Nº 1024 -
18/04/2013
4315. Evangelho de 5ª-feira (18-04-2013) - At 8, 26-40; Sl 65; Jo 6, 44-51
– Jesus disse à multidão: “Ninguém pode vir a mim, se o pai que me enviou não o
atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos Profetas: “Todos
serão discípulos de Deus”. Ora,
todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído, vem a mim. Não que
alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. Em verdade,
em verdade vos digo, quem crê possui a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Os vossos
pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. Eis aqui o pão que
desce do céu: quem dele comer, nunca morrerá. Eu sou o pão vivo descido do céu.
Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne
dada para a vida do mundo”.
Recadinho: - A união na Eucaristia
alimenta e une minha família e minha comunidade? – Fala-se que nenhuma família
é perfeita. Tenho consciência de que faço minha parte para que em casa haja
união? - Como encaro as realidades do perdão e da reconciliação? - Será que a
inveja não está trazendo muita desgraça para famílias e para a sociedade? - Participando
da Eucaristia, uno-me a Cristo e ao Pai. Vivo esta união?
4316. Doados os sapatos vermelhos
de Bento XVI - Os
sapatos vermelhos que Bento XVI usou durante seu pontificado foram doados à
Ordem Hospitalar São João de Deus e passarão a fazer parte do acervo do museu “Casa
dos Pisa”, em Granada, no sul da Espanha. O Diretor do Museu, Francisco Benavides,
explicou que o local passará a exibir um dos símbolos papais mais emblemáticos:
os sapatos cor cereja que Bento XVI usou durante seu Pontificado. Os calçados
chegaram a Granada através do Diretor da Farmácia do Vaticano e membro da Ordem
Hospitalar São João de Deus, o sevilhano Rafael Cenizo, que os recebeu de
presente de Bento XVI como agradecimento.
4317. A tradição dos sapatos
vermelhos dos papas - Bento
XVI tinha recuperado a tradição do uso dos sapatos vermelhos, como mostra do
poder papal. Na antiguidade o vermelho era reservado aos imperadores e
simbolizaram, ademais, a cor do sangue derramada pelos mártires da fé. “Junto
aos sapatos de Bento XVI estão também os usados por Bento XV, em 1912, uma
tradição que também João Paulo II não seguiu, como tampouco o atual papa Francisco”,
explicou Benavides.
Os
sapatos vermelhos foram confeccionados artesanalmente pelo sapateiro romano
Adriano Stefanelli e no seu interior aparece gravado o nome de seu pai,
Antônio, criador do design. O presente de Bento XVI permanecerá na “Casa dos Pisa”,
considerado o centro internacional da Ordem Hospitalar São João de Deus, e
ficará exposto junto com peças de outros papas.
O Acervo
do Museu conta com um fundo bibliográfico e documental de grande valor, além de
suas coleções artísticas, a maioria dos séculos XVI e XX, peças medievais, pré-colombianas
e alguns objetos ibéricos e romanos. O Museu Casa dos Pisa recebeu no ano
passado mais de 38.800 visitantes, um incremento de 40% em relação a 2011. O
centro pertence à Ordem Hospitalar de São João de Deus, uma instituição com 500
anos de história e presente nos cinco continentes. Dedica-se a obras sociais,
com destaque a hospitais, atendimento médico-cirúrgico, atenção aos
deficientes, saúde mental, exclusão social e atenção integral à terceira idade.
4318. Sudão expulsou do país
Secretário da Conferência dos Bispos – O Secretário geral da Conferência dos Bispos do
Sudão, P. Santino Maurino, chegou no dia 12 de abril de 2013 a Juba, após ter
sido expulso do país pelas autoridades de Cartum. O sacerdote explicou que foi
obrigado a deixar o país junto com alguns missionários: “Os oficiais dos
serviços de segurança não me explicaram o motivo mas me disseram que, se eu não
deixasse o país em três dias, acabaria na prisão”. Padre Maurino foi expulso junto
com dois sacerdotes lassalistas, de nacionalidade egípcia e francesa. Eles foram
presos e interrogados sobre as atividades de um centro da Igreja católica onde
é ensinado árabe aos missionários estrangeiros.
“Este
episódio confirma a dificuldade crescente para os religiosos e fiéis cristãos
que vivem em Cartum, especialmente para mim, originário do Sudão do Sul”, explicou
P. Maurino.
O Sudão é
hoje uma república autoritária e está em guerra civil há quase 50 anos. O país
foi dividido, tendo surgido, em 2011, o Sudão do Sul como um estado independente,
rico em petróleo mas permanecendo como um dos países mais pobres do mundo.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR

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