N º 1056
- 20/05/2013
4468. Evangelho
de 2ª-feira (20-05-2013) – S. Bernardino de Sena - Eclo
1, 1 - 10; Sl 92; Mc 9, 14 – 29 - Descendo Jesus do monte com Pedro, Tiago e
João e chegando perto dos outros discípulos, viram que estavam rodeados por uma
grande multidão. Alguns mestres da Lei estavam discutindo com eles. Logo que a
multidão viu Jesus, ficou surpresa e correu para saudá-lo. Jesus perguntou aos
discípulos: “Que discutis com eles?” Alguém na multidão respondeu: “Mestre, eu
trouxe a ti meu filho que tem um espírito mudo. Cada vez que o espírito o
ataca, joga-o no chão e ele começa a espumar, range os dentes e fica
completamente rijo. Eu pedi aos teus discípulos para expulsarem o espírito, mas
eles não conseguiram”. Jesus disse: Ó geração incrédula! Até quando estarei
convosco? Até quando terei de suportar-vos?
Trazei aqui o menino”. E levaram-lhe o menino.
Quando o espírito viu Jesus, sacudiu violentamente o menino, que caiu no chão e
começou a rolar e a espumar pela boca. Jesus perguntou ao pai: “Desde quando
ele está assim?” O pai respondeu: “Desde criança. E muitas vezes, o espírito já
o lançou no fogo e na água para matá-lo. Se podes fazer alguma coisa, tem
piedade de nós e ajuda-nos”. Jesus disse: “Se podes!... Tudo é possível para
quem tem fé”. O pai do menino disse em alta voz: “Eu tenho fé, mas ajuda a
minha falta de fé”. Jesus viu que a multidão acorria para junto dele. Então ordenou
ao espírito impuro: “Espírito mudo e surdo, eu te ordeno que saias do menino e
nunca mais entres nele”.
O espírito sacudiu o menino com violência, deu um
grito e saiu. O menino ficou como morto, e por isso todos diziam: “Ele morreu!”
Mas Jesus pegou a mão do menino, levantou-o e o menino ficou de pé.
Depois que Jesus entrou em casa, os discípulos lhe
perguntaram a sós: “Por que nós não conseguimos expulsar o espírito?” Jesus
respondeu: “Essa espécie de demônios não pode ser expulsa de nenhum modo, a não
ser pela oração”.
Recadinho: - Tem consciência de que a fé não resolve nossos
problemas, mas nos fortalece para enfrentá-los com serenidade? – Não agimos às
vezes com muito egoísmo, o que destrói nossa fé? - Como é meu relacionamento para
com Deus? Vivo intensamente minha fé? - Quando alguém pede a Deus que lhe dê um
emprego, procura também empregar todos os meios necessários para o merecer? - Você
procura ver sempre Deus presente em tudo o que lhe acontece na vida?
4469. Vem
Espírito Santo - “Vem, Espírito Santo, vem e dê-me este coração
grande, este coração que seja capaz de amar com humildade. E que nos liberte
sempre do outro caminho, do caminho do egoísmo, que não tem bom fim. Peçamos
esta graça”. (Papa Francisco, 14/maio/2013)
4470. “Festa
dos Povos” - No dia 19 de maio de 2013, a Cáritas promoveu em
Roma a 22ª edição da Festa dos Povos, com o tema “O encontro que transforma”. O
evento foi organizado pelos Missionários Escalabrinianos, pelo Setor Migrantes
de Roma, o Serviço Jesuíta para Refugiados, pelas comunidades étnicas da
capital e outras realidades de voluntariado. Foram montados 60 estandes das comunidades
e associações engajadas com os migrantes. Houve missa celebrada pelo bispo
auxiliar de Roma, Dom Matteo Zuppi, na Basílica de São João de Latrão, animada
por 27 comunidades étnicas diferentes. A festa continuou com um almoço com
especialidades de todo o mundo e, a partir das 15h, um espetáculo de folclore,
com grupos de 33 nacionalidades. P. Tarcicio Criveler, escalabriniano, é
italiano, mas morou 33 anos no Brasil, trabalhando com a formação de jovens no
sul do país. Atualmente em Roma, o padre está envolvido na organização deste evento
e ele explica: “O trabalho é feito nas paróquias, igrejas e comunidades,
coordenado pela Cáritas e pela “Migrantes” de Roma. Este trabalho pequenino, de formiguinhas, precisa
se unir para mostrar realmente quando podemos ser Igreja juntos, quanto é
bonito se acolher, conviver e celebrar a fé juntos”. P. Tarcicio manifesta um
desejo: “Gostaríamos de convidar as pessoas a não ter medo dos migrantes. Multiculturalidade
significa, na realidade, a aproximação de culturas diferentes. Como Igreja, gostaríamos
de propor à sociedade a interculturalidade, este “acolher”, este “fazer-se
próximo”, ser companheiro no sentido de aquele que partilha seu próprio pão.
A Igreja é um povo que caminha no respeito de cada
um, de cada realidade, com um objetivo comum, o mesmo de Jesus Cristo”
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR

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