Nº 1133 - 05/08/2013
4805. Evangelho
de 2ª feira (05-08-2013) - Dedicação da Basílica de Sta. Maria Maior - Nm
11,4b -15; Sl 80; Mt 14, 13-21 - Quando soube da morte de João Batista, Jesus
partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado. Quando as multidões
souberam disso, saíram das cidades e o seguiram a pé. Ao sair da barca, Jesus
encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. Ao entardecer,
os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram: “Este lugar é deserto e a
hora já está adiantada. Despede as multidões,
para que possam ir aos povoados comprar comida!” Jesus porém lhes disse: “Eles
não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer!” Os discípulos
responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. Jesus disse: “Trazei-os aqui”
e mandou que as multidões se sentassem na grama. Então pegou os cinco pães e os
dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Partiu os pães e
os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuíram às multidões. Todos
comeram e ficaram satisfeitos e, dos pedaços que sobraram, recolheram ainda
doze cestos cheios. Os que haviam comido eram mais ou menos cinco mil homens,
sem contar mulheres e crianças.
Recadinho: - Em sua comunidade paroquial há pessoas que
passam fome? - Como sua comunidade vive a realidade da partilha? - Partilham-se
realmente os bens ou apenas as sobras? - Encontram na partilha a verdadeira
razão de viver? - Em seu contexto de vida nota algum desperdício de bens?
4806. Bento
XVI no Vaticano é como ter um avô em casa! - “Bento XVI no Vaticano
é como ter um avô em casa, mas um avô sábio. Quando numa família o avô vive em
casa, é venerado, é amado, é ouvido. Ele é um homem de grande prudência, não se
imiscui. Eu já lhe disse várias vezes: “Mas Santidade, faça a sua vida, receba
hóspedes, participe nas nossas iniciativas...”. Participou na inauguração e
bênção da Estátua de São Miguel... Para mim, é como ter um avô em casa. O meu
pai, se tivesse uma dificuldade ou algo que não compreendesse, havia de
telefonar e dizer “mas diga-me, acha que posso fazer isto, aquilo?” (Papa
Francisco, 29 de julho/2013, em entrevista a jornalistas no avião de regresso à
Itália)
4807. Uma
Igreja sem as mulheres é como o Colégio Apostólico sem Maria! - “O
papel das mulheres na Igreja não é só a maternidade, a mãe de família, mas é
mais forte: é precisamente o ícone da Virgem Maria, de Nossa Senhora; aquela
que ajuda a Igreja a crescer. Mas pensem que Nossa Senhora é mais importante
que os Apóstolos! É mais importante! A Igreja é feminina: é Igreja, é esposa, é
mãe. Mas, na Igreja, a mulher não deve apenas... (não sei como dizer em
italiano) o papel da mulher na Igreja não deve circunscrever-se a ser mãe,
trabalhadora... Limitá-la não! É outra coisa! Mas os Papas... Paulo VI escreveu
uma coisa bonita sobre as mulheres, mas acho que se deve avançar mais na
explicitação deste papel e carisma da mulher. Você não pode entender uma Igreja
sem mulheres, mas mulheres ativas na Igreja, com o seu perfil, que fazem
avançar. Vem-me à mente um exemplo que não tem nada a ver com a Igreja, mas é
um exemplo histórico: na América Latina, o Paraguai! Para mim, a mulher do
Paraguai é a mulher mais gloriosa da América Latina. Após a guerra, ficaram
oito mulheres para cada homem, e essas mulheres fizeram uma escolha um pouco
difícil: a escolha de ter filhos para salvar a pátria, a cultura, a fé e a
língua! Na Igreja, temos de pensar a mulher sob essa perspectiva de escolhas
arriscadas, mas como mulheres. Isso deve ser explicitado melhor. Ainda não se
fez uma profunda teologia da mulher na Igreja. Limitamo-nos a dizer que pode
fazer isto, pode fazer aquilo, agora faz a coroinha, depois faz a leitora, é a
presidente da Cáritas... Mas, há muito mais! É necessário fazer uma profunda teologia
da mulher!” (Papa Francisco, 29 de julho/2013, a jornalistas no avião de
regresso à Itália)
4808. Quando o Senhor perdoa, o Senhor esquece! - “Se
uma pessoa, leiga(o), sacerdote ou religiosa (o), cometeu um
pecado e depois se converteu, o Senhor perdoa; e quando o Senhor perdoa, o
Senhor esquece! E isso é importante para a nossa vida. Quando vamos nos confessar e dizemos, com verdade, “eu pequei nisto”, o
Senhor esquece e nós não temos o direito de não esquecer, porque corremos o risco
de que o Senhor também não se esqueça dos nossos pecados. Isso é um perigo.
Isso é importante: a teologia do pecado! Muitas vezes eu penso em São Pedro:
fez um dos piores pecados, que é renegar a Cristo, e com este pecado Cristo o
fez Papa! Devemos pensar muito!” (Papa Francisco, 29 de julho/2013, em
entrevista a jornalistas no avião de regresso à Itália
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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