IRMÃO VICTOR (VICTORIANO) CALVO
LOZANO
(1896 – 1936)
Chamava-se
Victor e nasceu em Horche (Guadalajara), em 23 de dezembro de 1896. Ele aponta
sua mãe como sua educadora na fé, e que, pequenino ainda, foi iniciado nas
leituras piedosas. A leitura da Regra de São Bento semeou nele a semente da
vocação religiosa. Foi o pároco de seu povoado quem escreveu aos Redentoristas,
solicitando seu ingresso.
Finalmente,
em 31 de março de 1919, Victor abandonou sua casa e seu povoado sem se despedir
de ninguém. Deixou sobre a cama uma carta em que explicava sua fuga. Professou
como Irmão Coadjutor Redentorista em 13 de novembro de 1920, com o nome de
Irmão Victoriano. Em 1921 foi destinado à comunidade redentorista de Cuenca.
Foi hortelão, sacristão e porteiro. Ofereceu-se para ir para as missões na
China. Era silencioso, porém profundo. Um fato curioso a destacar é que foi
diretor espiritual de uma jovem comprometida com a Igreja de São Felipe, desde
1929. Para ela escreveu retiros espirituais e outras obras que se conservam
como testemunho de seu especial carisma, que se soma à heroicidade de seu
destino martirial.
Em
20 de julho de 1936 se esconde na casa das irmãs Muñoz. Depois de saber que os
Padres Olarte e Goñi haviam sido fuzilados, o Ir. Victoriano se refugia no
Seminário com o Padre Pozo. Ali correm rumores de execuções no dia 08 de
agosto. O Pe. Pozo foi assassinado no dia 09. Às 2 horas da madrugada do dia
11, com as mãos amarradas, em companhia do Padre Gorosterratzu, foi conduzido
ao cemitério de Cuenca. Entregou sua vida ao Redentor em silêncio, sem negar
sua fé e sua condição de religioso.
Em
seus restos mortais podia-se ver destroçado o tórax, o que faz supor que depois
de morto os milicianos se enfureceram com seu cadáver. Foi transladado a Madri,
junto a seus companheiros, onde seus restos mortais se encontram hoje.

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