Nº 1436 - 04/06/2014
6053. Evangelho de 4ª feira (04-06-2014) - At 20, 28-38; Sl 67; Jo 17, 11b-19-Jesus ergueu os olhos para o céu e rezou, dizendo: “Pai santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um assim como nós somos um. Quando eu estava com eles, guardava-os em teu nome, o nome que me deste. Eu os guardei e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição, para se cumprir a Escritura. Agora, eu vou para junto de ti, e digo estas coisas, estando ainda no mundo, para que eles tenham em si a minha alegria plenamente realizada. Eu lhes dei a tua palavra, mas o mundo os rejeitou, porque não são do mundo, como eu não sou do mundo. Não te peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno. Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. Consagra-os na verdade; a tua palavra é verdade. Como tu me enviaste ao mundo, assim também eu os enviei ao mundo. Eu me consagro por eles, a fim de que eles também sejam consagrados na verdade”.
Recadinho : - Você se lembra de rezar por aqueles que pertencem ao seu “mundo”: seus parentes, amigos, companheiros de luta? - Sua vida de união com Cristo é verdadeira ou é repleta de interesses? - Diante das dificuldades, você tem medo ou procura encarar a vida com espírito cristão? - Você se considera testemunha de Cristo através de seus atos? -Em tudo o que faz, você pode dizer que é Cristo que está agindo em você?
6054. A vida hoje: mais próxima e mais longe! -“Hoje vivemos num mundo que está se tornando cada vez menor, parecendo, por isso mesmo, que deveria ser mais fácil fazer-se próximo uns dos outros. Os progressos dos transportes e das tecnologias de comunicação deixam-nos mais próximo, interligando-nos sempre mais, e a globalização faz-nos mais interdependentes. Todavia, dentro da humanidade, permanecem divisões, e às vezes muito acentuadas. A nível global, vemos a distância escandalosa que existe entre o luxo dos mais ricos e a miséria dos mais pobres. Frequentemente, basta passar pelas estradas duma cidade para ver o contraste entre os que vivem nos passeios e as luzes brilhantes das lojas. Estamos já tão habituados a tudo isso que nem nos impressiona. O mundo sofre de múltiplas formas de exclusão, marginalização e pobreza, como também de conflitos para os quais convergem causas econômicas, políticas, ideológicas e, até mesmo, infelizmente, religiosas”. (Papa Francisco, 1º/junho/2014, em sua Mensagem por ocasião do 48º Dia Mundial das Comunicações Sociais)
6055. Meios de comunicação e a união familiar - “Neste mundo, os mass-media podem ajudar a sentir-nos mais próximos uns dos outros; a fazer-nos perceber um renovado sentido de unidade da família humana, que impele à solidariedade e a um compromisso sério para uma vida mais digna. Uma boa comunicação ajuda-nos a estar mais perto e a conhecer-nos melhor entre nós, a ser mais unidos. Os muros que nos dividem só podem ser superados se estivermos prontos a ouvir e a aprender uns dos outros. Precisamos harmonizar as diferenças por meio de formas de diálogo, que nos permitam crescer na compreensão e no respeito. A cultura do encontro requer que estejamos dispostos não só a dar, mas também a receber de outros. Os mass-media podem ajudar-nos nisso, especialmente nos nossos dias em que as redes da comunicação humana atingiram progressos sem precedentes. Particularmente a internet pode oferecer maiores possibilidades de encontro e de solidariedade entre todos; e isto é uma coisa boa, é um dom de Deus”. (Papa Francisco, 1º/junho/2014, em sua Mensagem por ocasião do 48º Dia Mundial das Comunicações Sociais)
6056. A conexão digital pode acabar nos isolando do nosso próximo! - “Existem aspectos problemáticos: a velocidade da informação supera a nossa capacidade de reflexão e discernimento, e não permite uma expressão equilibrada e correta de si mesmo. A variedade das opiniões expressas pode ser sentida como riqueza, mas é possível também fechar-se numa esfera de informações que correspondem apenas às nossas expectativas e às nossas ideias, ou mesmo a determinados interesses políticos e econômicos. O ambiente de comunicação pode ajudar-nos a crescer ou, pelo contrário, desorientar-nos. O desejo de conexão digital pode acabar por nos isolar do nosso próximo, de quem está mais perto de nós. Sem esquecer a pessoa que, pelas mais diversas razões, não tem acesso aos meios de comunicação social e corre o risco de ser excluído”. (Papa Francisco, 1º/junho/2014, em sua Mensagem por ocasião do 48º Dia Mundial das Comunicações Sociais)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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