PADRE
MIGUEL GOÑI ARIZ
(1902
– 1936)
Padre Miguel nasceu em Imarcoain
(Navarra), em 27 de abril de 1902. Manifestando o desejo de tornar-se
padre, ainda quando era uma criança, entraría para os Redentoristas em 08 de setembro
de 1913, profesando seus votos em 26 de agosto de 1920.
Apesar da saúde fraca e uma
natureza tímida, foi ordenado sacerdote
em 27 de setembro de 1925 e provou ser um pregador
vigoroso e incansável de Missões
Populares até que seus pulmões resistiram. A partir daí dedicou-se quase
exclusivamente ao ministério interno das igrejas redentoristas. Chegou a Cuenca
no início de 1936.
Padre Ciriaco Olarte e Padre
Miguel estiveram unidos no martírio. Com a guerra foram se refugiar na casa do
Sr. Acisclo Domínguez. Alguns dias após receberam a hospitalidade do Sr.
Enrique Gómez, mas logo se deram conta do perigo que corriam. Pensando nisso,
disse o Pe. Olarte, referindo-se à próxima festa de Santo Afonso: “O dia de
Santo Afonso, vamos passar no Céu”. E
assim foi.
No dia 31 de julho, depois de
haver celebrado a missa na casa de D. Enrique, se apresentaram à multidão.
Revistaram-os e levaram tudo o que tinham; e, entre zombarias e blasfêmias, conduziram-os
pela margem do Júcar até uma clareira que tinha servido como uma pedreira,
próximo à central elétrica chamada “El Batan”. Ali dispararam sobre as vítimas,
deixando-as sem concluir o serviço. Não há uniformidade em apontar qual das
duas vítimas durou várias horas com vida, debatendo-se entre estertores de
agonia. O cobrador da central, Sr.
Anastasio Garcia, se aproximou deles por volta das seis horas da tarde, e por
essa hora os dois já haviam morrido. Às 10 hs da noite chegou o Juizado para
levar os cadáveres. Colocaram os dois no mesmo caixão e enterraram-os numa cova
comum.
Em abril de 1940, quando
foram exumados os cadáveres, o Pe. Olarte “tinha a cabeça intacta, embora se
pudessem ver os orifícios das balas, os lábios flexíveis e a língua frouxa; o
peito, com a carne rosada. Notamos em seu rosto magro a expressão de dor aguda”.
Quanto ao Pe. Goñi: “O externo (osso) estava destroçado, o ombro esquerdo em
colapso, efeito sem dúvida dos golpes da caída, rodando, pelo barranco. Notavam-se
em seu rosto os efeitos de uma agonia prolongada e dolorosíssima.
Nota: Nos próximos dias estaremos publicando a biografia dos demais. Acompanhe e não deixe de ler e conhecer a riqueza de cada um.


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