Nº 1351 - 11/03/2014
5724. Evangelho de 3ª feira (11-03-2014) - Is 55, 10 - 11; Sl 33; Mt 6, 7-15 - Jesus disse aos seus discípulos: “Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras. Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais. Vós deveis rezar assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. Mas, se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós cometestes”.
Recadinho: - Conheço a palavra perdão? - Ela faz parte de minha vida? - Rezo o Pai Nosso? - Com que frequência? - Será que notei a grande “arapuca” que Jesus criou para nós aos nos ensinar a rezar o Pai Nosso? Estou de acordo que Deus me perdoe... assim como eu perdoo?!
5725. Quaresma e a miséria material - “À imitação do nosso Mestre, nós, cristãos, somos chamados a ver as misérias dos irmãos, a tocá-las, a ocupar-nos delas e a trabalhar concretamente para as aliviar. A “miséria” não coincide com a pobreza; a miséria é a pobreza sem confiança, sem solidariedade, sem esperança. Podemos distinguir três tipos de miséria: a miséria material, a miséria moral e a miséria espiritual. A miséria material é a que habitualmente designamos por pobreza e atinge todos aqueles que vivem numa condição indigna da pessoa humana: privados dos direitos fundamentais e dos bens de primeira necessidade como o alimento, a água, as condições higiênicas, o trabalho, a possibilidade de progresso e de crescimento cultural. Perante esta miséria, a Igreja oferece o seu serviço, a sua “diakonia”, para ir ao encontro das necessidades e curar estas chagas que deturpam o rosto da humanidade. Nos pobres e nos últimos, vemos o rosto de Cristo; amando e ajudando os pobres, amamos e servimos Cristo”. (Papa Francisco, em sua Mensagem para a Quaresma de 2014)
5726. Retiro do Papa e membros da Cúria Romana - Na Quaresma, de 09 a 14 de março de 2014, estão em retiro o Papa Francisco e a Cúria Romana, na Casa do Divino Mestre, dos Paulinos, na localidade de Ariccia, às margens do lago Albano, a 40 km de Roma. O tema é “A Purificação do Coração”, e as meditações são apresentadas por um pároco do clero de Roma, P. Ângelo De Donatis, da Igreja São Marcos Evangelista. No dia 9, às 16h, o grupo de 80 pessoas partiu de ônibus rumo a Ariccia. A viagem durou 45 minutos. Já no final da tarde, foram rezadas as Vésperas, houve uma meditação inicial e adoração eucarística. Nos dias de retiro o programa começa com missa às 7h30. Até o dia 14, o Papa, os cardeais, bispos e colaboradores têm meditações duas vezes por dia. Todos os anos, o Papa faz um retiro espiritual nesta época, sendo essa a primeira vez que o Papa faz o retiro fora do Vaticano. Uma cama simples, uma escrivaninha e, obviamente, sem TV: assim é o quarto onde Francisco está hospedado no retiro. Antes, os Exercícios Espirituais se realizavam no Palácio Apostólico e se dirigiam especificamente ao Papa. Os membros da Cúria participavam, pela manhã ou à tarde, mas não necessariamente de modo contínuo.
5727. Como entender um retiro - Como explica Santo Inácio de Loyola, “entende-se por Exercícios Espirituais qualquer modo de examinar a consciência, meditar, contemplar, orar vocal ou mentalmente e realizar outras atividades espirituais”. A metodologia “será ainda mais aproveitada quanto mais se apartar dos amigos e conhecidos e de qualquer preocupação terrena, mudando-se, por exemplo, da casa e tomando outra casa, habitando o mais secretamente que puder; participando da missa e oração, sem temor de que os
conhecidos lhe sejam causa de impedimento”. O santo espanhol afirma que, desta separação, seguem-se três proveitos principais: O primeiro é que, ao apartar-se de amigos e conhecidos, assim como de negócios, pode-se melhor servir e adorar a Deus. O segundo é que, estando assim apartado, e não tendo o espírito repartido por muitas coisas, pode-se dedicar todo o cuidado numa só coisa, como servir ao Criador. O terceiro é que, quanto mais a nossa alma se acha só e apartada, tanto mais apta se torna para se aproximar e se unir ao Criador. E quanto mais assim se une, mais se dispõe para receber graças e dons”.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar. Sua participação é muito importante para nós. Deixe seu e-mail para podermos lhe contatar.