CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA NA VOZ DO PADRE VITOR COELHO CSsR

Ó MARIA SANTÍSSIMA, PELOS MÉRITOS DO SENHOR JESUS CRISTO QUE EM VOSSA IMAGEM MILAGROSA DE APARECIDA ESPALHAIS INÚMEROS BENEFÍCIOS SOBRE O BRASIL, EU, EMBORA INDIGNO DE PERTENCER AO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS, MAS DESEJANDO PARTICIPAR DOS BENEFÍCIOS DA VOSSA MISERICÓRDIA, PROSTRADO A VOSSOS PÉS, CONSAGRO-VOS O ENTENDIMENTO, PARA QUE SEMPRE PENSE NO AMOR QUE MERECEIS. CONSAGRO-VOS A LÍNGUA, PARA QUE SEMPRE VOS LOUVE E PROPAGUE A VOSSA DEVOÇÃO.CONSAGRO-VOS O CORAÇÃO, PARA QUE, DEPOIS DE DEUS, VOS AME SOBRE TODAS AS COUSAS.RECEBEI-NOS, Ó RAINHA INCOMPARÁVEL, QUE NOSSO CRISTO CRUCIFICADO DEU-NOS POR MÃE, NO DITOSO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS. ACOLHEI-NOS DEBAIXO DA VOSSA PROTEÇÃO. SOCORREI-NOS EM NOSSAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS E TEMPORAIS E, SOBRETUDO, NA HORA DA NOSSA MORTE. ABENÇOAI-NOS Ó MÃE CELESTIAL, E COM VOSSA PODEROSA INTERCESSÃO FORTALECEI-NOS EM NOSSA FRAQUEZA, A FIM DE QUE, SERVINDO-VOS FIELMENTE NESTA VIDA, POSSAMOS LOUVAR-VOS, AMAR-VOS E RENDER-VOS GRAÇAS NO CÉU, POR TODA A ETERNIDADE. ASSIM SEJA! ...PELA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL, A BÊNÇÃO DE DEUS ONIPOTENTE, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, DESÇA SOBRE VÓS E PERMANEÇA SEMPRE.AMÉM!

ATUALIZAÇÃO



Em breve atualizaremos essa página.
Por enquanto, para acompanhar as atividades da UNESER, acesse nosso site: www.uneser.com.br

Agradecidos
PRÓXIMOS EVENTOS (Todos estão convidados)


II ENESER VIRTUAL
Dias 23, 24 e 25 de julho de 2021

II ERESER SACRAMENTO
Dias 28 e29de agosto de 2021






SOM NO BLOG

QUANDO QUISER ASSISTIR ALGUM VÍDEO DO BLOG, VÁ ATÉ À "RÁDIO UNESER INTERATIVA" (caixa à direita do blog) E CLIQUE NO BOTÃO DE PAUSA (II).
APÓS ASSISTIR O VÍDEO, CLIQUE NO MESMO BOTÃO (PLAY) PARA CONTINUAR OUVINDO A RÁDIO.

13 de abril de 2014

A Palavra de Deus na Vida - Homilia

DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO - HOMILIA

Evangelho: Mateus 27,11-54


JOSÉ ANTONIO PAGOLA

COMPROMETER A VIDA
Estamos tão familiarizados com a cruz do Calvário que não nos causa mais impressão alguma. O costume a domestica e “rebaixa” tudo. Talvez, esta semana de tão profundo significado para aqueles que têm fé, seja uma boa ocasião para recordar aspectos demasiado esquecidos de Jesus Crucificado.
Iniciemos por dizer que Jesus não morreu de morte natural. Sua morte não foi a extinção esperada de sua vida biológica. Mataram Jesus violentamente.
Não morreu, tampouco, vítima de um acidente casual nem fortuito, mas executado depois de um processo solene levado a cabo pelas forças religiosas e civis mais influentes daquela sociedade.
Sua morte foi consequência da reação que provocou com sua atuação livre, fraterna e solidária com os mais pobres e abandonados daquela sociedade.
Isso quer dizer que não se pode viver o evangelho impunemente. Não se pode construir o reino de Deus, que é reino de fraternidade, liberdade e justiça, sem provocar a rejeição e a perseguição daqueles aos quais não interessa mudança alguma. Impossível a solidariedade com os indefesos sem sofrer a reação dos poderosos.
Jesus se comprometeu a viver o amor ao homem até o final. E, justamente por isso, viu sua vida comprometida. Seu compromisso por criar uma sociedade mais justa e humana foi tão concreto e sério que até sua própria vida ficou comprometida.
E, no entanto, Jesus não foi um guerrilheiro nem um líder político nem um fanático religioso. Mas um homem no qual se encarnou e se fez realidade o amor ilimitado de Deus a todos os seus filhos.
Por isso, agora sabemos quais são as forças que se sentem ameaçadas quando o amor verdadeiro penetra numa sociedade, e como reagem violentamente tratando de suprimir e sufocar a atuação daqueles que buscam uma fraternidade mais justa e livre.
O evangelho sempre será perseguido por aqueles que colocam a segurança e a ordem legal acima da fraternidade e da justiça (farisaísmo).
O reino de Deus sempre se verá obstaculizado por toda força política que se entenda, a si mesma, como poder absoluto (Pilatos). A mensagem do amor será rejeitada em sua raiz por toda religião na qual Deus não seja Pai de todos (sacerdotes judeus).
O seguimento a Jesus conduz, sempre, à cruz. Implica disponibilidade para sofrer o conflito, a polêmica, a perseguição e, até, a morte.
Porém a ressurreição de Jesus nos revelará que este é o caminho de salvação e nos recordará algo que, tampouco hoje, devemos esquecer: não se salva o homem matando-o, mas morrendo por ele.

NADA PÔDE DETÊ-LO
Segundo uma ideia bem difusa entre o povo judeu, o destino que espera o profeta é a incompreensão, a rejeição e, em muitos casos, a morte. Provavelmente, Jesus contou, desde muito cedo, com a possibilidade de um final violento.
Jesus não foi um suicida nem buscava o martírio. Nunca quis o sofrimento nem para ele nem para ninguém. Dedicou sua vida a combater o sofrimento na enfermidade, nas injustiças, na marginalização ou na desesperança. Viveu dedicado a “buscar o reino de Deus e sua justiça”: esse mundo mais digno e feliz para todos, que busca seu Pai.
Se aceita a perseguição e o martírio é por fidelidade a esse projeto de Deus que não quer ver sofrer a seus filhos e filhas. Por isso, não pede pela morte, mas, tampouco, recua diante dela. Não foge diante das ameaças nem modifica ou suaviza a sua mensagem.
Teria sido fácil para ele evitar a execução. Bastaria ter se calado e não insistir no que poderia irritar o templo ou o palácio do prefeito romano. Não o fez. Seguiu seu caminho. Preferiu ser executado antes que trair sua consciência e ser infiel ao projeto de Deus, seu Pai.
Aprendeu a viver num clima de insegurança, conflitos e acusações. Dia após dia, foi reafirmando sua missão e continuou anunciando, com clareza, a sua mensagem. Atreveu-se a difundi-la não somente nas aldeias distantes da Galileia, mas nas perigosas proximidades do templo. Nada o deteve.

Morrerá fiel a Deus em quem sempre confiou. Continuará acolhendo a todos, inclusive os pecadores e indesejáveis. Se acabarem rejeitando-0, morrerá como um “excluído”, porém confirmará, com sua morte, o que foi sua vida inteira: confiança total num Deus que não rejeita nem exclui ninguém de seu perdão. 

Prosseguirá buscando o reino de Deus e sua justiça, identificando-se com os mais pobres e desprezados. Se um dia o executarem no suplício da cruz, reservado para escravos, morrerá como o mais pobre e desprezado, porém com sua morte selará para sempre sua fé num Deus que deseja a salvação do ser humano de tudo aquilo que o escraviza.
Os seguidores de Jesus descobrem o Mistério último da realidade, encarnado em seu amor e entrega extrema ao ser humano. No amor desse crucificado está o próprio Deus identificado com todos os que sofrem, gritando contra todas as injustiças e perdoando os algozes de todos os tempos. Neste Deus se pode crer ou não crer, porém não é possível escarnecer dele. Nele confiam os cristãos. Nada o deterá em seu empenho de salvar os seus filhos.
Traduzido do espanhol por Telmo José Amaral de Figueiredo.
Fonte: MUSICALITURGICA.COM – Homilías de José A. Pagola

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por comentar. Sua participação é muito importante para nós. Deixe seu e-mail para podermos lhe contatar.