Nº 1332 20/02/2014
5643. Evangelho de 5ª feira (20-02-2014) - Tg 2, 1-9; Sl 33; Mc 8, 27-33 - Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesaréia de Filipe. No caminho perguntou aos discípulos: “Quem dizem os homens que eu sou?” Eles responderam: “Alguns dizem que tu és João Batista; outros que és Elias; outros, ainda, que és um dos profetas”. Então ele perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “Tu és o Messias”. Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito. Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, devia ser morto, e ressuscitar depois de três dias. Ele dizia isso abertamente. Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. Jesus voltou-se, olhou para os discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: “Vai para longe de mim, Satanás!” Tu não pensas como Deus e sim como os homens”.
Recadinho: - Quem é Jesus para você? - Esforça-se realmente para seguir seus ensinamentos? - Procura se informar sobre os ensinamentos da Igreja? - Serve a Deus presente nos irmãos? - Quais os melhores momentos para me encontrar com Deus, estar com Ele?
5644. Bispos da Bélgica e a eutanásia de crianças - No dia 22 de janeiro de 2014, em Grimbergen, os bispos da Bélgica se reuniram para uma conferência com especialistas nas áreas jurídica, médica e bioética. Mas, no dia 14 de fevereiro de 2014, o parlamento belga estendeu a eutanásia a crianças e jovens! “Por que legislar sobre um assunto tão delicado”, indagam os bispos, “quando se sabe que, na Holanda, essa lei existe desde 2006 e praticamente nem foi aplicada?" A primeira reflexão é sobre a proibição de matar, que está na base de qualquer sociedade civilizada. O perigo é grande porque, tendo aberto a eutanásia para menores, corre-se o risco de estender o suicídio às pessoas com deficiências, com doenças mentais e às pessoas que se dizem “cansadas de viver”. A lei que autoriza a eutanásia de crianças na Holanda, em Luxemburgo e, agora, na Bélgica, pode distorcer o sentido da vida humana e favorecer desvios em que a dignidade das pessoas só é reconhecida no caso dos não doentes e de quem não está em posição de fraqueza. O segundo problema diz respeito às mudanças na prática médica associadas com os avanços na área da saúde. Assim, quando a medicina não encontrar soluções técnicas, ela tenderá a direcionar o foco para a eutanásia. Os médicos e profissionais da saúde, chocados, se perguntam qual é o seu papel entre os extremos do tratamento agressivo e da renúncia aos cuidados com a eutanásia. A terceira questão diz respeito à passagem para a outra vida. Os bispos indagam: "Pode-se morrer de forma serena, respeitando-se a dignidade da vida humana?"
5645. Menina de 4 anos suplica ao Rei da Bélgica bloquear a lei da eutanásia para crianças - Aprovada agora na Bélgica, no dia 14 de fevereiro de 2014, a lei que permite a eutanásia em crianças, Jéssica Saba, de 4 anos e residente em Lachine, Quebec, Canadá, pediu ao Rei da Bélgica que não assine a legislação, “pelo bem das crianças”. Jéssica nasceu em Montreal, Canadá, em maio de 2009, com uma má formação cardíaca severa: uma válvula completamente bloqueada e um ventrículo pouco desenvolvido. Ela teria sobrevivido somente por algumas horas ou alguns dias se não tivesse sido submetida a uma série de intervenções cardíacas realizadas no Montreal's Children's Hospital. Seu ventrículo pouco formado começou a desenvolver-se de fora gradual. Se Jéssica tivesse nascido em um país onde a eutanásia pediátrica fosse permitida, poderia ter sido uma candidata para a eutanásia. Milhões de crianças nascem todos os anos afetadas por más-formações congênitas severas. Assim como Jéssica, muitas delas poderiam ser candidatas à eutanásia. O doutor Paul Saba, psiquiatra de Lachine, Quebec, e pai de Jéssica, fez uma solicitação pessoal para o Rei para que não assine a lei que amplia a eutanásia às crianças na Bélgica. Explicou que a eutanásia começou na Bélgica para as pessoas que padeciam de algum problema físico e agora se ampliou a todos os que sofrem doenças mentais. Começou com os adultos e agora vai se ampliar para as crianças. A mãe de Jéssica, Marisa, compartilha a luta e a alegria de Jéssica e adverte que a lei da eutanásia pediátrica poderia levar os pais de crianças doentes ou deficientes a “abandoná-las muito rápido". O que os pais e os filhos precisam é estar rodeados de amor e apoio à vida, não à eutanásia.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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