Nº 1420 - 19/05/2014
5986. Evangelho de 2ª feira (19-05-2014) - At 14, 5-18; Sl 113B; Jo 14, 21-26 - Jesus disse a seus discípulos: “Quem acolheu os meus mandamentos e os observa, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele”. Judas - não o Iscariotes - disse-lhe: “Senhor, como se explica que te manifestarás a nós e não ao mundo?” Jesus respondeu-lhe: “Se alguém me ama, guardará minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. Quem não me ama não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou. Isso é o que vos disse enquanto estava convosco. Mas o Defensor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito”.
Recadinho: - Você acha que é difícil viver o cristianismo? Por quê? - Você tem devoção ao Espírito Santo? - Busca sempre a Luz do Espírito para agir bem? - Seu coração é templo do Espírito Santo?
5987. Coréia do Norte prendeu 100 por "atividades religiosas" - No dia 9 de abril de 2014, foi divulgado que o governo da Coréia do Norte prendeu cerca de 100 moradores da capital Pyongyang por presumíveis “contatos ilegais com grupos religiosos na China”. A medida foi tomada para “manter alto o clima de medo e impedir toda forma de contatos que possam colocar em perigo a estabilidade do governo”. O regime de Kim Jong-un quer atingir o mais possível “aqueles que se aproximam das religiões, fazendo deles “um exemplo para todos os outros”. Um morador de Pyongyang, anônimo por motivos de segurança, afirmou que “o governo já havia condenado cerca de 30 pessoas a trabalhos forçados nos meses passados, por envolvimento em atividades religiosas, e agora quer seguir neste caminho”. Todos os presos tinham ido à China e teriam “estreitas relações” com as igrejas protestantes locais que ajudam os refugiados e os norte-coreanos de maneira geral. Segundo a lei local, ainda que a liberdade religiosa seja garantida pela Constituição, mesmo se na prática não existe, “é proibido contatar membros de grupos religiosos estrangeiros, pois querem desestabilizar o governo de Pyongyang”.
Já faz tempo que o governo norte-coreano faz campanha contra qualquer forma de religiosidade. Muitos têm medo de encontrar parentes na China e serem acusados de envolvimento com grupos religiosos. Na Coréia do Norte é permitido somente o culto do líder Kim Jong-il e de seu falecido pai, Kim Il-sung. O regime sempre tentou dificultar a presença religiosa, em particular de budistas e cristãos, e impõe aos fiéis o registro em organizações controladas pelo “Partido”. São frequentes as perseguições brutais e violentas contra os fiéis não inscritos e contra aqueles que desenvolvem atividades missionárias. Desde que foi instaurado o regime comunista em 1953, mais de 300 mil cristãos desapareceram. Não há sacerdotes nem religiosas e tudo indica que foram mortos na perseguição.
5988. Prêmio `Pax Christi International` 2014 para Serviço Jesuíta para Refugiados - O Prêmio para a Paz, da Pax Christi International 2014, foi designado ao ´Serviço Jesuíta para os Refugiados`(Jesuit Refugee Service Syria), em reconhecimento pela dedicação na ajuda aos sírios, desde o início da guerra, em 2011. A entrega do Prêmio será no dia 8 de junho de 2014, em Sarajevo, na Bósnia-Herzegovina. Criado em 1988, o Prêmio é financiado pelo Fundo para a Paz Cardeal Bernardus Alfrink e honra as pessoas e as organizações que trabalham para a paz, a justiça e a não-violência em diversas partes do mundo. “No Oriente Médio e no norte da África, o Serviço Jesuíta para os Refugiados começou os trabalhos em 2008, em resposta ao grande número de refugiados iraquianos em fuga do conflito no seu país, frisou uma nota da Instituição. Depois começaram as violências na Síria, a partir de 2011, onde o Serviço se dedicou fundamentalmente ao serviço médico e às atividades educativas, de modo a contribuir para que se possa chegar à reconciliação e à coexistência pacífica entre as pessoas de diversos ambientes sociais, econômicos e religiosos”, explicou uma nota dos jesuítas. Atualmente, a ajuda de emergência do Serviço dos Jesuítas aos Refugiados inclui a distribuição de alimentos, kits de higiene e ajuda para encontrar abrigo. Há também um serviço de apoio psicossocial e educativo, oferecido a 9.800 crianças e mulheres. No total, mais de 300 mil pessoas recebem a ajuda do ´Serviço dos Jesuítas para os Refugiados`em Damasco, Homs, Aleppo e ao longo da zona costeira. As várias equipes do Serviço são formadas por pessoas de diversas religiões, de voluntários do país, mas também internacionais, que trabalham juntos, sem distinção.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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