Nº 1014 -
08/04/2013
4272. Evangelho de 2ª-feira - Anunciação
do Senhor - (08-04-2013)
- Is 7,10-14;8,10; Sl 39; Hb 10, 4-10; Lc 1, 26-38 - Naquele tempo O anjo
Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma
virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de
Davi e o nome da virgem era Maria . O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te,cheia
de graça, o Senhor está contigo!” Maria ficou perturbada com estas palavras e
começou a pensar qual seria o significado da saudação.
O anjo,
então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de
Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus.
Ele será
grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de
seu pai Davi. Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu
reino não terá fim”.
Maria perguntou
ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?”
O anjo
respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua
sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus.
Também
Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês
daquela que era considerada estéril, porque para Deus nada é impossível”.
Maria,
então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua
palavra!” E o anjo retirou-se.
Recadinho: - A história de nossa salvação
teve início com o anúncio do Anjo a Maria. O que representa Maria em sua vida? -
Em que consiste sua devoção a Nossa Senhora? - Quando você assumiu tal devoção?
- Nós nos referimos à Mãe de Jesus com muitos títulos. Qual mais lhe agrada?
4273. Como vai, a nossa fé? - “Como vai, a nossa fé? É
forte? Quando as dificuldades chegam, somos corajosos como Pedro ou um pouco melindrosos?”
Sempre
houve na história do povo de Deus esta tentação: de fazer o que todos fazem, de
não ser muito rígido. Mas quando começamos a negociar a fé, a vendê-la a quem
dá mais, empreendemos o caminho da apostasia, da não fidelidade ao Senhor. O exemplo
de Pedro e João nos ajuda, nos dá força, mas na história da Igreja são muitos
os mártires . Para encontrá-los não é necessário ir às catacumbas ou ao
Coliseu: os mártires estão vivos agora, em tantos países.
Os
cristãos são perseguidos pela fé. Em alguns países são punidos pelo simples
fato de carregar em uma cruz. Hoje, a nossa Igreja é uma Igreja dos mártires,
daqueles que dizem como Pedro e João: “Não podemos calar o que vimos e
ouvimos”. Isso nos dá a força de testemunhar com a vida a fé que recebemos e
que é o dom que o Senhor dá a todos os povos. É uma graça. A graça da fé.
Devemos pedi-la todos os dias. “Senhor... proteja a minha fé, faça-a crescer. Que
minha fé se torne forte, corajosa e ajude-me nos momentos em que, como Pedro e
João, devo torná-la pública. Dê-me coragem”. (Papa Francisco, na capela da Casa
Santa Marta, 06 de abril de 2013)
4274. Papa Francisco telefona
para seu jornaleiro em Buenos Aires - No dia 18 de março de 2013, o Papa Francisco,
conhecido por valorizar o contato direto, telefonou para seu jornaleiro, na
Argentina, para cancelar a assinatura do jornal “La Nación” . "Quando ele
foi para Roma (para o conclave), me disse que ia ficar uns 20 dias fora e que
queria continuar recebendo o jornal. Depois da eleição, ele ligou para dizer
que ia suspender a entrega porque ia ficar em Roma", contou Daniel Del
Regno,filho do dono de uma banca de jornais próxima ao Arcebispado. Daniel del
Regno atendeu ao telefone: "Olá, Daniel, aqui fala o Cardeal Jorge".
Pensando que se tratava de uma brincadeira de um amigo, que sabia que o antes arcebispo
de Buenos Aires comprava ali seu jornal, respondeu "Ai, Mariano, não seja
bobo!"
"Sério,
sou Jorge Bergoglio, estou te ligando de Roma!", insistiu a voz.
Então,
Daniel começou a chorar de emoção. Comentou: "Entrei em choque. Não sabia
o que falar. Ele agradeceu-me pelo tempo em que entregamos o jornal para ele e
me mandou uma saudação para a família”.
Ao
concluir a conversa, o Papa pediu que rezasse por ele. O pai do Daniel, Luis
del Regno, explicou que entregavam o jornal na sua casa de segunda-feira a sábado
e, aos domingos, o agora Papa Francisco, "às 5h30, passava pela banca,
comprava o jornal “La Nación”, conversava uns dez minutos e pegava o ônibus 28
para ir a Lugano para dar mate cozido às crianças e a pessoas doentes".
Pe.
Geraldo Rodrigues, CSsR

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