Nº 1304 23/01/2014
5532. Evangelho de 5ª feira (23-01-2014) - 1Sm 18, 6-9.19, 1-7; Sl 56; Mc 3, 7-12 - Jesus se retirou para a beira do mar, junto com seus discípulos. Muita gente da Galileia o seguia. E também muita gente da Judéia, de Jerusalém, da Idumeia, do outro lado do Jordão, dos territórios de Tiro e Sidônia, foi até Jesus, porque tinham ouvido falar de tudo o que ele fazia. Então Jesus pediu aos discípulos que lhe providenciassem uma barca, por causa da multidão, para que não o comprimisse. Com efeito, Jesus tinha curado muitas pessoas, e todos os que sofriam de algum mal jogavam-se sobre ele para tocá-lo. Vendo Jesus, os espíritos maus caíam a seus pés, gritando: “Tu és o Filho de Deus!” Mas Jesus ordenava severamente para não dizerem quem ele era.
Recadinho: - Procuramos viver de modo simples e humilde como Jesus? - Vale a pena? - Buscamos o Jesus que nos cura e liberta? - Nosso coração está sempre disponível para a ação da Graça? - Pedimos a força de Deus para vencer as dificuldades da vida?
5533. 100º Dia Mundial dedicado aos Migrantes e Refugiados - No dia 19 de janeiro de 2014, pelo centésimo ano foi celebrado o Dia Mundial dos Migrantes e Refugiados, instituído em 1914 pelo Papa Bento XV, na deflagração da I Guerra Mundial. A edição 2014 traz a premente mensagem do Papa Francisco, com o tema: "Os migrantes e refugiados: rumo a um mundo melhor!" Os refugiados e os migrantes são um exército em contínuo caminho: hoje são mais de 45 milhões de refugiados e 230 milhões de migrantes! Em sua mensagem para este Dia, o Papa Francisco pede que se possa construir um mundo melhor para estas pessoas, onde esperança, respeito e acolhimento contrastem a "rejeição, a discriminação, os tráficos da exploração, da dor e da morte". O Papa solicita ao mundo criar condições de vida dignas para todos, pede que se passe "de uma cultura do descarte a uma cultura do encontro". Trata-se de uma mensagem fundamental que, porém, “dá trabalho para chegar aos ouvidos das sociedades dos países ricos, porto de chegada para refugiados e migrantes, na realidade, muitas vezes países causadores das graves desigualdades e conflitos que produzem os êxodos”.
5534. Canadá: querem proibir símbolos religiosos em ambientes públicos - Em novembro de 2013, no governo do Canadá, liderado pelo “Parti Québequois”, foi apresentado e está sendo debatido no Parlamento da Província de Québec um projeto que pretende proibir símbolos religiosos, inclusive a cruz cristã, em todos os ambientes públicos, em nome da laicidade. Para Dom Gérald Lacroix, Arcebispo de Québec, recentemente nomeado cardeal, trata-se de uma “medida excessiva, pois a liberdade de manifestar a nossa fé em ambiente reservado e em público é um direito reconhecido pela nossa Carta dos direitos e das liberdades”. Também o presidente dos Bispos católicos da Província canadense de Québec, Dom Pierre-André Fournier, manifestou seu duro juízo sobre este projeto de lei. Para ele, proibir os símbolos religiosos é o mesmo que negar uma parte importante do patrimônio nacional, em nome de um “ateísmo oficial”. Preocupações foram também manifestadas pela comunidade hebraica local.
5535. Juiz argentino: "Não à remoção do crucifixo da sala dos tribunais" - No início de janeiro de 2014, respondendo a uma campanha lançada pela “Associação Pensamento Penal” em favor da remoção dos símbolos religiosos das salas dos tribunais argentinos, afirmou categórico o juiz argentino Luis Maria Rizzi: “Não quero remover o crucifixo porque sou católico e porque este é o símbolo da piedade de Deus!” Em carta enviada a Mario Juliano, Presidente da “Associação Pensamento Penal”, o juiz Rizzi reiterou que não dará qualquer disposição para que os crucifixos sejam removidos, porque “respeito a cruz e uma pessoa inocente, a mais inocente dos condenados à morte, e que é o símbolo da fé e de identidade da maior parte do nosso povo!” Frisou ainda: “A cruz não ofende nem discrimina ninguém, crentes ou não, pois é um símbolo de piedade e de misericórdia, testemunha que quem trabalha sob sua proteção é uma pessoa que teme a Deus e por isto é imparcial e age segundo a justiça”. E insistiu com as entidades que apoiam a campanha: “A liberdade religiosa que vocês defendem interessa de perto também a quem quer perto de si a Cruz e é uma liberdade que não obriga a removê-la ou ocultá-la. Cristo não nos abandonará, mesmo se o repudiarmos e removermos a sua cruz”.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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