4133. Evangelho
de 2ª-feira (04-03-2013)- S. Casimiro - 2Rs 5, 1 - 15a; Sl
41, 2.3; Sl 42, 3.4; Lc 4, 24 – 30 - Jesus, vindo a Nazaré, disse ao povo na
sinagoga: “Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua
pátria. De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu
durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia
muitas viúvas em Israel. No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a
uma viúva em Sarepta, na Sidônia. E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos
leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio”.
Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos.
Levantaram-se e o
expulsaram da cidade. Levaram-no até o alto do
monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no
precipício. Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.
Recadinho: - Muitos não reconheceram Jesus como verdadeiro
profeta. Tenho dificuldade para reconhecer nos ministros de Deus seus
verdadeiros representantes? - Procuro estar atento aos que me anunciam o Reino
de Deus? - Tenho coração generoso e aberto para ouvir a mensagem do Evangelho? -
De que modo dou testemunho do Evangelho em minha vida? - Tenho preparo
suficiente para aceitar críticas, considerá-las e procurar seguir o melhor
caminho?
4134. Bento
XVI: Apenas um peregrino - “É de fato estranho pensar no adeus de um
Papa, no fim de um pontificado que não passa pela morte do Sucessor de Pedro.
Uma escolha difícil, amadurecida na oração, no diálogo íntimo com o Senhor, a
quem pertence a Igreja.
Uma escolha para muitos, radical, mas não para
Bento XVI; uma escolha de generosidade e amor pela Igreja e pelo povo de Deus. Até
o fim, Bento XVI, visivelmente emocionado pelo afeto dos fiéis, se apresentou
como um homem de Deus, que depois da missão cumprida, se retira para dar lugar
a um novo Papa.
Já em Castelgandolfo, na sua última fala como
Sucessor de Pedro, recordou que aquele “era um dia único”. “De simples servidor
da vinha do Senhor”, primeiras palavras como Bento XVI, agora, disse ele, “serei
apenas mais um peregrino que entrou na última fase da sua peregrinação”. (Silvonei
José, Rádio Vaticano)
4135.
Bento XVI: De modo novo ao lado do Crucificado - No
dia 27 de fevereiro de 2013, na sua última audiência na Praça São Pedro, diante
de uma multidão que ocupou a Praça, Bento XVI afirmou que “não abandona a
cruz”, mas está de modo novo ao lado do Crucificado.
Sublinhou o significado do amor que se deve prestar
à Igreja e a Cristo. “Amar a Igreja significa também ter a valentia de tomar decisões
difíceis, tendo sempre presente o bem da Igreja, e não o de si próprio, pois um
papa não está sozinho na condução da barca de Pedro”. Pediu por isso que rezem
por ele e pelo próximo Papa.
4136. Bento
XVI e o domingo, dia do Senhor - Dia 03 de março de
2013 foi o primeiro domingo sem a oração mariana do Ângelus, após a renúncia ao
ministério de Bento XVI e início da Sé Vacante.
Desde o início de seu pontificado, milhões de
pessoas, todos os domingos, esperaram por Bento XVI para ouvi-lo e rezar com
ele a oração ao meio-dia. Em quase oito anos como Papa, por 455 vezes, de maio de
2005 a fevereiro de 2013, aquele momento foi ocasião privilegiada para ele falar
aos fiéis como um mestre de fé sólida e compreensível. Um guia que
imediatamente deixou claro o fundamento de seu magistério: "A palavra que
resume toda a revelação é esta: Deus é amor e o amor é sempre um mistério, uma
realidade que ultrapassa a razão, sem contradizê-la, mas exalta o seu potencial",
disse o pontífice. Estas palavras foram proferidas p
or Bento XVI em 22 de maio de 2005, em seu primeiro
Ângelus, da janela da residência apostólica vaticana. Naquele dia, começou a se
delinear a função e o valor que Bento XVI atribuiu ao Ângelus: fazer uma
pequena homilia sobre a liturgia do dia, a “lectio divina” em forma breve com a
qual todos os domingos, na Igreja a céu aberto da Praça São Pedro, o Papa
teólogo tornou-se pároco para aqueles que pararam para ouvi-lo no meio da
multidão ou diante da televisão, pelo rádio, ou pela internet.
Bento XVI incentivou os cristãos a redescobrirem a
beleza do domingo: "Toda paróquia é chamada a redescobrir a beleza do
domingo, Dia do Senhor, em que os discípulos de Cristo renovam na Eucaristia, a
comunhão com Aquele que dá sentido às alegrias e dificuldades de cada dia. Nós
não podemos viver sem o domingo: assim professaram os primeiros cristãos, mesmo
a custo da própria vida, e assim
somos chamados a repetir hoje ”
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar. Sua participação é muito importante para nós. Deixe seu e-mail para podermos lhe contatar.