4123. Evangelho de sábado (02-03-2013) - Mq 7, 14-15.18-20; Sl 102, 1-4.9-12;
Lc 15, 1-3.11-32- Os publicanos e pecadores aproximaram-se de Jesus para o
escutar. Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem
acolhe os pecadores e faz refeição com eles”. Então Jesus contou-lhes esta
parábola: “Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me
a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos
dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar
distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada.
Quando
tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele
começou a passar necessidade. Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que
o mandou para seu campo cuidar dos porcos. O rapaz queira matar a fome com a
comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam. Então caiu em si e disse:
“Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de
fome”. Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: “Pai, pequei contra
Deus e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos
teus empregados”.
Então ele
partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e
sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. O
filho, então, lhe disse: “Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço
ser chamado teu filho”.
Mas o pai
disse aos empregados: “Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E
colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e
matai-o. Vamos fazer um banquete. Porque este meu filho estava morto e tornou a
viver; perdido e foi encontrado”. E começaram a festa.
O filho
mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho
de dança.
Então
chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. O criado respondeu:
“É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com
saúde”.
Mas ele
ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. Ele,
porém, respondeu ao pai: “Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci
a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus
amigos. Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas,
matas para ele o novilho cevado”.
Então o
pai lhe disse: “Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas
era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou
a viver; estava perdido, e foi encontrado”.
Recadinho: - Será que se nossos pais
fossem mais misericordiosos não atrairiam mais os filhos a si? - Que atitude é
mais comum os pais tomarem em relação a seus filhos? - como acha que um pai
deveria agir diante de um filho que se afasta do lar? - Procuro me lembrar sempre que “uma gota de
mel pega mais mosca que um barril de fel”? - Cite uma circunstância da vida na
qual podemos aplicar o dito popular citado acima.
4124. O poder de Deus em nós - "A glória de Deus não se
manifesta no triunfo e no poder de um rei, não resplandece em uma cidade famosa,
em um suntuoso palácio, mas “vai morar” no ventre de uma Virgem, se revela na
pobreza de uma criança. A Onipotência de Deus, também na nossa vida age com a força,
muitas vezes silenciosa, da verdade e do amor". (Bento XVI, Audiência
Geral, 19 de dezembro de 2012)
4125. Maria, a primeira que
acolheu Jesus - "Maria
é a primeira que acolheu Jesus e vive também uma relação especial com o Espírito
Santo e a Igreja". Disse na conclusão do mês mariano, em 31 de maio de
2009 Bento XVI: "Em Pentecostes, a Virgem Mãe aparece novamente como
Esposa do Espírito, para uma maternidade universal, para com todos que são
gerados por Deus para a fé em Cristo. É por isto que Maria é para todas as
gerações imagem e modelo da Igreja, que junto ao Espírito caminha através dos
tempos invocando o retorno glorioso de Cristo: “Vem Senhor Jesus".
4126. Bento XVI nos convida:
Rezemos a Maria! - “Todos
os fiéis, especialmente os jovens, rezem a Maria, em particular com o Rosário ,
que nos faz recordar os eventos da vida do Senhor em companhia de Maria,
conservando-os em nosso coração ". O “sim”
de Maria
venceu o mal. Esta é a razão porque também nas provações da vida que nos fazem
vacilar, possamos encontrar nela um local seguro".
Pe.
Geraldo Rodrigues, CSsR
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