Nº 1060
- 24/05/2013
4487. Evangelho
de 6ª-feira (24-05-2013) - Eclo 6, 5 - 17; Sl 118; Mc 10, 1- 12 - Jesus
foi para o território da Judéia, do outro lado do Jordão. As multidões se
reuniram de novo em torno de Jesus. E ele, como de costume, as ensinava. Alguns
fariseus se aproximaram de Jesus. Para pô-lo à prova, perguntaram se era
permitido ao homem divorciar-se de sua mulher. Jesus perguntou: “O que Moisés
vos ordenou?” Os fariseus responderam: “Moisés permitiu escrever uma certidão
de divórcio e despedi-la”. Jesus então disse: “Foi por causa da dureza do vosso
coração que Moisés vos escreveu este mandamento. No entanto, desde o começo da
criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe
e os dois serão uma só carne. Assim, já não são dois, mas uma só carne.
Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!”
Em casa, os discípulos fizeram, novamente,
perguntas sobre o mesmo assunto. Jesus respondeu: “Quem se divorciar de sua
mulher e casar com outra, cometerá adultério contra a primeira. E se a mulher
se divorciar de seu marido e casar com outro, cometerá adultério”.
Recadinho: - O que é mais importante no casamento, ser feliz
ou procurar fazer o outro feliz? - Será que o problema não está no fato de que
muitos se casam pensando basicamente em serem servidos, em lugar de servir? - Minha
comunidade disponibiliza meios que ajudem os jovens na preparação para o matrimônio?
- Os que se casam procuram refletir sobre seus direitos e deveres? - Que lugar
ocupa a oração em nossa família?
4488. O
trabalho nos dá dignidade - “O trabalho nos dá dignidade. Quem
trabalha é digno, tem uma dignidade especial, uma dignidade de pessoa: o homem
e a mulher que trabalham são dignos. Ao invés disto, aqueles que não trabalham
não têm esta dignidade. Mas muitos são aqueles que querem trabalhar e não
podem. Isto é um peso na nossa consciência, porque quando a sociedade é
organizada desta maneira, onde nem todos têm a possibilidade de trabalhar, de
serem elevados pela dignidade do trabalho, esta sociedade não está bem, não é
justa. Vai contra o próprio Deus, que quis que a nossa dignidade começasse
daqui”. (Papa Francisco, 1º de maio/2013)
4489. O
trabalho escravo - Hoje muitos sistemas sociais, políticos e
econômicos fizeram uma escolha que significa explorar a pessoa.
Não pagar aquilo que é justo, não dar trabalho,
porque somente se olha aos balanços da empresa; somente se olha para o
quanto eu posso aproveitar. Isto vai contra Deus. E isto se chama “trabalho
escravo!” E hoje no mundo existe esta escravidão que se faz com o que Deus deu
ao homem de mais belo: a capacidade de criar, de trabalhar, de construir com
isto a própria dignidade. Quantos irmãos e irmãs no mundo estão nesta situação
por culpa destes comportamentos econômicos, sociais, políticos e assim por
diante...” (Papa Francisco, 1º de maio/2013)
4490. Dignidade
da pessoa e do trabalho - “Um rabino da Idade Média contava à sua
comunidade hebraica sobre os acontecimentos da Torre de Babel: naquele tempo,
os tijolos eram muito importantes. Quando um tijolo, por algum erro caía, era
um grande problema, um escândalo: “Mas olha o que você fez!” Mas se um daqueles
que construía a torre caía: “Descanse em paz!” e o deixavam ali na maior tranquilidade...
Era mais importante o tijolo que a pessoa. Isto contava um rabino medieval e
isto acontece hoje. As pessoas são menos importantes que as coisas que dão
vantagens àqueles que têm o poder políticos, social, econômico. A que ponto
chegamos? Ao ponto que não estamos conscientes desta dignidade da pessoa; esta
dignidade do trabalho. A figura de São José, de Jesus, de Deus, que trabalham, são
nossos modelos e nos ensinam o caminho para andar em direção à dignidade!” (Papa
Francisco, 1º de maio/2013)
4491. Adolescentes
e jovens: não tenham medo do compromisso! - “Adolescentes e
jovens: empenhem-se nos seus deveres diários, nos estudos, no trabalho, nas
relações de amizade, nas ajudas ao próximo. O futuro de vocês depende também de
como vocês saberão viver estes preciosos anos da vida. Não tenham medo do
compromisso e não olhem com medo para o futuro; mantenham viva a esperança:
existe sempre uma luz no horizonte”. (Papa Francisco, 1º de maio/2013)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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