N º 1185
- 26/09/2013
5025. Evangelho de 5ª feira (26-09-2013) - Beato
Gaspar Stanggassinger e Ss. Cosme e Damião - Ag 1, 1 - 8; Sl 149; Lc 9, 7-9 - O
tetrarca Herodes ouviu falar de tudo o que estava acontecendo, e ficou perplexo,
porque alguns diziam que João Batista tinha ressuscitado dos mortos. Outros
diziam que Elias tinha aparecido; outros ainda, que um dos antigos profetas
tinha ressuscitado. Então Herodes disse: “Eu mandei degolar João. Quem é esse
homem, sobre quem ouço falar essas coisas?” E procurava ver Jesus.
Recadinho: - O povo queria conhecer Jesus, aproximar-se
dele. Será que em nossa vida se dá o mesmo? - Procuramos vê-lo onde realmente
se encontra? - Até Herodes acabou se interessando em ver Jesus. - Onde e em que
circunstâncias podemos ver Jesus? - Por que Herodes queria ver Jesus? - Falar mal
destrói; falar bem constrói! - Qual é nossa opção na vida?
5026. Beato Gaspar Stanggassinger - Este
beato, redentorista alemão, que celebramos no dia 26 de setembro, nasceu em
1871, em Berchtyesgade, no sul da Alemanha, e faleceu no dia 26 de setembro de 1899.
Era o segundo, entre 12 irmãos. Seu pai, respeitado por todos, era camponês e
possuía uma pedreira. Desde menino, Gaspar desejava ser padre. Gostava de
brincar de ser padre. Pregava curtos sermões a seus irmãos. Levava-os em
procissão para uma capela na montanha, não muito distante de sua casa. Aos 10
anos foi para Freising continuar os seus estudos que achava particularmente
difíceis. Mas seu pai o tinha advertido que, se não passasse nos exames,
deveria abandonar a escola. Com grande aplicação e fidelidade na oração, fez
constantes progressos.
5027. Stanggassinger 02 - Em meio aos jovens -
Nas férias, Gaspar juntava-se a grupos de jovens. Afervorava-os na vida cristã,
animava-os a formar um grupo e os ajudava a organizar seu tempo livre. Como
grupo, diariamente eles participavam da missa e de vez em quando participavam
de viagens ou peregrinações. Gaspar dedicava-se muito a seus amigos jovens. Numa
ocasião correu risco de perder a vida para salvar um companheiro durante uma escalada
na montanha.
5028. Stanggassinger 03 – Redentorista - Gaspar
entrou para o seminário diocesano de Munique de Frisinga em 1890, para começar
os estudos de teologia. Ali entregou-se a um rigoroso programa de oração.
Sentiu que o Senhor o chamava a viver sua vocação como religioso. Depois de uma
visita aos redentoristas, quis ser missionário como eles. Apesar da oposição de
seu pai, entrou para o noviciado redentorista em Gars, na Alemanha, em 1892, e
foi ordenado sacerdote em Regensbourg em 1895.
5029. Stanggassinger 04 – Formador - Gaspar
queria ser missionário, mas os superiores o destinaram à formação de futuros missionários.
Dedicou-se plenamente ao que lhe tinha sido recomendado. Dava suas aulas e
estava sempre disponível para a mocidade. Nos domingos ajudava nas igrejas das
cidades vizinhas. Em 1899, os redentoristas abriram um seminário em Gars. P.
Gaspar foi nomeado seu Diretor. Estava com 28 anos. Teve apenas o tempo de
pregar um retiro para os estudantes. Faleceu de peritonite no dia 26 de
setembro/1899. Foi proclamado Beato por João Paulo II, em 24 de abril/1988.
5030. Stanggassinger 05 - Sua humanidade - Apesar
dos trabalhos, estava sempre disponível para ajudar os outros, principalmente
os estudantes que viam nele mais um amigo que um superior. Embora o regulamento
de formação fosse muito rigoroso, Gaspar nunca se comportou com dureza. Tinha sempre
o sentimento de ter podido ofender a alguém e por isso se desculpava com
humildade. "Os santos têm intuições especiais”, escrevia Stanggassinger,
completando: “Mas o que é importante para mim, que não sou um santo, são
simplesmente as verdades eternas: A Encarnação, a Redenção e a Santíssima
Eucaristia”. Profundamente devoto da Eucaristia, nas pregações convidava o povo
e, em especial a juventude, a recorrerem a Jesus Eucarístico nos momentos de
necessidade ou de dúvida. Animava-os a irem até o Cristo falar com Ele como a
um amigo. Seu estilo era direto e convincente, sem ameaças de castigos, indo
assim contra o que era habitual nas pregações de seu tempo. O Papa Francisco (30/maio/2013)
nos ensina: “Do silêncio da Eucaristia, a partir da qual nos fala, Jesus nos
lembra que segui-lo significa sair de nós mesmos e fazer da nossa vida não uma
posse nossa, mas um presente para Ele e para os outros, num serviço aos irmãos”
Padre Geraldo Rodrigues, CSsR
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