Nº 1116 - 19/07/2013
4732. Evangelho
de 6ª feira 19-07-2013) - Ex 11,10-12, 14; Sl 115; Mt 12, 1-8 - Jesus
passou no meio de uma plantação num dia de sábado. Seus discípulos tinham fome
e começaram a apanhar espigas para comer. Vendo isso, os fariseus disseram-lhe:
“Olha, os teus discípulos estão fazendo o que não é permitido fazer em dia de
sábado!” Jesus respondeu-lhes: “Nunca lestes o que fez Davi, quando ele e seus
companheiros sentiram fome? Como entrou na casa de Deus e todos comeram os pães
da oferenda que nem a ele nem aos seus companheiros era permitido comer, mas
unicamente aos sacerdotes? Ou nunca lestes na Lei, que em dia de sábado, no
Templo, os sacerdotes violam o sábado sem contrair culpa alguma? Ora, eu vos
digo: aqui está quem é maior do que o Templo. Se tivésseis compreendido o que
significa: “ Quero a misericórdia e não o sacrifício”, não teríeis condenado os inocentes. De fato, o
Filho do Homem é senhor do sábado”.
Recadinho: - O que o domingo significa para mim? - Como
transcorro o “dia do Senhor?” – Coloco as coisas de Deus em primeiro lugar? - Viver
a religião é para mim um peso ou algo que me realiza como pessoa humana? - Trato
a todos com bondade e misericórdia?
4733. Dia
da Caridade: 19 de julho - Um destaque de julho, que é uma mensagem
para o mês todo e para toda a vida: dia 19 de julho tornou-se oficialmente o “Dia
da Caridade”, através da Lei nº 5.063, de 1966, por decreto do então presidente
Humberto Castelo Branco. Ironicamente, em plena ditadura militar! A data foi
criada com o objetivo de difundir e incentivar a prática da solidariedade e do
bom entendimento entre as pessoas. S. Paulo, em sua primeira carta aos cristãos
da cidade de Corinto, adverte: “Ainda que distribuísse todos os meus bens em
sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se
não tiver caridade, de nada valeria!” (I Cor 13, 3) Jesus inculcou na
humanidade a advertência de que a caridade não se restringe a esmola, mas abrange
tudo o que nos coloca em relacionamento com nosso semelhante. A caridade não
depende de data, mas deve estar presente em todos os dias. A Caridade é
essencial em nossa vida!
Temos infinitos modos de a praticar! Usemos a
imaginação! Mãos à obra! Maria, mulher de ação, faça que as nossas mãos e os
nossos pés se movam “às pressas” para os outros, para levar a caridade e o amor
do seu Filho Jesus, para levar, como você, no mundo, a luz do Evangelho. Amém!”
(Papa Francisco, 31/maio/2013)
4734. A
cruz de Cristo em nossa vida - "São Paulo, ao
escrever aos Gálatas, diz: “Quanto a mim, de nada me quero gloriar, a não ser
na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo!” E
fala de “estigmas”, isto é, das chagas de Jesus crucificado, como selo, marca
distintiva da sua vida de apóstolo do Evangelho. No seu ministério, Paulo
experimentou o sofrimento , a fraqueza e a derrota, mas também a alegria e a consolação.
Isto é o mistério pascal de Jesus: mistério de morte e ressurreição! Foi o ter-se
configurado à morte de Jesus que fez S. Paulo participar na sua ressurreição,
na sua vitória. Na hora da escuridão e da prova, já está presente e operante a
alvorada da luz e da salvação. O mistério pascal é o coração palpitante da
missão da Igreja. Se permanecermos dentro deste mistério, estamos protegidos
quer de uma visão mundana e triunfalista da missão, quer do desânimo que pode
surgir em vista das provas e dos insucessos”. (Papa Francisco, 07/julho/2013)
4735. A
lógica da Cruz de Jesus - "A fecundidade do anúncio do
Evangelho não deriva do sucesso nem do insucesso vistos segundo critérios de
avaliação humana, mas de conformar-se com a lógica da Cruz de Jesus, que é a lógica de sair de si mesmo e dar-se,
a lógica do amor. É a Cruz, sempre Cruz com Cristo, que garante a fecundidade
da nossa missão. E é da Cruz, supremo ato de misericórdia e amor, que se
renasce como “nova criação”. (Papa Francisco, 07/julho/2013)
4736. A
misericórdia de Jesus nos atrai - “Nas parábolas do
Evangelho, fala-se da recusa de muitos convidados à festa do Senhor. Por isso,
Jesus foi "buscar os pobres, os doentes, e fez festa com eles". E Jesus,
continuando com esse costume, celebra com os pecadores e oferece aos pecadores
a graça. “Eu quero misericórdia, e não sacrifícios. Eu não vim chamar os
justos, mas os pecadores!” Ele veio por nós, pecadores, e é isto o que é
bonito. Deixemo-nos olhar pela misericórdia de Jesus, façamos festa e guardemos
a lembrança desta salvação!" (Papa Francisco, 06/julho/2013)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR

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