N º 1434 - 02/06/2014
6043. Evangelho de 2ª feira (02-06-2014) - Ss. Marcelino e Pedro - At 19, 1-8; Sl 67; Jo 16, 29-33- Os discípulos disseram a Jesus: “Eis, agora falas claramente e não usas mais figuras. Agora sabemos que conheces tudo e que não precisas que alguém te interrogue. Por isto cremos que vieste da parte de Deus”. Jesus respondeu: “Credes agora? Eis que vem a hora - e já chegou - em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis só. Mas eu não estou só; o Pai está comigo. Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em mim. No mundo, tereis tribulações. Mas, tende coragem! Eu venci o mundo!”
Recadinho: -Acontece às vezes de se sentir só na vida? -Consegue buscar forças em Deus? -Tem consciência de que vida sem tribulação não existe? -Consegue viver em paz em meio a angústias e sofrimentos? -Sabe estar próximo dos que sofrem?
6044. As crianças são um sinal - “O Menino Jesus, nascido em Belém, é o “sinal” dado por Deus a quem esperava a salvação, e permanece para sempre o sinal da ternura de Deus e da sua presença no mundo. O Anjo disse aos pastores: “Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino...”. Também hoje as crianças são um sinal. Sinal de esperança, sinal de vida, mas também sinal de “diagnóstico” para compreender o estado de saúde duma família, duma sociedade, do mundo inteiro. Quando as crianças são acolhidas, amadas, protegidas, tuteladas, a família é sadia, a sociedade melhora, o mundo é mais
humano. Pensemos na obra que realiza o Instituto“ Effathá Paulo VI ” a favor das crianças surdas-mudas palestinenses: é um sinal concreto da bondade de Deus. É um sinal concreto de que a sociedade melhora!” (Papa Francisco, 25/maio/2014, na Missa na Praça da Natividade, em Belém, Palestina)
6045. As crianças precisam ser acolhidas e defendidas, desde o ventre materno! -“Hoje Deus repete também a nós, homens e mulheres do século XXI: “Isto vos servirá de sinal”, procurai o menino...O Menino de Belém é frágil, como todos os recém-nascidos. Não sabe falar e, no entanto, é a Palavra que Se fez carne e veio para mudar o coração e a vida dos homens. Aquele Menino, como qualquer criança, é frágil e precisa ser ajudado e protegido. Também hoje as crianças precisam ser acolhidas e defendidas, desde o ventre materno. Infelizmente, neste mundo que desenvolveu as tecnologias mais sofisticadas, ainda há tantas crianças em condições desumanas, que vivem à margem da sociedade, nas periferias das grandes cidades ou nas zonas rurais. Ainda hoje há tantas crianças exploradas, maltratadas, escravizadas, vítimas de violência e de tráficos ilícitos. Demasiadas são hoje as crianças exiladas, refugiadas, por vezes afundadas nos mares, especialmente nas águas do Mediterrâneo. De tudo isto nos envergonhamos hoje diante de Deus, Deus que Se fez Menino!” (Papa Francisco, 25/maio/2014, na Missa,em Belém, Palestina)
6046. Nós e as crianças! - “Quem somos nós diante de Jesus Menino? Quem somos nós diante das crianças de hoje? Somos como Maria e José que acolhem Jesus e cuidam d`Ele com amor maternal e paternal? Ou somos como Herodes, que quer eliminá-Lo? Somos como os pastores, que se apressam a adorá-Lo prostrando-se diante d`Ele e oferecendo-Lhe os seus presentes humildes? Ou então ficamos indiferentes? Por acaso limitamo-nos à retórica e ao pietismo, sendo pessoas que exploram as imagens das crianças pobres para fins de lucro? Somos capazes de permanecer junto delas, de “perder tempo” com elas? Sabemos ouvi-las, defendê-las, rezar por elas e com elas? Ou negligenciamo-las, preferindo ocupar-nos dos nossos interesses?” (Papa Francisco, 25/maio/2014, na Missa na Praça da Natividade, em Belém, Palestina)
6047. Cada criança que nasce... - “Isto vos servirá de sinal”: encontrareis um menino. O Menino Jesus nasceu em Belém. Cada criança que nasce e cresce em qualquer parte do mundo é sinal de diagnóstico, que nos permite verificar o estado de saúde da nossa família, da nossa comunidade, da nossa nação. Deste diagnóstico, franco e honesto, pode brotar um novo estilo de vida, onde as relações deixem de ser de conflito, de opressão, de consumismo, para serem relações de fraternidade, de perdão e reconciliação, de partilha e de amor. Ó Maria, Mãe de Jesus, Vós que acolhestes, ensinai-nos a acolher; Vós que adorastes, ensinai-nos a adorar; Vós que acompanhastes, ensinai-nos a acompanhar. Amém!” (Papa Francisco, 25/maio/2014, na Missa na Praça da Natividade, em Belém, Palestina)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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