"O que é esta felicidade? É alegria? Não, não é o mesmo. A felicidade é
um pouco mais, é uma coisa que não provém de razões momentâneas: é mais
profunda, é um dom. A alegria, no fim se transforma em superficialidade e
nos faz sentir um pouco ingênuos, tolos, sem a sabedoria cristã… A
felicidade não. É um dom do Senhor, é como uma unção do Espírito; é a
certeza de que Jesus está conosco e com o Pai.
O homem feliz é, portanto, um homem seguro, certo de que Jesus está com
ele. Neste sentido, podemos engarrafar a felicidade para a termos sempre
conosco? Não. Porque quando queremos ter esta felicidade só para nós,
nosso coração fica ‘emburrado’ e nosso rosto não transmite felicidade,
mas só melancolia, o que não é saudável. Por vezes, vemos cristãos
melancólicos que parecem ‘pimenta com vinagre’, que não têm uma vida
bonita.
Estes cristãos, não aparentam felicidade. O motivo é simples: a
felicidade não pode ficar parada, deve caminhar. Para ele, ela é uma
virtude peregrina, um dom que caminha pelo itinerário de nossas vidas,
com Jesus: rezar, anunciar Jesus e a felicidade alonga e alarga o
caminho: é uma virtude dos grandes, dos que estão acima das pequenezas
humanas, dos que não se deixam envolver em picuinhas da comunidade e da
Igreja, pois olham sempre ao horizonte.
A felicidade é “peregrina”, pois o cristão é “magnânimo e não pode ser
covarde”, e nestes dias, especialmente, a Igreja convida a todos a pedir
a felicidade e o desejo, que sustentam o cristão em seu caminho." T


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