Nº 1277 - 27/12/2013
5417. Evangelho de 6ª feira (27-12-2013) - S. João Evangelista - 1Jo 1, 1-4; Sl 96; Jo 20, 2-8 - No primeiro dia da semana, Maria Madalena saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram”. Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu e acreditou.
Recadinho: - João e Pedro descobrem que o corpo de Jesus não está mais no túmulo. João viu o túmulo vazio e, como num “estalo”, acreditou na Ressurreição. Eles deviam estar confusos com a ausência de Jesus. Tenho às vezes uma sensação de que Deus me abandonou? - O que faço diante de tais situações? - Procuro me instruir através dos Evangelhos para ter sempre em mente o verdadeiro sentido da vida? - Tenho consciência de que quanto mais me ocupo das coisas de Deus mais me aumentam suas bênçãos e graças? - Testemunho minha fé com atos?
5418. Polônia: permanecem os crucifixos! - Este mês de dezembro de 2013 será marcante para a Polônia. O Tribunal de Varsóvia (Polônia) rejeitou uma proposta apresentada por um grupo político que visava eliminar o crucifixo da Sala do Parlamento polonês, por ser um “elemento religioso”. O Crucifixo foi colocado no Parlamento por iniciativa de um grupo de deputados crentes como mostra do fim do comunismo e do retorno aos valores católicos ao país. “Ainda que a Cruz seja um símbolo religioso, não se pode ignorar sua importância como símbolo de identidade nacional e da cultura polonesa”, alegou o Tribunal de Varsóvia, estabelecendo que o crucifixo permanecerá na Sala do Parlamento polonês, pois sua presença “não viola nenhuma lei” e porque este é um símbolo da identidade do país. A decisão colocará um ponto final ao procedimento iniciado em 2011 pelo Movimento Político Liberal Palikot. O Movimento, no entanto, anunciou que levará o caso para a Corte da Europa dos Direitos Humanos, insistindo que a presença do crucifixo "viola os direitos de liberdade de consciência e religião". A magistratura polonesa decretou que, dentro do âmbito da identidade nacional, o crucifixo prevalece como símbolo histórico-cultural, já que mais de 90% da população do país é católica. Segundo pesquisa, dentre as organizações comunitárias, a religião, e em especial a Fé Católica, é “um dos fatores que mais unem a grande maioria dos poloneses”.
5419. Igrejas denunciam: Alemanha vende armas para países em conflito - No dia 16 de dezembro de 2013, a Igreja Católica e a Igreja Evangélica alemã divulgaram uma nota comum: estão preocupadas com o incremento das exportações de armas da Alemanha para regiões em crise no mundo, o que faz pensar que o governo alemão esteja pensando em mudar um dos princípios básicos de sua política exterior. “A venda de armas para países do Oriente Médio e da Ásia levanta a hipótese que o governo está mudando o paradigma de sua política de exportação de armas”, diz a nota. A Conferência Conjunta da Igreja e Desenvolvimento denuncia também o aumento na venda de armas pequenas: em 2012, a Alemanha autorizou a exportação de 67 mil unidades, o dobro do ano anterior. Um total de 12 mil pistolas foram distribuídas na Índia, o que preocupa também porque muitas destas armas passam diretamente pelo mercado ilegal. Segundo o comunicado, esta “mudança de rota” indica uma predisposição do governo em apoiar alguns países de regiões em conflito exportando armas para que possam efetuar suas próprias intervenções militares e esta atitude é contrária à tendência passada: “durante muito tempo, as exportações de armas a regiões em crise era um tabu para a política exterior alemã”. A Conferência pediu que se retorne ao critério de exportar armas apenas para regiões em paz e respeitosas dos direitos humanos, princípios que deveriam ser adotados por toda a União Europeia.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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