Nº 1317 - 05/02/2014
5586. Evangelho de 4ª feira (05-02-2014) - Sta. Águeda - 2Sm 24, 2.9 - 17; Sl 31; Mc 6, 1-6 - Jesus foi a Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam. Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: “De onde recebeu ele tudo isto? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos? Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?” E ficaram escandalizados por causa dele. Jesus lhes dizia: “Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares”. E ali não pôde fazer milagre algum. Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. E admirou-se com a falta de fé deles. Jesus percorria os povoados das redondezas, ensinando.
Recadinho: - O que é necessário para ter fé? - Procuramos aprender de nosso próximo? - Encontramos muitos que se julgam autossuficientes demais crendo só em si mesmos? - Valorizamos os dons dos outros? - Damos valor a nossos familiares?
5587. Memória das Vítimas do Holocausto - No dia 27 de janeiro de 2014, o mundo celebrou mais um Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) porque, nessa data, em 1945, o maior campo de concentração nazista, Auschwitz-Birkenau, na Polônia, foi libertado pelas tropas soviéticas. Cerca de seis milhões de judeus, além de integrantes de outras minorias, como ciganos e homossexuais, morreram assassinados pelos nazistas, durante a Segunda Guerra. Os seis milhões de judeus vítimas do Holocausto não eram soldados, mas homens, mulheres e crianças que foram arrancados de suas casas e assassinados.
5588. Memória das Vítimas do Holocausto com concerto “Violinos da Esperança” - No dia 27 de janeiro de 2014, data da Memória das Vítimas do Holocausto, o Papa Francisco não se preocupou com discursos oficiais, nem mensagens particulares, mas simplesmente enviou uma carta pessoal, escrita de próprio punho, em espanhol, para seu amigo de sempre, o rabino de Buenos Aires (Argentina), Abbraham Skorka. A carta foi lida aos participantes do concerto “Violinos da Esperança”, realizado no Parque da Música, em Roma.
5589. Memória das Vítimas do Holocausto - lágrimas deixaram marcas na alma e no corpo dos povos - “Que todos os participantes do concerto “Violinos da Esperança”, realizado no Parque da Música, em Roma, para recordar as vítimas do Holocausto, se identifiquem com essas lágrimas históricas, que hoje chegam até nós através dos violinos, e sintam o forte desejo de se comprometer para que nunca mais se repitam tais horrores, que são uma vergonha para a humanidade. Indo além das melodias de Vivaldi, Beethoven e de outros grandes compositores, o que importa é que o coração de cada um dos presentes sinta que, por trás do som da música, vive o som silencioso das lágrimas históricas, lágrimas que deixam marcas na alma e no corpo dos povos". (Papa Francisco, 27/janeiro/2014)
5590. Memória das Vítimas do Holocausto - ao som de instrumentos que sobreviveram! - O título do concerto de 27 de janeiro de 2014 foi “Violinos da Esperança”, em alusão aos doze violinos e um violoncelo que sobreviveram ao Holocausto. Reencontrados e restaurados pelo “Luthier Israelense Amnon Weinstein”, foram apresentados pela primeira vez na Itália. Entre os instrumentos, o público teve a oportunidade de ouvir as notas tristes de um violino que acompanhava os deportados nas câmaras de gás de Auschwitz, um violino jogado de um trem a caminho dos campos de concentração, que foi recolhido e guardado por um operário francês, e os violinos de músicos judeus que saíram da Alemanha em 1936 para formar a Orquestra Filarmônica da Palestina, posteriormente de Israel, a qual foi intensamente desejada por Toscanini e por Huberman como meio para salvá-los da deportação. Os organizadores do concerto frisaram que o violino é um "instrumento errante, que seguia os judeus em suas peregrinações, mesmo nas mais extremas, de fuga e de morte". Na noite “Violinos da Esperança”, os violinos foram tocados por músicos representantes das três religiões monoteístas. Uma decisão significativa, destinada a enfatizar "o poder que a música tem de unir, apesar de todas as fronteiras, e de dar esperança mesmo nas mais terríveis provações".
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar. Sua participação é muito importante para nós. Deixe seu e-mail para podermos lhe contatar.