Nº 1340 28/ 02/ 2014
5675. Evangelho de 6ª feira (28-02-2014) - Tg 5, 9-12; Sl 102; Mc 10, 1-12 - Jesus foi para o território da Judeia, do outro lado do rio Jordão. As multidões se reuniram de novo em torno de Jesus. E ele, como de costume, as ensinava. Alguns fariseus se aproximaram de Jesus. Para pô-lo à prova, perguntaram se era permitido ao homem divorciar-se de sua mulher. Jesus perguntou: “O que Moisés vos ordenou?” Os fariseus responderam: “Moisés permitiu escrever uma certidão de divórcio e despedi-la”. Jesus então disse: “Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos escreveu este mandamento. No entanto, desde o começo da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e os dois serão uma só carne. Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!” Em casa, os discípulos fizeram, novamente, perguntas sobre o mesmo assunto. Jesus respondeu: “Quem se divorciar de sua mulher e casar com outra, cometerá adultério contra a primeira. E se a mulher se divorciar de seu marido e casar com outro, cometerá adultério”.
Recadinho: - Nos tempos de hoje, que lugar ocupar o casamento religioso na vida de um casal? - Você se casa para que o outro faça você feliz ou se casa em primeiro lugar para fazer o outro feliz? - O que se espera no casamento, servir ou ser servido? - A prática da religião é essencial em seu lar? - Falando do matrimônio, Jesus queria denunciar uma injustiça cometida contra as mulheres, procurando prevenir seus discípulos para que não fossem injustos. A Lei mosaica previa o caso de sucessivos repúdios da mulher. Portanto, ela ficava sob a tutela do marido e dependia de seu humor. Bastava um pequeno deslize, ou algo que desagradasse o marido, para ser repudiada. Quem ama compreende, se sacrifica, acolhendo e perdoando, mas lutando por um mundo melhor. Não tem que ser assim?
5676. Cardeal Damasceno Assis na presidência do Sínodo - No dia 21 de fevereiro de 2014, o Papa Francisco nomeou o Arcebispo de Aparecida e Presidente da Conferência dos Bispos do Brasil, Cardeal Raymundo Damasceno Assis, para a presidência do Sínodo Extraordinário dos Bispos sobre a Família que se realizará, no Vaticano, de 5 a 19 de outubro de 2014. Os outros dois membros da presidência, nomeados pelo Papa, são: o Arcebispo de Paris, Cardeal André Vingt-Trois, e o Arcebispo de Manila, Cardeal Luis Antonio Tagle. Os três cardeais irão presidir o Sínodo sobre a Família que abordará o tema "Os desafios pastorais sobre a Família no contexto da evangelização".
5677. O Colégio dos Cardeais - Com o Consistório do dia 22 de fevereiro de 2014, em que o Papa Francisco criou 19 novos cardeais, o Colégio Cardinalício fica composto por 218 Cardeais (dos quais 10 são brasileiros). Caso surja uma eleição de Papa, deles, 122 são eleitores e 96 não eleitores.
5678. Paz e união! - “A Igreja precisa de nós também como homens de paz, precisa que façamos a paz com as nossas obras, os nossos desejos, as nossas orações. Fazer a paz! Artesão da paz! Por isso invocamos a paz e a reconciliação para os povos que, nestes tempos, vivem provados pela violência e a guerra. Caminhemos juntos atrás do Senhor e deixemo-nos cada vez mais convocar por Ele, no meio do povo fiel, da Santa Mãe Igreja”. (Papa Francisco, dirigindo-se aos novos cardeais no Consistório de 22/fevereiro/2013)
5679. Ministra pede ajuda da Igreja para combater a violência e melhorar sistema prisional - No dia 21 de fevereiro de 2014, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, se reuniu em Belo Horizonte (MG) com o arcebispo dom Walmor Oliveira de Azevedo e representantes das pastorais sociais, sacerdotes e autoridades do sistema judiciário. A Ministra foi em busca de ajuda para desenvolver um trabalho de combate à violência e promover melhorias no sistema prisional, destacando a força da Igreja “que alcança lugares distantes e regiões carentes de autoridades instituídas pelo Estado”. Além disso, a Ministra apontou a importância do trabalho dos agentes de pastoral, dos sacerdotes e religiosos no combate à violência e na promoção de melhorias no sistema prisional. “Em Minas Gerais são 53.000 presos. No Brasil, a população carcerária é de meio milhão de detentos e a contribuição da Igreja é fundamental para que o sistema cumpra seu efetivo papel de promover a ressocialização”, destacou a Ministra. Durante a reunião, os participantes apresentaram e refletiram sobre propostas. Os resultados estarão em um documento que pautará as ações futuras.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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