Nº 1349 - 09/03/2014
5715. Evangelho de domingo 1º Quaresma - (09-03-2014) - Gn 2, 7-9; 3, 1-7; Sl 50; Rm 5, 12-19 (breve: 05, 12.17-19); Mt 4, 1-11 - Jesus foi levado ao deserto pelo Espírito para ser tentado pelo demônio. Quando já tinha jejuado quarenta dias e quarenta noites, sentiu fome. E o tentador aproximou-se e disse: - Se és o Filho de Deus, ordena que estas pedras se transformem em pães. Mas Jesus respondeu: - Está escrito: "Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus". Então o demônio conduziu-o à Cidade Santa e, colocando-o no ponto mais alto do templo, disse-lhe: - Se és o Filho de Deus, joga-te daqui de cima, porque está escrito: "Ele deu ordens a seus anjos a teu respeito, e eles te levarão nas mãos, para que não firas o pé nalguma pedra". Jesus lhe disse: - Está escrito também: "Não tentarás o Senhor, teu Deus". Em seguida, o demônio conduziu-o a um monte muito alto e, mostrando-lhe todos os reinos do mundo com sua glória, disse-lhe: - Tudo isso te darei, se, prostrado, me adorares. Então Jesus lhe disse: - Afasta-te, Satanás! Porque está escrito: "Tu adorarás o Senhor teu Deus e só a ele servirás". Então o demônio o deixou. Os anjos se aproximaram e o serviram.
Recadinho: - Você se prepara bem para as missões que tem a desempenhar? - Quem é Jesus para você? - A tentação de uma vida cômoda e fácil perturba sua caminhada? - Você procura se alimentar sempre da palavra de Deus? - Sua vida é um serviço constante ao próximo? Dê algum exemplo.
5716 . Quaresma - miséria é não viver como filhos de Deus - “A pobreza de Cristo é a maior riqueza: Jesus é rico de confiança ilimitada em Deus Pai, confiando-Se a Ele em todo o momento, procurando sempre e apenas a sua vontade e a sua glória. É rico como o é uma criança que se sente amada e ama os seus pais, não duvidando um momento sequer do seu amor e da sua ternura. A riqueza de Jesus é Ele ser o Filho: a sua relação única com o Pai é a prerrogativa soberana deste Messias pobre. Quando Jesus nos convida a tomar sobre nós o seu “jugo suave” (cf. Mt 11, 30), convida-nos a enriquecer-nos com esta sua “rica pobreza” e “pobre riqueza”, a partilhar com Ele o seu Espírito filial e fraterno, a tornar-nos filhos no Filho, irmãos no Irmão Primogênito (cf. Rm 8, 29). Foi dito que a única verdadeira tristeza é não ser santo (Léon Bloy). Poder-se-ia dizer também que só há uma verdadeira miséria: é não viver como filhos de Deus e irmãos de Cristo! ” (Papa Francisco, Mensagem para a Quaresma de 2014)
5717. Devemos ir além do nosso quintal! - “O apelo profético constitui um desafio para todos nós, sem exclusão, e nos recorda que a conversão não se traduz em formas exteriores ou em propósitos vagos, mas envolve e transforma toda a existência a partir do centro da pessoa, da consciência. Somos convidados a tomar um caminho no qual, desafiando a rotina, nos esforcemos para abrir os olhos e os ouvidos mas, sobretudo, o coração, para irmos além do nosso quintal! Vivemos num mundo sempre mais artificial, numa cultura do “fazer”, do “útil”, onde, sem nos darmos conta, excluímos Deus do nosso horizonte. A Quaresma nos chama a “despertar-nos”, a recordar-nos que somos criaturas, que não somos Deus". (Papa Francisco, 05/março/2014)
5718. É importante abrir-se a Deus e aos irmãos! - “Em relação aos outros, corremos o risco de fechar-nos, de esquecê-los. Somente quando as dificuldades e os sofrimentos dos nossos irmãos nos interpelam, somente então podemos iniciar o nosso caminho de conversão rumo à Páscoa. É um itinerário que compreende a cruz e a renúncia. O Evangelho (Mt 6, 1-6.16-18) indica os elementos deste caminho espiritual: a oração, o jejum e a esmola. Todos os três comportam a necessidade de não nos deixarmos dominar pelas coisas que parecem: o que conta não é a aparência. O valor da vida não depende da aprovação dos outros ou do sucesso, mas do que temos dentro!" (Papa Francisco, 05/março/2014)
5719. Oração, força na pobreza e nos sofrimentos - "A oração é a força do cristão e de toda pessoa que crê. Na fraqueza e na fragilidade da nossa vida, podemos dirigir-nos a Deus com confiança de filhos e entrar em comunhão com Ele. Diante de tantas feridas que nos fazem mal e que nos poderiam endurecer o coração, somos chamados a mergulhar-nos no mar da oração, que é o mar do amor sem limites de Deus, para saborear a sua ternura. A Quaresma é tempo de oração, de uma oração mais intensa, mais assídua, capaz de assumir as necessidades dos irmãos, de interceder diante de Deus por tantas situações de pobreza e de sofrimento”. (Papa Francisco, 05/março/2014)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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