Vivências - De perto @ De longe

Nº 1456  -  24/06/2014

6137. Evangelho de 3ª feira -Nascimento de S. João Batista (24-06-2014)-Is 49, 1-6; Sl 138; At 13, 22-26; Lc 1, 57-66.80- Completou-se o tempo da gravidez de Isabel, e ela deu à luz um filho. Os vizinhos e parentes ouviram dizer como o Senhor tinha sido misericordioso para com Isabel e alegraram-se com ela. No oitavo dia, foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias. A mãe, porém disse: “Não! Ele vai chamar-se João”. Os outros disseram: “Não existe nenhum parente teu com esse nome!” Então fizeram sinais ao pai, perguntando como ele queria que o menino se chamasse. Zacarias pediu uma tabuinha, e escreveu: “João é o seu nome”. E todos ficaram admirados. No mesmo instante, a boca de Zacarias se abriu, sua língua se soltou, e ele começou a louvar a Deus. Todos os vizinhos ficaram com medo, e a notícia espalhou-se por toda a região montanhosa da Judeia. E todos os que ouviam a notícia ficavam pensando: “O que virá a ser este menino?” De fato, a mão do Senhor estava com ele. E o menino crescia e se fortalecia em espírito. Ele vivia nos lugares desertos, até o dia em que se apresentou publicamente a Israel.

Recadinho: - João Batista é a “voz no deserto!” Você tem muitas oportunidades de ser a voz de Deus no contexto em que vive? -Você cumpre com amor as tarefas que Deus lhe dá? -Tem consciência de que Deus está presente nas tribulações de sua vida? -Você procura levar sempre a Boa Nova do Evangelho? -Em que ambientes atua?

6138. O alimento do Senhor é diferente dos outros! - “Se olharmos à nossa volta, percebemos que há tantas ofertas de alimentos que não são do Senhor e que, aparentemente, satisfazem mais. Alguns são nutridos pelo dinheiro, outros com sucesso e a vaidade, outros com poder e orgulho. Mas a comida que nos alimenta e que realmente nos satisfaz é apenas aquela que o Senhor nos dá! O alimento que o Senhor nos oferece é diferente dos outros, e talvez ele não pareça tão saboroso como os alimentos que nos oferece o mundo. Por isso, sonhamos com outras refeições, como os judeus no deserto, que lamentavam pela carne e as cebolas que comiam no Egito, mas eles se esqueceram de que as refeições eram feitas na mesa da escravidão. Eles, nos momentos de tentação, tinham memória, mas uma memória doente, uma memória seletiva. Cada um, hoje em dia, pode perguntar-se: e eu? Onde gostaria de comer? Em qual mesa eu quero me alimentar? Na mesa do Senhor? Ou sonho em comer alimentos saborosos, mas na escravidão? Qual é a minha memória? Aquela que o Senhor me salva, ou aquela do alho e das cebolas da escravidão? Com qual memória sacio a minha alma?” (Papa Francisco, 19/junho/2014, em Corpus Christi)

6139. Brasileiro P. Leo Pessini é eleito Superior Geral dos Camilianos - No dia 18 de junho de 2014, em Ariccia, perto de Roma, o Capítulo Geral Extraordinário da Ordem dos Ministros dos Enfermos (Camilianos) elegeu o P. Leo Pessini como Superior Geral. P. Leo no momento ocupava o cargo de superior da Província Camiliana Brasileira. Nasceu em 14 de maio de 1955, em Santa Catarina, e foi ordenado sacerdote em 1980. Formou-se em Filosofia na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo (SP), e Teologia na Pontifícia Universidade Salesiana, em Roma. Especializou-se em Educação Clínica Pastoral, Teologia Moral e Bioética. P. Leo é vice-reitor do centro Universitário São Camilo, em São Paulo, e presidente do Camillian Organization, que reúne 56 hospitais brasileiros. É diretor editorial de duas revistas científicas e possui várias publicações sobre temas de Bioética, Pastoral da Saúde e Humanização das Curas. Segundo o tema escolhido para esse capítulo "A revitalização da Ordem no IV Centenário da morte de São Camilo", o novo Superior Geral terá a grande tarefa de ajudar a família camiliana a fazer renascer o entusiasmo e a alegria de servir os doentes e pobres, como fizeram durante esses quatro séculos de vida.

6140. Acolher migrantes: opção ou obrigação? - Atualmente há no Brasil mais de 2 milhões de imigrantes, índice considerado baixo em relação à população brasileira. O fluxo migratório provém de inúmeros e diversificados países, como Bangladesh, Senegal, República Democrática do Congo, Gana, Síria, Guiné-Bissau, Paquistão, Nigéria, Mali e principalmente do Haiti. Nos últimos 4 anos, desde o terremoto de janeiro de 2010, entraram no Brasil cerca de 35 mil haitianos. A porta de entrada para esses migrantes é diversificada, assim como sua meta final. Muitos fixam-se em São Paulo.

Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR