Nº 1100 - 03/07/2013
4665. Evangelho de 4ª feira (03-07-2013) - S. Tomé - Ef 2, 19-22; Sl 116; Jo 20, 24-29 - Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. Os outros discípulos contaram-lhe depois: “Vimos o Senhor!” Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir as marcas dos pregos em suas
mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”. Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles.
Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”. Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” Jesus lhe disse: “Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!”
Recadinho: - Em que consiste a fé? - Como fortaleço minha fé? - Procuro crer, mesmo sem ver? - Sou portador de paz? Reze: Obrigado, Senhor. Fortalecei-me na fé!
4666. Padres com revólver? Não, obrigado! - Nas Filipinas, os bispos católicos são claramente contra a lei que foi aprovada agora, em junho de 2013, pelo Parlamento, que inclui os sacerdotes, junto com outras categorias como bancários, empresários, ministros, entre aqueles, que por causa da natureza de sua profissão ou porque em “perigo iminente”, podem se beneficiar de uma espécie de facilitação para conseguir a licença de ter armas. Declararam alguns bispos: “Os padres são homens de paz, imitadores de Cristo e como tais não devem usar armas para autodefesa. A nossa proteção nasce daquilo que nós fazemos, do nosso modo de estar no meio do povo. Além do mais, os anjos cuidam de nós!”
As declarações repetem as posições manifestadas pela Conferência dos Bispos segundo a qual só as forças da ordem deveriam carregar armas. A questão das armas é um problema particularmente vivo num país como as Filipinas, que ocupa o quinto lugar na classificação mundial (após os EUA) entre os países com a mais alta taxa de homicídios por armas de fogo. Segundo dados oficiais, as armas registradas nas mãos dos civis são 1,2 milhão; 700 mil, no entanto, é o número das não registradas. Mas as pesquisas feitas por alguns jornais filipinos chamam a atenção para outros números: no País estariam circulando ilegalmente 1,9 milhão de armas de fogo, sem contar o fenômeno do contrabando, sobretudo com a Malásia.
4667. Sacerdote morto na Síria - No dia 23 de junho de 2013, foi morto em Ghassanieh, no vale de Oronte, a 120 quilômetros de Aleppo, o P. François Murad, de 49 anos. O monge eremita estava abrigado no convento franciscano de Santo Antônio de Pádua, que foi tomado por milicianos ligados ao grupo jihadista Jabat al-Nusra. Nos últimos tempos, o religioso havia enviado algumas mensagens nas quais mostrava-se consciente de viver uma situação de perigo e oferecia sua vida pela paz na Síria e em todo o mundo. Em nota, o Cardeal Prefeito, Leonardo Sandri, juntamente com os superiores e colaboradores da Congregação para as Igrejas Orientais, manifestou-se frisando: “O mais recente episódio de violência, sempre injustificada, desperte a consciência dos responsáveis das partes envolvidas no conflito e da comunidade internacional para que, como repetidamente tem afirmado o Papa Francisco, silenciem as armas e se abra finalmente um período de reconciliação para um futuro de paz. Como muitas vezes declarou Padre Murad, o desejo dos cristãos na Síria e em todo o Oriente Médio é poder permanecer nos lugares onde ecoou o primeiro anúncio da salvação "mostrando na cotidianidade dos pequenos gestos, o rosto de Cristo".
4668. Nosso encontro com Deus - “Nosso Senhor nos pede ser pacientes e sem máculas, caminhando sempre em sua presença. Ele sempre escolhe o seu próprio jeito para entrar em nossas vidas e isto nos exige paciência, porque Ele nem sempre se deixa ver. Deus entra aos poucos na vida de Abraão, que tem 99 anos, quando o Senhor lhe promete um filho. Mas entra imediatamente na vida do leproso: Jesus escuta a sua oração, o toca e faz o milagre. Quando nosso Senhor chega, ele nem sempre chega da mesma maneira. Não existe um protocolo da ação de Deus em nossa vida, não existe. Uma vez, ele vem de um jeito; outra vez, de outro, mas sempre vem. Sempre acontece o encontro entre nós e o Senhor". (Papa Francisco, 28/junho/2013)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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