Nº 1445 - 13/06/2014
6092. Evangelho de 6ª feira (13-06-2014) - Sto. Antônio de Pádua -1Rs 19, 9a.11-16; Sl 26; Mt 5, 27-32 - Jesus disse aos seus discípulos: Ouvistes o que foi dito: “Não cometerás adultério”. Eu, porém, vos digo: Todo aquele que olhar para uma mulher, com o desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela no seu coração. Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado, arranca-o e joga-o para longe de ti. De fato, é melhor perder um de teus membros, do que todo o teu corpo ser jogado no inferno. Se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a e joga-a para longe de ti! De fato, é melhor perder um dos teus membros, do que todo o teu corpo ir para o inferno. Foi dito também: “ Quem se divorciar de sua mulher, dê-lhe uma certidão de divórcio”. Eu, porém, vos digo: Todo aquele que se divorcia de sua mulher, a não ser por motivo de união irregular, faz com que ela se torne adúltera; e quem se casa com a mulher divorciada comete adultério.
Recadinho: - Todos nós pecamos! Com as mãos, com nossos olhares de cobiça não só de pessoas, mas de coisas! O que tem a dizer sobre isso? -Como e quando pecados com nossos atos? -E o que dizer de nossas omissões? -Estou atento com minhas palavras? Tenho consciência de que uma palavra mal dita pode destruir muita coisa? -Você procura manter a palavra dada? -Dá bom testemunho sobre o Matrimônio cristão? Será que os casais se preocupam em crescer verdadeiramente no amor recíproco?
6093. Papa Francisco é estudo de caso na Harvard Business School - Na linguagem empresarial "CEO" é a figura dirigente ou presidente da instituição também conhecido como "Managing Director". Devido à importância deste papel na empresa, é compreensível que as escolas de negócios dediquem estudos àqueles que, no mundo empresarial, são figuras de sucesso. Nessa direção, em 07 de maio de 2014, a revista “The Economist” indicou o Papa Francisco como “um estudo de caso para a "Harvard Business School". A proposta faz uma analogia da Igreja como "a mais antiga multinacional do mundo". “The Economist” destaca mais do que o sucesso mundial de Jorge Mario Bergoglio, o êxito alcançado em pouco tempo. A partir de uma suposta crise da Igreja, recorda os obstáculos que Papa Francisco gradualmente superou, ressaltando seu esforço para buscar novamente os “clientes" que se afastaram. O artigo coloca em evidência a popularidade do Papa Francisco: nos Estados Unidos, um país bastante crítico, o Papa tem 85% de aprovação. E afirma que a Igreja tem uma visibilidade positiva cada vez maior e melhor a nível mundial. Neste contexto questiona: como um septuagenário argentino conseguiu tudo isso? “The Economist” aponta três princípios de gestão. O primeiro princípio é descrito como lição clássica: se concentrar na própria missão! Francisco assim o fez, colocou os pobres novamente ao centro. Essa abordagem, segundo a revista, fez com que menos força fosse gasta em questões secundárias. Além disso, permite alcançar os "mercados emergentes”, fazendo referência aos países com economias emergentes, onde o crescimento do catolicismo pode ser maior. Como segundo fator, fala-se de um reposicionamento da marca! Neste ponto “The Economist” reconhece que o Papa "continua a apoiar o ensino tradicional sobre o aborto e o casamento gay, mas menos censurador". Por fim, como terceiro elemento: o processo de reestruturação! Neste último aspecto cita as várias comissões constituídas pelo Papa Francisco. A identificação dos princípios deixa em suspenso se, eventualmente, as medidas terão êxito ou serão mantidas. Mas uma das revistas mais lidas no âmbito diplomático e de negócios dedicar um estudo ao Papa Francisco, a partir da perspectiva empresarial, não passa despercebido. A Igreja não é uma empresa, mas, considerando que é apenas uma analogia, resulta válido, e para os entendidos, útil.
6094. Venezuela: a Igreja recuperou sua Universidade - No dia 06 de maio de 2014, o ministro da Educação da Venezuela, Ricardo Menéndez, nomeou o P. Carlos Boully reitor da Universidade Católica de Santa Rosa. Várias vezes a Conferência dos bispos da Venezuela pediu a devolução da universidade. Até o Papa Francisco pediu ao presidente Nicolás Maduro, quando foi recebido em audiência no Vaticano no ano passado. A Universidade foi fundada em 1999, com a transformação das instalações de um seminário. Desde 2004, porém, existia a controvérsia porque o ex-reitor e ex-padre Martin Zapata tinha modificado os estatutos da fundação que administra a universidade, conseguindo controlar a universidade até sua morte em 2012.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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