Nº 1318 06/02/2014
5591. Evangelho de 5ª feira (06-02-2014) - S. Paulo Miki e companheiros mártires - 1Rs 2, 1-4.10-12;1Cr 29; Mc 6, 7-13 - Jesus chamou os doze, e começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos impuros. Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura. Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas. E Jesus disse ainda: “Quando entrardes numa casa, ficai ali até vossa partida. Se em algum lugar não vos receberem, nem quiserem vos escutar, quando sairdes, sacudi a poeira dos pés, como testemunho contra eles”. Então os doze partiram e pregaram que todos se convertessem. Expulsavam muitos demônios e curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo.
Recadinho: - Sei agradecer a Deus que me faz sentir a realização pessoal por um bom testemunho de vida? - Sou disponível e fraterno na justa partilha de bens? - Que lugar ocupam as coisas supérfluas em minha vida? - Quando e como anuncio o Evangelho de Cristo? - É fácil servir de apoio àqueles que têm uma missão mais envolvente no campo da evangelização?
5592. Belo exemplo de convivência entre religiões! - Agora, no final de janeiro de 2014, chegou da Albânia notícias sobre tolerância e coexistência entre religiões: No povoado de Derven, em Krujua (reduto nacionalista durante as invasões otomanas), quinze famílias de fé muçulmana ajudaram, com dinheiro e trabalho voluntário, a reconstruir uma igreja católica dedicada a São Nicolau. Trata-se da terceira reconstrução da igreja, que já foi destruída na Segunda Guerra Mundial e durante o regime comunista. Embora a Albânia ainda esteja se recuperando de uma história conturbada e ainda marcada por muitos problemas, ela é capaz de surpreender positivamente! A convivência entre religiões não é uma miragem! Os moradores do povoado estão assombrados com o impacto que o gesto deles despertou na mídia. Declararam aos repórteres que agiram dessa maneira porque estão habituados a viver em harmonia, sem dar peso às diferenças religiosas. Durante a cerimônia de inauguração da nova igreja, esteve presente o bispo auxiliar de Tirana, dom George Frendo, que apertou a mão de cada representante da comunidade muçulmana local e lhes agradeceu pessoalmente. “Pensei que haveria aqui umas vinte pessoas”, disse o bispo, surpreso ao ver tanta gente. “Mas estou feliz por ver tantas crianças, porque S. Nicolau é o santo padroeiro delas!” O bispo também afirmou que o trabalho feito em conjunto reforça ainda mais a convivência religiosa na Albânia. Pashk Cypi, prefeito local, também se manifestou: "A comunidade católica é muito grata por este gesto de solidariedade e de fraternidade, um gesto que deixa orgulhosos não só os cidadãos de Derven, mas toda a Albânia, que, mais uma vez, mostra que a convivência entre as religiões não é uma miragem".
Vaso Pasha, um dos poetas do Renascimento albanês, glorificou de forma nacionalista essa peculiaridade do país, escrevendo no final do século XIX: "A religião dos albaneses é a albanesidade". Após a queda do regime totalitário, em 1991, foi abolida a proibição das práticas religiosas, permitindo gradualmente que a religião voltasse a desempenhar um papel público na sociedade albanesa. A reconstrução de igrejas e mesquitas foi, e ainda é, o símbolo tangível desse novo caminho empreendido pela Albânia.
5593. Seminário Nacional sobre Formação Presbiteral - “Presbíteros segundo o coração de Jesus para o mundo de hoje” foi o tema do 2º Seminário Nacional sobre Formação Presbiteral, promovido pela Comissão dos Bispos para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada e pela Organização de Seminários e Institutos Filosófico-Teológicos do Brasil, que se realizou na cidade de Aparecida (SP) de 20 a 25 de janeiro de 2014. Cerca de 232 pessoas, entre reitores de seminários, seminaristas, diretores de institutos, professores, psicólogos, padres, bispos e religiosos(as) participaram do evento. Um trecho da mensagem final do Seminário destaca a vocação ao ministério ordenado como um dom, pois, sua origem “não está em nós mesmos”, mas no “encontro com a Pessoa de Jesus e seu projeto”, bem como uma tarefa, pois, “cada um é convocado a fazer crescer e frutificar o dom recebido na comunhão do presbitério”.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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