Nº 1310 29/01/2014
5558. Evangelho de 4ª feira (29-01-2014) - 2Sm 7, 4-17; Sl 88; Mc 4, 1-20 - Jesus começou a ensinar de novo às margens do mar da Galileia. Uma multidão muito grande se reuniu em volta dele, de modo que Jesus entrou numa barca e se sentou, enquanto a multidão permanecia junto às margens, na praia. Jesus ensinava-lhes muitas coisas em parábolas. E, em seu ensinamento, dizia-lhes: “Escutai! O semeador saiu a semear. Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; vieram os pássaros e a comeram. Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; brotou logo, porque a terra não era profunda, mas quando saiu o sol, ela foi queimada; e, como não tinha raiz, secou. Outra parte caiu no meio dos
espinhos; os espinhos cresceram, a sufocaram, e ela não deu fruto. Outra parte caiu em terra boa e deu fruto, que foi crescendo e aumentando, chegando a render trinta, sessenta e até cem por um”. E Jesus dizia: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”. Quando ficou sozinho, os que estavam com ele, junto com os Doze, perguntaram sobre as parábolas. Jesus lhes disse: “A vós, foi dado o mistério do Reino de Deus; para os que estão fora, tudo acontece em parábolas, para que olhem mas não enxerguem, escutem mas não compreendam, para que não se convertam e não sejam perdoados”. E lhes disse: “Vós não compreendeis esta parábola? Então, como compreendereis todas as outras parábolas? O semeador semeia a Palavra. Os que estão à beira do caminho são aqueles nos quais a Palavra foi semeada; logo que a escutam, chega Satanás e tira a Palavra que neles foi semeada. Do
mesmo modo, os que receberam a semente em terreno pedregoso, são aqueles que ouvem a Palavra e logo a recebem com alegria, mas não têm raiz em si mesmo, são inconstantes; quando chega uma tribulação ou perseguição, por causa da Palavra, logo desistem. Outros recebem a semente entre os espinhos: são aqueles que ouvem a Palavra; mas quando surgem as preocupações do mundo, a ilusão da riqueza e todos os outros desejos, sufocam a Palavra, e ela não produz fruto. Por fim, aqueles que recebem a semente em terreno bom são os que ouvem a Palavra, a recebem e dão fruto; um dá trinta, outro sessenta e outro cem por um”.
Recadinho: - Você semeia a Palavra de Deus? Como? - Semeia mais com sua palavra ou com seus exemplos? - Seu coração é um bom terreno para que a Palavra de Deus frutifique? - Quando alguém é terreno pedregoso? - O que fazem os espinhos? E a terra boa?
5559. Roubada uma relíquia com sangue de João Paulo II - De 25 para 26 de janeiro de 2014, foi roubada do pequeno santuário de S. Pedro em Ienca (perto de L'Aquila), na Itália, um dos 3 frascos com sangue de João Paulo II e uma cruz. A área montanhosa onde se encontra o pequeno santuário era muito querida por Wojtyla que costumava ir ao Gran Sasso para passear, estar em meditação e também esquiar. Muitas vezes ia ao pequeno santuário, em visita oficial ou também em segredo. Em lembrança destas visitas, em 2011 o cardeal Stanislaw Dziwisz doou as relíquias para a igrejinha. Quem descobriu o furto foi o pároco José Obama. Há somente três relíquias no mundo com o sangue de Wojtyla. Sem dúvida, o roubo repropõe a questão das medidas de segurança da igrejinha que, depois de um período de fechamento aos fieis, de dia muitas vezes está aberta ao culto.
5560. Juízes eclesiásticos: cuidadores da ovelha ferida! - No dia 24 de janeiro de 2014, o Papa Francisco teve seu primeiro encontro com os que trabalham no chamado “Tribunal da Rota Romana”. Trata-se do poder judiciário da Igreja Católica. Lembrou o Papa que o juiz eclesiástico tem que ter “a maturidade humana que se manifesta na serenidade de juízo e no desapego de pontos de vista pessoais", tendo "a capacidade de submergir-se na mentalidade e nas aspirações legítimas da comunidade em que desempenha o seu serviço". Lembrou também que a atividade de um juiz é guiada pela necessidade de "proteger a verdade, o respeito pela lei, sem esquecer a delicadeza e a humanidade próprias do pastor de almas". Um terceiro ponto é essencial: "Do juiz, denominado por ele como “servidor da justiça”, se pede não apenas uma competência demonstrada, mas também espírito de serviço genuíno", que o leve a "tratar e julgar as condições dos fiéis que com confiança se dirigem a ele, imitando o Bom Pastor que cuida da ovelha ferida". Francisco insistiu ainda que o juiz é "animado pela caridade pastoral, a caridade que Deus derramou em nossos corações mediante o Espírito Santo que nos foi dado" e é, por conseguinte, pastor! Pastor que encontra "por trás de cada prática, de cada posição, de cada causa, pessoas que esperam justiça".
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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