N º 1460 - 28/06/2014
6151. Evangelho de sábado - Imaculado Coração de Maria (28-06-2014) -Is 61, 9-11; 1Sm 2,1.4-8; Lc 2, 41-51 - Cada ano, os pais de Jesus costumavam subir até Jerusalém para a festa da Páscoa. Quando Jesus completou doze anos, eles foram para a festa, como de costume. Acabada a festa, quando iam voltando, o menino Jesus ficou em Jerusalém e seus pais não o perceberam. Pensavam que estivesse na caravana. Depois de um dia de caminho, começaram a procurar o menino entre os parentes e conhecidos. Não o encontraram e por isso voltaram a Jerusalém para procurá-lo. Depois de três dias, encontraram-no no Templo. Estava sentado entre os doutores, escutando e perguntando. Todos que ouviam o menino estavam admirados com sua inteligência e suas respostas. Vendo-o, seus pais ficaram comovidos. E sua mãe disse: - “Meu filho, por que você fez isso conosco? Seu pai e eu, angustiados, andávamos à sua procura”. E o menino respondeu: “Por que me procuravam? Não sabiam que é preciso eu estar à disposição de meu Pai?” Mas eles não compreenderam o que lhes tinha dito. O menino desceu com eles para Nazaré e continuou obediente a eles. Sua mãe guardava fielmente essas lembranças no coração.
Recadinho: - É fácil hoje envolver os filhos nas coisas da fé? -É difícil cumprir os preceitos da Igreja? -Ocupo-me em primeiro lugar das coisas de Deus? -Consigo crescer espiritualmente? -Rezo em família? Como e quando?
6152. 28/junho: Festa de 4 beatos ucranianos, missionários redentoristas - Celebramos hoje quatro heróis que deram a vida pela Fé, beatificados por João Paulo II, no dia 27 de junho de 2001: Beato Nicolau Charnetskyi (1884-1959): Foi ordenado bispo em Roma, na igreja de Santo Afonso, em 1926. Em 1945 foi preso e torturado nos campos de concentração da Sibéria por ser considerado “agente do Vaticano”. Como primeiro bispo ucraniano redentorista, sofreu perseguição desde o início da sua atividade. Foi torturado e por várias vezes foi preso. Apesar de todo o sofrimento, o bispo sempre conseguiu encontrar uma palavra de consolo para seus colegas de prisão. No dia 2 de abril de 1959, ele faleceu. Suas últimas palavras foram uma súplica à Mãe do Perpétuo Socorro. Beato Ivan Ziatyk (1899-1952): Preso, condenado a trabalhos forçados na Sibéria, onde foi constantemente torturado, acusado de promover as ideias do Papa Romano e de divulgar a fé católica entre as nações do mundo para converter todos ao Catolicismo. O fim da Segunda Guerra Mundial foi um período terrível na história da Ucrânia, da Igreja Greco-Católica e da Província redentorista de Lviv. Todos os bispos Greco-Católicos foram presos e, na primavera de 1946, a polícia secreta soviética reuniu em Holosko os Redentoristas de Ternopil, Stanislaviv, Lviv e Zboiska e os confinou numa ala não-aquecida do convento. O P. Ivan estava entre esses, reunidos em Holosko. Ficaram lá dois anos sob constante vigilância da polícia secreta. A presença deles era controlada três ou quatro vezes por semana. Eram levados várias vezes para interrogatórios, durante os quais eram-lhes prometidos vários benefícios em troca da apostasia da fé ou da vocação religiosa. Em outubro de 1948, todos os Redentoristas que estavam em Holosko foram levados de caminhão para o convento de Univ. Beato Vasyl Velychkovskyi (1903-1973): Dedicou-se durante mais de vinte anos às missões entre o povo simples. Condenado ao fuzilamento, teve a pena comutada em prisão na Sibéria. Nomeado bispo, foi ordenado em 1963, num quarto de hotel. Durante o período da existência clandestina da Igreja Greco-Católica, não teve medo de celebrar a Liturgia diária, de pregar retiros e de ser diretor espiritual de muitos cristãos. Sofrendo gravemente do coração, foi libertado. Mudou-se então para o Canadá, onde faleceu. Seu coração se silenciou no seu corpo, mas continua a ecoar em nosso espírito. Beato Zenão Kovalyk (1903-1941): Confessor assíduo e pregador famoso, foi preso pelos comunistas em 1940 porque pregava abertamente contra os abusos do regime comunista. Zenão foi crucificado na parede da prisão e fuzilado junto com outros companheiros, em 1941. Morreu mártir, pelo testemunho da fé católica. O fato se deu do seguinte modo: As tropas alemãs entraram na cidade de Lviv e os russos, que deviam fugir, não podiam levar os presos. Decidiram, então, fuzilar a todos. E para se vingar do missionário, o pregador da palavra de Deus, crucificaram P. Zenão na parede do corredor da prisão, na presença de outros presos.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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