4141.
Evangelho de 4ª-feira (06-03-2013)-Dt 4, 1.5-9; Sl 147, 12-13.15-16.19-20; Mt
5, 17-19- Jesus disse aos seus discípulos: “Não penseis que vim abolir a Lei e
os Profetas”. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. Em
verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só
letra ou vírgula serão tiradas da lei, sem que tudo se cumpra. Portanto, quem
desobedecer a um só desses mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros
a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus. Quem os praticar
e ensinar, porém, será considerado grande.
Recadinho:
- Tenho consciência de que trabalhar pelo Reino me traz problemas mas que
também Deus me assiste com sua força e sua Graça? - Confio nas palavras de
Jesus que promete seu Reino para quem trabalha por ele? – Dedico-me às coisas
de Deus? Em que sentido? - Posso fazer mais pela evangelização ou o que faço já
basta? - Reflita sobre a realidade de ser missionário e ser mercenário!
4142.
O Papa que gostaríamos de ter - No dia 04 de março de 2013, Antonio
Gaspari, jornalista italiano, Coordenador editorial de Zenit (agência
internacional de informação), publicou um texto muito denso de significado, apresentando
um amplo debate sobre como poderia ser o próximo Papa.
Reproduzimos o texto em nosso “Vivências”
de hoje, com subtítulos de nossa Redação.
4143.
Quem poderia ser eleito Papa?! - “Mais nos aproximamos do Conclave, mais
aumentam os rumores sobre os candidatos que poderiam ser eleitos Papa. Os
desejos dos fieis são claros. Das entrevistas, dos blogs, dos pensamentos que
se publicam livremente no Facebook e no Twitter sente-se uma grande saudade de
um Pontífice como o jovem João Paulo II, um candidato humilde e bom, grande
comunicador, que encontra as pessoas em todas as partes do mundo, que
entusiasma os jovens e que enche as praças do planeta.
Com grande respeito por Bento XVI, são
explícitos também os desejos de um Pontífice sólido e claro na doutrina, o
ideal seria um mix entre o entusiasmo e a alegria de João Paulo II e um jovem
Joseph Ratzinger.
Um dado sobressai, os fieis rezam e invocam
o Espírito Santo para que o próximo Pontífice seja jovem, no corpo e no
coração. Foram muitos os sofrimentos passados com os últimos anos de agonia de
João Paulo II e a renúncia de Bento XVI. O povo de Deus é paciente e confiante
na obra do Espírito Santo. Se alegrará e agradecerá ao Senhor por um novo
Pontífice, mas não há dúvida de que as expectativas seriam um pouco frustradas
se houvesse um candidato de transição ”.
4144.
Onde encontrar um Papa?! - “Em termos de situação geopolítica, a decadência e
os escândalos da Europa e dos Países de antiga evangelização é tal, que talvez
chegou a hora de se pensar num Papa não europeu. No velho continente faltam os
jovens e as vocações, enquanto que crescem na América Latina, África e Ásia.
O Continente em que o número de vocações e
de batismo é mais alto, onde vivem mais jovens e onde o cristianismo tem grande
difusão é a Ásia. Trata-se também do continente que está emergindo como super
potência mundial e onde o cristianismo poderia oferecer soluções caridosas e
humanizadoras ao exasperado utilitarismo, a um materialismo que apaga as
pessoas, às políticas que suprimem as filhas mulheres”.
4145. Seria a vez de acelerar o processo de
renovação e nova evangelização?! - “Um eventual Pontífice asiático poderia
também encontrar a solução para a difícil relação com a China. Claro, seria um
grande passo adiante, um ato de coragem que colocaria a Igreja na frente de
todos. Foi assim também com a escolha de Karol Wojtyla, o papa polonês que
tanto contribuiu para a Igreja e para o mundo.
Um Papa asiático faria crescer muito o
número de conversões e de peregrinos para a Igreja de Roma.
A este respeito, devemos lembrar que a
maior Jornada Mundial da Juventude aconteceu em Manila com cinco milhões de
jovens e que as Filipinas é o terceiro país com maior número de católicos no
mundo.
Menos que Brasil e México, mais do que
Estados Unidos e Itália. É verdade que nos encontramos diante de um evento
histórico, mas a renúncia ao Pontificado do Papa emérito Bento XVI, não é
talvez um sinal de grandíssima descontinuidade para reforçar e acelerar o processo
de renovação e nova evangelização?
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar. Sua participação é muito importante para nós. Deixe seu e-mail para podermos lhe contatar.