Nº 1270 - 20/12/2013
5389. Evangelho de 6ª feira (20-12-2013) - Ó Chave de Davi! - Is 7, 10-14; Sl 23; Lc 1, 26-38 - O anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. Ele reinará para sempre
sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”. Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, porque para Deus nada é impossível”. Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se.
Recadinho: - Alegra-te! Disse o Anjo. Sua presença é alegria? - Maria se assustou e é perfeitamente compreensível! Quantos de nós se assustam diante das responsabilidades da vida! Em situações que assustam, qual é sua reação? - Você reza, colocando tudo nas mãos de Deus? - Você procura fazer o que estiver a seu alcance e do melhor modo possível? - Confia em Deus e procura agir com coragem?
5390. Na Síria não faltam companheiros para o Menino Jesus! - "Na Síria milhares de crianças que perderam suas casas vivem em tendas pobres como a estrebaria de Belém. Jesus não se encontra sozinho em sua miséria. A infância síria, abandonada e marcada por cenas de violência, sonha estar no lugar de Jesus, que sempre teve consigo seus pais
que o circundam e o acariciam. Também Maria não mais se encontra sozinha em suas dificuldades. Muitas mães infelizes e desafortunadas vivem na pobreza extrema e assumem sobre si, sem seus maridos, as responsabilidades familiares. A presença asseguradora de José na Sagrada Família causa inveja entre os milhares de famílias privadas da figura do pai. Uma ausência que alimenta o medo, a angústia e a inquietação.
Na condição de martírio em que vive o povo sírio, parece não existir lugar para a promessa de paz e a alegria própria do Natal: O ribombar infernal da guerra sufoca o canto de Glória dos Anjos. A sinfonia do Natal para a paz cede diante do ódio e das crueldades mais atrozes. No entanto, o extenuante prolongar-se do conflito que já superou a cifra de mil dias torna ainda mais forte o grito de oração dos cristãos diante do presépio: "Senhor, atendei a nossa súplica!" (Samir Nassar, Arcebispo maronita de Damasco, na Síria)
que o circundam e o acariciam. Também Maria não mais se encontra sozinha em suas dificuldades. Muitas mães infelizes e desafortunadas vivem na pobreza extrema e assumem sobre si, sem seus maridos, as responsabilidades familiares. A presença asseguradora de José na Sagrada Família causa inveja entre os milhares de famílias privadas da figura do pai. Uma ausência que alimenta o medo, a angústia e a inquietação.
Na condição de martírio em que vive o povo sírio, parece não existir lugar para a promessa de paz e a alegria própria do Natal: O ribombar infernal da guerra sufoca o canto de Glória dos Anjos. A sinfonia do Natal para a paz cede diante do ódio e das crueldades mais atrozes. No entanto, o extenuante prolongar-se do conflito que já superou a cifra de mil dias torna ainda mais forte o grito de oração dos cristãos diante do presépio: "Senhor, atendei a nossa súplica!" (Samir Nassar, Arcebispo maronita de Damasco, na Síria)
5391. Menino Jesus, socorra o Haiti! - “O Menino (do Natal) foi vítima de ameaças e de exclusão. Maria e José fugiram com Ele para o Egito. Como Ele, muitas famílias haitianas continuam fugindo enfrentando o mar, colocando a vida em risco, atravessando as fronteiras, sofrendo humilhações, a rejeição, a exclusão e a negação de seus direitos fundamentais. Em sua emigração em busca de uma vida melhor, encontram abusos, degradação, xenofobia e também a morte! A festa do Emanuel, que dá às famílias a oportunidade de encontrar-se, seja para nós haitianos, homens e mulheres, filhos e filhas da mesma terra, a ocasião de um encontro fraterno para sair das nossas noites de medo, de desconfiança, de exclusão e de confronto!" (Palavras dos bispos do Haiti em sua Mensagem de Natal)
5392. Igreja, casa da alegria! - "A Igreja não é um refúgio para pessoas tristes, a Igreja é a casa da alegria! Mas a alegria do Evangelho não é uma alegria qualquer. Encontra a sua razão no saber-se acolhidos e amados por Deus, que vem salvar-nos e presta socorro especialmente aos que têm o coração desanimado. A sua vinda ao nosso meio revigora, torna firmes, dá coragem, faz exultar e florescer o deserto e o descampado, ou seja, a nossa vida quando se torna árida. E quando se torna árida? Quando se encontra sem a água da Palavra de Deus e do seu Espírito de amor. Por mais que sejam grandes os nossos limites e os nossos desalentos, não nos é permitido ser fracos e vacilantes diante das dificuldades e de nossas próprias fraquezas. Pelo contrário, somos convidados a revigorar as mãos, a robustecer os joelhos, a ter coragem e não temer, porque Deus mostra sempre a grandeza da sua misericórdia". (Papa Francisco, 15/dezembro/2013)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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