Nº 1165 06/09/2013
4934. Evangelho de 6ª feira (06-09-2013) - Cl 1, 15-20; Sl 99; Lc 5, 33-39 - Os fariseus e os mestres da Lei disseram a Jesus: “Os discípulos de João, e também os discípulos dos fariseus, jejuam com frequência e fazem orações. Mas os teus discípulos comem e bebem”. Jesus, porém, lhes disse: “Os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles? Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles jejuarão”.
Jesus contou-lhes ainda uma parábola: “Ninguém tira retalho de roupa nova para fazer remendo em roupa velha; senão vai rasgar a roupa nova, e o retalho novo não combinará com a roupa velha.Ninguém coloca vinho novo em odres velhos; porque, senão, o vinho novo arrebenta os odres velhos e se derrama; e os odres se perdem. Vinho novo deve ser colocado em odres novos. E ninguém, depois de beber vinho velho, deseja vinho novo; porque diz: o velho é melhor”.
Recadinho: - Entendeu a parábola de Jesus? - Você procura ser sempre odre novo para o vinho da Graça de Deus? - Você procura sempre fazer de sua vida uma festa devido à presença constante de Deus? - Você se questiona sempre sobre “a roupa nova” do amor ao próximo? - Em nossa sociedade há muitas coisas que são “remendo novo em roupa velha?”
4935. Juventude no centro do “Grito dos Excluídos 2013” - A Juventude estará no centro do “Grito dos Excluídos 2013”. A manifestação, que realiza-se em todo o país no dia da Independência, 7 de setembro, terá como lema nesta 19ª edição “Juventude que ousa lutar, constrói o projeto popular”. O lema foi definido após avaliação de sugestões enviadas pelas coordenações de vários grupos, comunidades, dioceses, movimentos e sindicatos. O Grito dos Excluídos é uma manifestação realizada no Dia da Pátria e busca chamar a atenção da sociedade para a crescente exclusão social na sociedade brasileira. Participam indivíduos, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais. O Grito é parte das atividades da 5ª Semana Social Brasileira, que tem o apoio da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB. É uma mobilização com três sentidos, que quer denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social; tornar público nas ruas e praças o rosto desfigurado dos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome; e propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos os cidadãos.
4936. Papa Francisco encontrou-se com o “Padre das favelas” - No dia 24 de agosto de 2013, o Papa Francisco encontrou-se com seu amigo Padre Pepe, o “Padre das favelas”, padre José Maria di Paola, que esteve na Itália, participando do Encontro de Rimini, promovido pela “Comunhão e Libertação”.
Padre Pepe trazia para o Papa uma volumosa mala cheia de objetos e cartas provenientes das “Vila Miséria” de La Carcova, localidade a cerca de 30 km de Buenos Aires, onde vive há seis meses. Rosários e alianças de casamento para serem abençoados pelo Papa faziam parte da bagagem, mas também muitas cartas. Em particular, Padre Pepe entregou ao Papa cartas de dois jovens, Juan José e Milagros Miriam, que viviam em contêineres de lixo e eram considerados como “casos perdidos”. No “Lar de Cristo” reencontraram-se. Nestes “Lares” são acolhidos jovens drogados, abusados sexualmente, delinquentes, soropositivos e desocupados. O fundador destes “Lares” foi o jesuíta chileno Alberto Hurtado, beatificado em 16 de outubro de 1994, por João Paulo II, e canonizado em 23 de outubro de 2005 por Bento XVI
4937. Juan José e Milagros Miriam no”Lar de Cristo” - Atualmente, Juan José e Milagros têm uma família, um trabalho, filhos e ambos colaboram na recuperação de outros jovens toxicodependentes. “Eles pertencem ao grupo dos primeiros sete, contou P. Pepe, e Bergoglio lavou os pés dos dois na Missa da Quinta-feira Santa de 2008”. Na mala, P. Pepe levou também diversos livros, dedicados ao Papa Francisco ou escritos sobre ele ainda não publicados, como aquele sobre a “Casa de Cristo” que conta “o trabalho que ali se fez e se está ainda fazendo”. Por fim, o sacerdote argentino entregou ao Papa Francisco uma camiseta do Club Atlético Huracan, o time rival do San Lorenzo por quem torce Bergoglio, “uma forma de colocar à prova a esportividade de Francisco”, brincou P. di Paola.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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