Nº
1490 -
28/07/2014
6271. Evangelho
de 2ª feira (28-07-2014) - Jr 13, 1-11; Dt 32, 18-21; Mt 13, 31-35-Jesus contou outra
parábola: “O Reino dos Céus é como uma semente de mostarda que um homem pega e emeia
no seu campo. Embora ela seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica
maior do que as outras plantas. E torna-se uma árvore, de modo que os pássaros
vêm e fazem ninhos em seus ramos”. Jesus contou-lhes ainda uma outra parábola:
“O Reino dos Céus é como fermento que uma mulher pega e mistura com três
porções de farinha, até que tudo fique fermentado”. Tudo isso Jesus falava em parábolas
às multidões. Nada lhes falava sem usar parábolas, para se cumprir o que foi
dito pelo profeta: “Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar
coisas escondidas desde a criação do mundo”.
Recadinho: -Dou-me conta de que
Jesus faz uso de parábolas para tocar nosso coração? -Semente de mostarda e fermento!
O que me inspiram? Que lição posso tirar hoje? - Diante delas me vejo como sou,
qual é a realidade de minha vida? - Tenho algo a melhorar em meu
comportamento... em meus pensamentos... em minhas ações? - Agradeçamos a Deus
que nos inspira atitudes de amor para com nosso próximo, como o fermento na
massa.
6272. O
monumento ao Cristo Redentor - Recentemente, a Arquidiocese do Rio de Janeiro não concedeu
permissão para a imagem do Cristo Redentor ser veiculada em cenas consideradas desrespeitosas
no filme “Rio, eu te amo”. O grande ícone, embora esteja localizado em um
espaço público, como estão as igrejas nas praças das cidades, é propriedade da
Arquidiocese do Rio e cabe a ela, portanto, ser consultada para autorizar ou
não o uso de imagem da estátua que contém nos pés um santuário (templo dedicado
a peregrinações dos fiéis e também de turistas brasileiros e estrangeiros). Aquela
estátua é fruto de grandes esforços do povo católico brasileiro desejoso de
secundar, em 1888, um sonho da Princesa Isabel, a redentora dos escravos africanos
que aqui viviam por meio da Lei Áurea, de erigir no Morro do Corcovado uma
imagem do Sagrado Coração de Jesus. Em 1921, o General Pedro Carolino Pinto de
Almeida, por meio do Círculo Católico, novamente levantou a ideia de se
construir uma imagem de Cristo, abençoando a Cidade Maravilhosa. O projeto de Heitor
da Silva Costa foi o vencedor. Um grupo de 20.000 senhoras cariocas, sob a
liderança da escritora Laurita Lacerda, pediu a Epitácio Pessoa, então
presidente da República, a autorização para a referida construção no Corcovado,
cuja bênção da pedra fundamental se deu em 1922 e a inauguração, em 12 de
outubro de 1931. A obra foi financiada pelas doações de católicos, desde ricas
damas da sociedade, até humildes trabalhadores. E, inclusive, há um pormenor:
até indígenas ajudaram, com suas pequenas esmolas. Conta-se, inclusive, o fato
de uma octogenária senhora que, na ausência de auxílios previdenciários, pedia
esmola na porta da igreja para saldar seus modestos gastos. Como muitos a
ajudavam, ela se propôs a doar o que recolhesse em um dos domingos às obras de
construção do Cristo Redentor. Erealmente o fez. Terminada uma das Missas, a
paupérrima senhora se dirigiu ao pároco com cinco mil e oitocentos réis que uma
testemunha da comovente cena arredondou para seis mil réis, mas o padre tentou
dissuadi-la da oferta. A velhinha, porém, não se deixou vencer e deu todo o
valor, seu e da testemunha, ao sacerdote dizendo ser o “dinheiro da pobre para
o Pai dos pobres!” Outra testemunha tirou, então, dois mil réis do bolso e
disse à humilde senhora: “Este te dou de prêmio por teu amor a Jesus; é para
tuas necessidades!” Mas a velhinha, imediatamente, passou o valor ao sacerdote
dizendo: “Pois, seu vigário, já agora são oito mil réis para o Monumento do
Cristo do Corcovado! Eu prometi que daria o que hoje recebesse de esmolas! Ainda
que a mim deem hoje um conto de réis, é tudo para o Cristo do
Corcovado...” ( Revista “Pergunte e Responderemos”, n. 536, fev. de 2007, p.
95s).
6273. Partilhar
é agradecer!
- Dízimo é agradecimento e partilha, já que tudo o que temos e recebemos vem de
Deus e a Ele pertence. Por sua Palavra, Deus nos convida a confiar nele, que é
o único Senhor de tudo; a ser-lhe agradecidos, porque Ele é a fonte de todo
bem; a colaborar com Ele na instauração de uma nova sociedade em que haja
partilha e comunhão de bens em que não haja necessitados.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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