4188. Evangelho
de domingo 5-Quaresma - (17-03-2013) - Is 43, 16 -21;
Sl 125; Fl 3, 8-14; Jo 8, 1-11- Dirigiu-se Jesus para o Monte das Oliveiras.
Pela manhã, muito cedo, voltou ao Templo e todo o povo acorreu a ele. Assentou-se
e pôs-se a ensiná-los.
Os escribas e os
fariseus levaram-lhe uma mulher apanhada em adultério. Colocaram-na no meio da
multidão e disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher acaba de ser surpreendida em
flagrante delito de adultério. Na lei, Moisés nos ordenou apedrejar as adúlteras.
Que dizeis vós, portanto?” Perguntavam isto para o tentarem, a fim de que
pudessem acusá-lo. Jesus, porém, inclinando-se, pôs-se a escrever na terra com
o dedo.
Como, no
entanto, insistissem em perguntar-lhe, ergueu-se e disse-lhes: “Quem estiver
sem pecado pode atirar a primeira pedra”. Abaixou-se novamente e escrevia no
chão. Ouvindo isso, retiraram-se um após outro, a começar dos mais velhos até
os últimos. Ficaram só Jesus e a mulher, que estava no meio. Ergueu-se Jesus e
disse-lhe: “Mulher, onde estão eles? Ninguém condenou você?” “Ninguém, Senhor”,
respondeu ela. Disse-lhe Jesus: “Eu também não a condeno. Pode ir e não peque
mais”.
Recadinho: - Também o pobre e o simples nos ensinam. Como? - Você já atirou a
primeira pedra em alguém? - Você encontra momentos para o silêncio e a oração? -
Você toma cuidado para não se intrometer na vida dos outros? - Você colabora
com a justiça?
4189. Papa Francisco - Início do Pontificado - No dia 19 de março de 2013, Solenidade de S. José, o Papa terá a
Missa de início do Pontificado. O diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, P.
Federico Lombardi, precisou que “todos são bem-vindos" e que "a Santa
Sé nunca faz convites específicos", nem mesmo em nível diplomático (chefe
de Estado ou de governo). Todos serão bem-vindos, reiterou.
E confirmou a
notícia, difundida no dia 15 de março/13, de que na noite da eleição o Papa
teria telefonado ao núncio apostólico na Argentina, Dom Emil Paul Tscherrig. No
telefonema, o Papa pediu a todos aqueles que manifestaram a intenção de ir a Roma,
para a missa de início do Pontificado, que não fossem e que destinem aos
necessitados o valor que gastariam na viagem.
O mesmo pedido
ele fez em outra ocasião: Quando foi criado Cardeal por João Paulo II, em 2001:
O então Dom Bergoglio pediu aos fiéis que, ao invés de viajarem até Roma, com
um gasto excessivo, distribuíssem o dinheiro da viagem entre os mais pobres. Os
meios de comunicação locais confirmam ainda que durante a crise econômica que
atingiu a Argentina, surgiu como “uma voz da consciência nacional” e, por
várias vezes, alertou para as consequências da globalização desregrada para os
que já sobrevivem com muito pouco.
4190. Não se esqueça dos pobres! - No dia 15 de março de 2013, no primeiro encontro com jornalistas desde
que assumiu a chefia da Igreja Católica, Jorge Mario Bergoglio disse que escolheu
o nome papal de Francisco por influência do cardeal brasileiro dom Cláudio
Hummes (de 78 anos). Explicou: "Na eleição, eu tinha a meu lado o
arcebispo emérito
de São Paulo (SP)
e prefeito emérito da Congregação para o Clero, o cardeal Cláudio Hummes, um
grande amigo.
Quando a coisa
começou a ficar perigosa, ele começou a me tranquilizar e, quando os votos
chegaram a dois terços, e aconteceu o aplauso esperado, pois, afinal, eu havia
sido escolhido como papa, ele me abraçou, me beijou e disse: “Não se esqueça
dos pobres!”.
Aquela palavra
entrou na minha cabeça: “Os pobres!"
4191. Papa Francisco: “Que a Igreja Católica seja
"pobre e para os pobres!" - No dia 15 de
março de 2013, em seu primeiro encontro com jornalistas, o papa Francisco
defendeu que a Igreja Católica seja "pobre e para os pobres". Ele fez
a declaração ao justificar a escolha do nome, inédito na história, em homenagem
a São Francisco de Assis. O novo pontífice chamou São Francisco de Assis de
"homem dos pobres, da paz e do amor". E completou: "Como eu gostaria
de uma Igreja pobre, para os pobres!"
4192. Papa Francisco: “Os assuntos da Igreja são de
cunho espiritual!” - No dia 15 de março de 2013, em seu primeiro
encontro com jornalistas, o papa Francisco disse que os assuntos da Igreja são
de cunho espiritual e que somente colocando nessa perspectiva é possível
perceber o trabalho da Igreja Católica, pois eles não respondem a uma lógica
"mundana”.
Os eventos
eclesiais não são mais complicados que os políticos e econômicos. O
protagonista é o Espírito Santo. Ele inspirou a decisão de Bento XVI de
renunciar pelo bem da Igreja, ele dirigiu a eleição dos cardeais".
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR

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