N º 1382 - 11/04/2014
5835. Evangelho de 6ª feira (11-04-2014) - Sto. Estanislau - Jr 20, 10-13; Sl 17; Jo 10, 31-42 - Naquele tempo, os judeus pegaram pedras para apedrejar Jesus. E ele lhes disse: “Por ordem do Pai, mostrei-vos muitas obras boas. Por qual delas me quereis apedrejar?” Os judeus responderam: “Não queremos te apedrejar por causa das obras boas, mas por causa de blasfêmia, porque sendo apenas um homem, tu te fazes Deus!” Jesus disse: “Acaso não está escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: vós sois deuses’? Ora, ninguém pode anular a Escritura: se a Lei chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a palavra de Deus, por que então me acusais de blasfêmia, quando eu digo que sou Filho de Deus, eu a quem o Pai consagrou e enviou ao mundo? Se não faço as obras do meu Pai, não acrediteis em mim. Mas, se eu as faço, mesmo que não queirais acreditar em mim, acreditai nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai”. Outra vez procuravam prender Jesus, mas ele escapou das mãos deles. Jesus passou para o outro lado do Jordão e foi para o lugar onde, antes, João tinha batizado. E permaneceu ali. Muitos foram ter com ele, e diziam: “João não realizou nenhum sinal, mas tudo o que ele disse a respeito deste homem, é verdade”. E muitos, ali, acreditaram nele.
Recadinho: - Num sentido bem amplo, quem é santo? - Qual a imagem de Jesus que mais lhe agrada: manso, bom, misericordioso, severo... - Você tem alguma imagem de Jesus com você, em seu local de trabalho, em sua casa... - Já aconteceu de você não ter tido coragem de demonstrar publicamente sua fé?
- Jesus é “Deus conosco”. Você pode dizer que ele está de fato sempre presente em você?
5836. Sistema prisional brasileiro é a pior forma de escravidão! - De 20 a 23 de março de 2014, em Brasília, realizou-se um encontro dos responsáveis pela Pastoral Carcerária Nacional. Dele resultou uma nota da Pastoral manifestando “urgentes preocupações com a situação do sistema prisional brasileiro, a exemplo do que se tem enfrentado no estado do Maranhão”. Segundo a Pastoral Carcerária, existe uma clara política de encarceramento em massa em todos os Estados do país: “Estar numa prisão significa descer ao inferno, ser tratado da forma mais desumana possível e, no limite, perder a vida. A prática violenta e criminosa adotada pelo Estado brasileiro, por meio do encarceramento em massa, sobretudo da população mais pobre, faz do nosso sistema prisional a pior forma de escravidão dos tempos atuais. Os agentes da Pastoral reivindicam uma política de desencarceramento massivo e de abertura do cárcere à sociedade, “denunciando o papel central do estado nas violações dos direitos das pessoas presas e nas diversas formas de violência delas decorrentes”.
5837. Cidade mais violenta do Brasil rezou pela Paz! - No dia 27 de março de 2014, realizou-se em Maceió (AL) o tradicional dia em que todos os homens e mulheres que acreditam e promovem a Cultura de Paz são convidados a se encontrarem e trabalharem pela paz, considerando que Maceió é a 5ª cidade mais violenta do Mundo e a 1ª do Brasil. Já desde 2007, quando a violência despontava de forma avassaladora nas ruas da capital alagoana, surgiu a Missa da Paz, no dia da festa da Padroeira. Normalmente, na última quinta-feira de março, o arcebispo convoca as paróquias de um Setor ou Área pastoral que compõem a Arquidiocese de Maceió para rezar pela Paz e trazer os nomes das pessoas vitimadas pela violência, de modo que as famílias encontrem o alento da Igreja e as autoridades competentes tenham conhecimento destes números e promovam meios que reduzam tais índices. De acordo com Dom Antônio Muniz Fernandes, “a intenção da Missa é fortalecer a Cultura de Paz em nossa cidade. Queremos que Maceió se torne uma cidade de Paz, como em décadas passadas, onde os jovens não sejam mais assassinados, não haja mais corrupção, e as políticas públicas de combate à violência sejam eficientes e eficazes”.
5838. Paz e alegria: este é o ar da Igreja! - “O sinal da presença de Deus é este, como disse o Senhor: ‘Velhos e velhas se sentarão nas praças de Jerusalém, cada um com sua bengala na mão por sua longevidade. E as praças da cidade estarão repletas de meninos e meninas brincando. Brincadeira nos faz pensar em alegria: é a alegria do Senhor. E esses idosos, sentados com a bengala na mão, tranquilos, nos fazem pensar na paz. Paz e alegria: este é o ar da Igreja!” (Papa Francisco, 30/setembro/2013)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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