bênção do Papa sobre a China - No dia 14 de agosto de 2014, pela primeira vez um avião, levando um Papa, pode sobrevoar o espaço aéreo da República Popular da China, graças à autorização de Pequim. O Papa Francisco enviou um telegrama ao Presidente i Jinping: “Entrando no espaço aéreo chinês, expresso os meus melhores votos à sua excelência e a todos os seus cidadãos e invoco a bênção divina de paz e bem-estar sobre a nação”. O Papa Francisco enviou telegramas de saudação também aos presidentes dos outros países sobrevoados na viagem à Coreia: Itália, Croácia, Eslovênia, Áustria, Eslováquia, Polônia, Belarus, Rússia e Mongólia.
6368. Coréia do Norte: boas-vindas à sua maneira! - No dia 14 de Agosto de 2014, uma hora antes da chegada do Papa à península asiática, Pyongyang lançou três mísseis que acabaram no mar. "Cada um faz o que melhor sabe fazer”, deve ter pensado o regime comunista norte-coreano, que acolheu à sua maneira o Papa Francisco na península coreana, dividida em duas partes desde o fim da Guerra da Coreia de 1950-53. De acordo com um porta-voz do Ministério da Defesa em Seul, Um Hyo-sik, citado pela agência de notícias sul-coreana Yonhap, o regime de Pyongyang lançou, de fato, nesta manhã, uma hora antes da chegada do Pontífice, três mísseis de curta distância no mar. Depois de um voo de cerca de 220 Km, os três mísseis disparados perto da cidade costeira de Wonsan caíram nas águas do Mar Oriental (ou Mar do Japão). Outros dois mísseis foram lançados ao meio-dia, ou seja, depois da chegada do Papa ao aeroporto. O Ministério das Relações Exteriores em Seul denunciou o lançamento e pediu ao Norte para acabar com sua provocação "irresponsável". Desde o início do ano, o regime do jovem ditador Kim Jong-un tem aumentado o número de testes de mísseis, mas informou que os testes nada tinham a ver com a visita do Papa à Coréia do Sul.
6369. Presidente da República da Coréia do Sul prestou homenagem ao Papa - A Presidente da República da Coreia do Sul, Park Geun-hye, prestou homenagem pessoal ao Papa. Nomeada em dezembro de 2012, a filha do ditador Park Chung-hee pediu publicamente perdão pelas violações dos direitos humanos cometidas pelo pai, mesmo que definindo como "necessário" o golpe de Estado de 1961. A Coréia já recebeu S. João Paulo II, em 1989; e cinco anos antes, em 1984, por ocasião do 2000º aniversário do nascimento da Igreja Católica, celebrou a canonização de 103 mártires locais. A Presidente da República foi pessoalmente ao aeroporto receber o Papa, o que não é usual.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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