4211. Evangelho
de 6ª-feira (22-03-2013) - Jr 20, 10-13; Sl 17, 2-7; Jo 10, 31-42- Naquele
tempo, os judeus pegaram pedras para apedrejar Jesus. E ele lhes disse: “Por
ordem do Pai, mostrei-vos muitas obras boas. Por qual delas me quereis
apedrejar?” Os judeus responderam: “Não queremos te apedrejar por causa das
obras boas, mas por causa deblasfêmia, porque sendo apenas um homem, tu te
fazes Deus!” Jesus disse: “Acaso não está escrito na vossa Lei: “Eu disse: vós
sois deuses?”
Ora, ninguém pode anular a Escritura: se a Lei
chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a Palavra de Deus, por que então me
acusais de blasfêmia, quando eu digo que sou Filho de Deus, eu a quem o Pai consagrou
e enviou ao mundo? Se não faço as obras do meu Pai, não acrediteis em mim. Mas,
se eu as faço, mesmo que não queirais acreditar em mim, acreditai nas minhas
obras, para que saibais e reconheçais queo Pai está em mim e eu no Pai”.
Outra vez procuravam prender Jesus, mas ele escapou
das mãos deles. Jesus passou para o outro lado do Jordão, e foi para o lugar
onde, antes, João tinha batizado. E permaneceu ali. Muitos foram ter com ele, e
diziam: “João não realizou nenhum sinal, mas tudo o que ele disse a respeito
deste homem, é verdade”. E muitos, ali, acreditaram nele.
Recadinho: - Num sentido bem amplo, quem é santo? - Qual a
imagem de Jesus que mais lhe agrada: manso, bom, severo...- Você tem alguma
imagem de Jesus com você, em seu local de trabalho, em sua casa...- Já aconteceu de você não ter tido coragem de
demostrar publicamente sua fé? - Jesus é
“Deus conosco”. Você pode dizer que ele está de fato sempre presente em você?
4212. Papa
convidado a falar ao Parlamento Europeu - No dia 19 de março de
2013, o Presidente do Parlamento Europeu, o social - democrata alemão Martin Schulz,
convidou o Papa Francisco a tomar a
palavra na tribuna desta instituição europeia para
defender “os valores fundamentais” da Europa. “Espero ansioso em poder acolher
o Papa Francisco. Que ele possa nos transmitir uma mensagem europeia e
universal sobre nossos valores fundamentais, mais do que nunca tão necessária”,
afirmou Schulz em um comunicado publicado após o encontro com o Papa no
Vaticano. Schulz participou da Missa de início do pontificado do Papa Francisco
junto com o Presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e do Presidente
da Comissão Europeia, José Manuel Barroso. “O Papa Francisco sempre foi um
homem do povo, próximo aos pobres. Representa uma esperança, tanto para os
crentes quanto para os não crentes” declarou Martin Schulz.
4213. Um
abraço histórico entre a Igreja Oriental e a Igreja Ocidental - O
patriarca da Igreja ortodoxa, Bartolomeu I, decidiu participar pessoalmente da
abertura solene do novo pontificado do PapaFrancisco, no dia 19 de março de 2013. Em 1054, o
grande cisma entre o Oriente e o Ocidente deixou a Igreja dividida entre
católica e ortodoxa. Durante este milênio, houve na história das duas Igrejas períodos
frios e quentes, de conflito e de amizade, de partilha e de divisão, de
comunhão e de excomunhão. A Igreja no Oriente, depois do cisma, foi chamada de
Igreja ortodoxa, e a do Ocidente de Igreja católica. No início do século XVIII,
muitos missionários ocidentais foram enviados ao Oriente para evangelizar e,
como frutos da sua evangelização, nasceram as várias Igrejas católicas
orientais.
O 13 de março de 2013 foi um dia histórico para a
Igreja católica com a eleição do novo bispo de Roma, Francisco. Desde o
primeiro dia do pontificado, o papa Bergoglio impactou crentes e não crentes do
mundo inteiro, inclusive o patriarca da Igreja ortodoxa, Bartolomeu I, que
decidiu participar pessoalmente da abertura solene do novo pontificado. Foi uma
decisão histórica porque, desde 1054, nunca tinha havido na Igreja católica a
participação do patriarca ortodoxo.
4214.
Católicos e ortodoxos deram um grande testemunho - “O
papa Francisco e o patriarca Bartolomeu I deram um grande testemunho ao Mundo,
declarando que a Igreja de Deus é aquela que acredita e testemunha o mesmo
Jesus que sofreu, morreu e ressuscitou. O encontro entre a Igreja católica e a
Igreja ortodoxa foi uma graça de Deus para a sua Igreja durante a quaresma, foi
um presente de Jesus para os seus seguidores e foi uma virtude do Espírito
Santo para cada pessoa que acredita na Trindade”, ressaltou o P. Fadi Rahi, C.Ss.R
Pe. Geraldo Rodrigues,
CSsR

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