Nº 1346 06/03/2014
5701. Evangelho de 5ª feira (06-03-2014) - Dt 30, 15-20; Sl 1; Lc 9, 22-25 - Disse Jesus aos seus discípulos: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”. Depois Jesus disse a todos: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará. Com efeito, de que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro, se se perde e se destrói a si mesmo?”
Recadinho: - Jesus é claro ao questionar-nos: Que adianta ganhar o mundo inteiro? - Para que serve tanta ganância na busca dos bens deste mundo se não tiverem um fim social? - Renunciar! Tomar a cruz! Que experiência tenho de cruzes em minha vida? - Aceito minhas cruzes espelhando-me na caminhada do crucificado? - Faço com que a fé me sustente ao carregar as cruzes da vida?
5702. Quaresma - O amor abate os muros e as distâncias - “A encarnação de Deus é um grande mistério. Mas, a razão de tudo isso, é o amor divino: um amor que é graça, generosidade, desejo de proximidade, não hesitando em doar-Se e sacrificar-Se pelas suas amadas criaturas. A caridade, o amor, é partilhar, em tudo, a sorte do amado. O amor torna semelhante, cria igualdade, abate os muros e as distâncias. Foi o que Deus fez conosco. Na realidade, Jesus “trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana, amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-Se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado” (Conc. Ecum. Vat. II, Const. past. Gaudium et spes, 22). (Papa Francisco, em sua Mensagem para a Quaresma de 2014)
5703. Na Escócia agência católica de adoções não precisa entregar crianças a casais do mesmo sexo - No dia 05 de fevereiro de 2014, o Arcebispo de Glasgow (Escócia), Dom Philip Tartaglia, expressou sua gratidão pela “sábia decisão” da corte de apelações do país que sentenciou a favor de uma agência católica de adoções que poderá assim continuar com o seu serviço, de acordo com seus princípios, e não entregar crianças em adoção a casais do mesmo sexo. A pequena agência realiza um bom trabalho para a comunidade em geral. A agência ajuda a transformar a vida de algumas das crianças mais vulneráveis da sociedade e teria sido uma grande pena se a tivessem obrigado a fechar as portas”, observou Dom Philip. Quase todas as agências católicas de adoção no Reino Unido se viram forçadas a fechar ou a romper a sua filiação com a Igreja e com seus patrocinadores devido à interpretação estrita das leis contra a “discriminação”. Um porta-voz da Sociedade Saint Margaret de Cuidado das Crianças e da Família se manifestou: “Estamos muito contentes e aliviados porque se levantou a ameaça que tínhamos sobre nós. Nosso único desejo é continuar com o trabalho, que as autoridades reconhecem, e colocar as crianças que precisam de uma família com pais que as amem”. Desde que a agência foi fundada, em 1955, colocou centenas de bebês e crianças em situações difíceis com pais adotivos católicos com o requisito de que estejam casados pelo menos por dois anos. O bom trabalho que fazem pelas crianças foi inclusive homenageado com prêmios nacionais e recebe o apoio de centenas de famílias adotivas e membros da comunidade.
5704. Religiosos no Brasil conclamam: “Junte-se a nós. Jogue a Favor da Vida!” - No dia 12 de fevereiro de 2014, a Conferência dos Religiosos e Religiosas do Brasil lançou a campanha contra o tráfico de pessoas promovida pela Rede “Um Grito pela Vida”, a ser realizada antes e durante a Copa do Mundo de 2014. Pautada na análise de situações anteriores, tais como a Copa do Mundo na Alemanha e na África do Sul, e observando os modos como as organizações da sociedade civil atestaram o aumento da exploração sexual no tempo relativo aos eventos, a campanha atua contra esse tipo de exploração, abrindo reflexões abrangentes que convidam ao debate. A campanha será divulgada internacionalmente na América Latina e na Europa. Contará com a divulgação dos Disque Denúncia e articulação com os conselhos tutelares, órgãos de segurança, núcleos de enfrentamento ao tráfico de pessoas, centros de direitos humanos, pastorais e organismos para garantir os espaços de atendimento, acolhida e encaminhamento das denúncias.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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