Nº 1051 - 15/05/2013
4445. Evangelho
de 4ª-feira (15-05-2013) - At 20, 28-38; Sl 67; Jo 17, 11b – 19 - Jesus
ergueu os olhos para o céu e rezou, dizendo: “Pai santo, guarda-os em teu nome,
o nome que me deste, para que eles sejam um assim como nós somos um. Quando eu
estava com eles, guardava-os em teu nome, o nome que me deste. Eu os guardei e
nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição, para se cumprir a escritura.
Agora, eu vou para junto de ti, e digo estas
coisas, estando ainda no mundo, para que eles tenham em si a minha alegria
plenamente realizada. Eu lhes dei a tua palavra, mas o mundo os rejeitou, porque
não são do mundo, como eu não sou do mundo. Não te peço que os tires do mundo,
mas que os guardes do Maligno. Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo.
Consagra-os na verdade; a tua palavra é verdade. Como tu me enviaste ao mundo,
assim também eu os enviei ao mundo. Eu me consagro por eles, a fim de que eles
também sejam consagrados na verdade”.
Recadinho: - Jesus reza ao Pai pedindo que exista unidade entre
seus discípulos. Eu rezo pela união em primeiro lugar em minha família? -Existe
verdadeiro espírito de caridade em minha família? - É possível estar unido a Cristo
e não viver a união em família? - Colaboro para que haja paz e união? Ou sou
causador de discórdia e desunião? - Jesus, voltando para o Pai, percebe que
seus discípulos irão necessitar de consolo, de ajuda, de alegria. Percebo
quando alguém próximo a mim está também em situação semelhante? Que atitude
tomo?
4446. Religiosas
e a pobreza e a obediência - “A obediência religiosa como escuta da
vontade de Deus, na moção interior do Espírito Santo autenticada pela Igreja,
aceitando que essa passe também por meio das mediações humanas! A pobreza, como
superamento de todo o egoísmo na lógica do Evangelho que ensina a confiar na
Providência de Deus e como indicações à toda a Igreja de que não somos nós que
construímos o Reino de Deus, não são os meios humanos que o fazem crescer, mas
é primariamente o poder, a graça do Senhor, que opera por meio da nossa
fraqueza”. (Papa Francisco comentando “os três pilares” sobre os quais se
fundamenta a existência de quem abraçou a vida consagrada, ao falar a 800 irmãs
provenientes de 75 países, representantes de 1900 ordens religiosas recebidas
em Audiência em 08/maio/2013).
4447. A
pobreza religiosa não é “teórica” - “A pobreza da vida
religiosa ensina a solidariedade, a partilha e a caridade e também se expressa
em uma sobriedade e alegria do essencial, para alertar sobre os ídolos
materiais que ofuscam o sentido autêntico da vida. Não se trata portanto de uma
pobreza “teórica”, que não nos serve, mas de uma pobreza que se aprende com os
humildes, os pobres, os enfermos e todos aqueles que estão nas periferias
existenciais da vida”. (Papa Francisco comentando “os três pilares” sobre os
quais se fundamenta a existência de quem abraçou a vida consagrada, ao falar a
800 irmãs provenientes de 75 países, representantes de 1900 ordens religiosas
recebidas em Audiência em 08/maio/2013).
4448. Papa
Francisco: “Os homens e as mulheres de Igreja não podem ser carreiristas,
alpinista!” - “Bento XVI frisava que “se para o homem muitas
vezes autoridade é sinônimo de posse, de domínio, de sucesso, para Deus
autoridade é sempre sinônimo de serviço, de humildade, de amor”. Caso contrário,
o conceito de autoridade está danificado, bem como a essência mesma da Igreja. Pensemos
no dano que causa ao Povo de Deus os homens e as mulheres de Igreja que são
carreiristas, alpinistas, que "usam" o povo, a Igreja, os irmãos e irmãs,
aqueles que deveriam servir, como trampolim para os seus próprios interesses e
ambições pessoais. Estes fazem um grande dano à Igreja!". (Papa Francisco falando
a 800 irmãs provenientes de 75 países, representantes de 1900 ordens religiosas
recebidas em Audiência em 08/maio/2013).
4449. Testemunhar
e anunciar o Evangelho não são atos isolados - “Temos um outro
carisma fundamental: a eclesialidade, um “sentir” com a Igreja, que encontra
uma expressão filial na fidelidade ao Magistério, na comunhão com os Pastores e
o Sucessor de Pedro, Bispo de Roma, sinal visível da unidade. O anúncio e o
testemunho do Evangelho, para todo cristão, nunca são um ato isolado ou de grupo.
Porque, como afirmava Paulo VI, é uma dicotomia absurda pensar viver com Jesus
sem a Igreja, de seguir Jesus fora da Igreja, de amar a Jesus sem amar a
Igreja”. (Papa Francisco falando a 800 irmãs provenientes de 75 países,
representantes de 1900 ordens religiosas recebidas em Audiência em 08/maio/2013)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR

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