N º 1402 - 01/05/2014
5915. Evangelho de 5ª feira (01-05-2014) - S. José Operário - Gn 1, 26 -2, 3 (ou Cl 3, 14- 15.17.23 - 24); Sl 89; Mt 13, 54 - 58 - Dirigindo-se para a sua terra, Jesus ensinava na sinagoga, de modo que ficavam admirados. E diziam: “De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres? Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? E suas irmãs não moram conosco? Então de onde lhe vem tudo isso? E ficaram escandalizados por causa dele. Jesus, porém, disse: “Um profeta só não é estimado em sua própria pátria e em sua família!” E Jesus não fez ali muitos milagres, porque eles não tinham fé.
Recadinho: - Acontecem muitos milagres em minha vida? - Sei agradecer a Deus tanto bem que recebo, apesar das cruzes e dores? - Meus projetos de vida coincidem com aqueles que Deus me apresenta? - Peço a Deus que aumente minha fé? - Reconheço que também através das pessoas simples e humildes Deus tem sempre muito a me dizer?
5916. Seminário Internacional Carajás 30 anos - De 5 a 9 de maio de 2014, com o tema “Resistências e mobilizações frente a projetos de desenvolvimento na Amazônia”, será realizado o “1º Seminário Internacional Carajás 30 anos”. O objetivo é avaliar criticamente os 30 anos do Programa Grande Carajás. A iniciativa é do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, da Universidade Federal do Pará. A programação do evento contará com apresentações orais, mesas redondas e grupos de trabalhos, tendo como público alvo professores, pesquisadores, estudantes universitários, lideranças comunitárias e membros de povos indígenas e populações tradicionais. Na Amazônia Oriental há várias resistências e mobilizações de diferentes grupos sociais contra o Programa Grande Carajás, desde povos indígenas, grupos camponeses, grupos quilombolas e populações extrativistas, que lutam pela
garantia de direitos territoriais e por um projeto de desenvolvimento territorial, que não acabe com os seus modos de vida. Uma das intenções desse seminário é fazer um levantamento e um inventário dessas formas de resistência. A reserva mineral de Carajás foi descoberta em 1962 e o Programa Grande Carajás foi instituído pelo governo da ditadura, em 1980, e existiu oficialmente até 1991, mas continua tendo desdobramentos e interferindo muito fortemente na organização social, na economia e no modo de vida dos povos e comunidades locais da Amazônia Oriental, por ser uma região rica em ferro de alto teor, ouro, estanho, bauxita, manganês, níquel, cobre e minérios raros. A vida útil do tamanho da reserva do Grande Carajás é estimada em cerca de 500 anos.
5917. Tradições no Vaticano - No dia 13 de abril de 2014, Domingo de Ramos, mais uma vez se colocou em prática a tradição das folhas novas brancas de palmeira trançadas, chamadas de “parmureli”. Seguindo uma antiga tradição, estes trabalhos artesanais com valor religioso e também ornamental, cerca de três mil, foram enviados das cidades de San Remo e de Bordighera, região da Ligúria, na Itália, e foram usadas na celebração do Vaticano. A “parmurelu” entregue ao Papa Francisco foi entrelaçada com três folhas de palmeira unidas, simbolizando a Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. A obra foi confeccionada na Cooperativa “Il cammino”. A tradição nasceu de um episódio ocorrido em 10 de setembro de 1586, na Praça São Pedro, no momento em que foi levantado o obelisco egípcio de 26 metros de altura, pesando 350 toneladas, tendo como protagonista o Capitão Benedetto Bresca, de San Remo. Dada a complexidade da operação, o Papa Sisto V havia ordenado o silêncio absoluto dos trabalhadores. Ao observar que as cordas que levantavam o obelisco estavam por se romper, Bresca, conhecedor da técnica para evitar o acidente e transgredindo a ordem, gritou: “Aiga ae corde" (água nas cordas). As cordas são então molhadas e a operação é completada sem problemas. Sisto V, agradecido, ofereceu a ele a escolha de uma compensação. Bresca pediu o privilégio de ter a honra de ser o fornecedor oficial das palmas pascais ao Papa. A operação de entrelaçar as folhas mais novas e brancas da palmeira é realizada normalmente num núcleo familiar e, assim, a técnica é repassada de pai para filho, de geração em geração. A tradição foi interrompida nos anos 70, quando coube às monjas camaldulenses a missão de trançar as folhas novas das palmeiras para as igrejas de Roma. Numa iniciativa do Centro de Estudos e Pesquisa das Palmas, da Cooperativa Social “Il Cammino” e da Prefeitura de San Remo, a antiga tradição foi retomada em 2003, permanecendo até os dias atuais.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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