CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA NA VOZ DO PADRE VITOR COELHO CSsR

Ó MARIA SANTÍSSIMA, PELOS MÉRITOS DO SENHOR JESUS CRISTO QUE EM VOSSA IMAGEM MILAGROSA DE APARECIDA ESPALHAIS INÚMEROS BENEFÍCIOS SOBRE O BRASIL, EU, EMBORA INDIGNO DE PERTENCER AO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS, MAS DESEJANDO PARTICIPAR DOS BENEFÍCIOS DA VOSSA MISERICÓRDIA, PROSTRADO A VOSSOS PÉS, CONSAGRO-VOS O ENTENDIMENTO, PARA QUE SEMPRE PENSE NO AMOR QUE MERECEIS. CONSAGRO-VOS A LÍNGUA, PARA QUE SEMPRE VOS LOUVE E PROPAGUE A VOSSA DEVOÇÃO.CONSAGRO-VOS O CORAÇÃO, PARA QUE, DEPOIS DE DEUS, VOS AME SOBRE TODAS AS COUSAS.RECEBEI-NOS, Ó RAINHA INCOMPARÁVEL, QUE NOSSO CRISTO CRUCIFICADO DEU-NOS POR MÃE, NO DITOSO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS. ACOLHEI-NOS DEBAIXO DA VOSSA PROTEÇÃO. SOCORREI-NOS EM NOSSAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS E TEMPORAIS E, SOBRETUDO, NA HORA DA NOSSA MORTE. ABENÇOAI-NOS Ó MÃE CELESTIAL, E COM VOSSA PODEROSA INTERCESSÃO FORTALECEI-NOS EM NOSSA FRAQUEZA, A FIM DE QUE, SERVINDO-VOS FIELMENTE NESTA VIDA, POSSAMOS LOUVAR-VOS, AMAR-VOS E RENDER-VOS GRAÇAS NO CÉU, POR TODA A ETERNIDADE. ASSIM SEJA! ...PELA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL, A BÊNÇÃO DE DEUS ONIPOTENTE, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, DESÇA SOBRE VÓS E PERMANEÇA SEMPRE.AMÉM!

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14 de março de 2013

Reflexão sobre o Concílio Vaticano II


28ª Ficha: Decreto Ad Gentes (AG)

Triptico

 Sobre a Atividade Missionária da Igreja

 A Ficha 28 apresenta o Decreto Ad Gentes (AG), que trata da atividade missionária da Igreja, publicado pelo Papa Paulo VI, em 7 de dezembro de 1965. A Constituição LG, promulgada em novembro do ano anterior, destacou a teologia da missão, ou seja, a missão eclesial à luz da atividade de Jesus ou como definido no parágrafo 17,  “A índole missionária da Igreja”, e este Decreto AG visa efetivar esta índole, apontando para as reflexões ‘pastorais’ da atividade missionária.
Sob a perspectiva do conjunto dos documentos conciliares – Constituições (LG, GS, DV e SC – com destaque para a Lumen Gentium que trata da missão universal da Igreja); Declarações (NA e DH) e Decretos (UR, AA) – que  propiciaram amplas reflexões sobre a Missão da Igreja, às portas da passagem para o segundo milênio, este Decreto AG, se visto separadamente dos outros, pode parecer restritivo à missão ad gentes, ou seja, voltada apenas aos povos estrangeiros, e contrário ao espírito do Concílio. Porém, visto como parte integrante do conjunto, percebe-se que ele faz a ligação entre as reflexões teológicas e pastorais relacionadas àmissão em geral.Sem abandonar ou diminuir a necessária e tradicional missão ad gentes, de ir ao encontro dos povos estrangeiros, este documento, embasado nos textos conciliares, acima citados, enfatiza que não são somente os povos distantes ou isolados geograficamente que precisam ser evangelizados, mas que toda a Igreja precisa passar por uma metanóia (conversão), por um profundo processo de revisão eclesial para ser uma presença efetiva no mundo.
O AG inicia seu texto mostrando que “a Igreja, enviada por Deus a todas as nações para ser ‘sacramento universal de salvação’, por exigência da própria catolicidade, obedece ao mandato do seu Fundador, procurando incansavelmente anunciar o Evangelho a todos os homens, delineando os princípios da atividade missionária.”
Os três primeiros capítulos tratam dos Princípios Doutrinais, da Obra Missionária e das Igrejas Particulares. O primeiro lembra que a natureza missionária da Igreja tem sua origem na missão do Filho e na missão do Espírito Santo, por desígnio de Deus Pai, proveniente da caridade divina. A obra missionária iniciada pelo Filho se completa com a ação do Espírito Santo presente na Igreja e no mundo, o novo Povo de Deus que busca cumprir o mandato de Jesus: “Ide, pois, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir tudo quanto vos prescrevi” (Mt. 28, 19-20).
Com relação ao capítulo, “A Obra Missionária”, o documento considera que ainda há muitas pessoas que não conhecem o Cristo, ou, se conhecem,  é de forma limitada, e a Igreja entende que é sua missão anunciá-lo através da Ação Pastoral que pode ser entendida de três modos:
1- Na Igreja que se faz presente pela ação de todos os batizados que se esforçam para dar testemunho da fé, através da vivência diária dos valores evangélicos e da prática das obras de caridade, principalmente no campo social, cumprindo sua missão no mundo;
2- Na Igreja que se manifesta, pela ação da comunidade eclesial, com o compromisso de anunciar o Evangelho àqueles que desejam ser introduzidos nos mistérios da fé, através do processo de catecumenato[1];
3- E por fim, na Igreja que se realiza através daqueles que vão a territórios que ainda não conhecem o Evangelho ou o conhecem insuficientemente. Uma Igreja atenta à situação de miséria que atinge muitos povosque, seguindo o exemplo de Jesus, que percorria povoados e cidades atendendo a todos,também precisa ir de encontro aos pobres e necessitados e sofrer com eles, para lhes comunicar a Palavra e a Vida. Esta ação evangelizadora visa a criação de novas comunidades e de novas Igrejas Particulares (Dioceses), especialmente, em territórios de missão.
O Documento, ao abordar “As Igrejas Particulares”, lembra que a criação das novas Dioceses deve estar em função do serviço pastoral do Povo de Deus, principalmente dos mais pobres. Deve ser Igreja para todos, construída com a colaboração ministerial dos bispos, presbíteros, religiosos, leigos e leigas, incentivando o trabalho e criando novas formas de atividade missionária[2],  buscando meios de atualizar-se para melhor servir e fortalecer as Igrejas nascentes, que devem ser fundadas em torno da Palavra e da Eucaristia que alimentam e orientam os cristãos chamados a serem, também, missionários.
O Documento trata também, especificamente da prática da missão, de como ela é e pode ser organizada, e ainda sobre a cooperação de todo o Povo de Deus para que esse trabalho se efetive. Quanto ao capítulo IV, “Os Missionários”, destaca que todos devem ter formação doutrinária e espiritual adequada e que, especialmente os que vão para outras regiões, precisam estar vinculados a  um organismo responsável pela Missão. Insiste que as Conferências Episcopais devem promover a formação bíblica, teológica, espiritual e pastoral dos fiéis missionários, sejam eles presbíteros, religiosos ou  leigos. O capítulo V, “A organização da atividade missionária”, dedica-se à organização da estrutura necessária para a realização da Missão a nível internacional (Pontifícios Conselho para a Evangelização), nacional (Secretarias das Conferências Episcopais) e local (Secretariado Diocesano e/ou Coordenação de Pastoral) [3]. O capítulo VI, que destaca sobre “A cooperação”,  retoma e enfatiza que a responsabilidade da Missão é de toda a Igreja: leigos, presbíteros, religiosos e bispos.
Depois do Concílio, surgiram novas luzes sobre missão, evangelização, progresso humano e diálogo. O tema da missão foi retomado na Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi (1975) do Papa Paulo VI, na Exortação Apostólica Pós-Sinodal Christifideles laici (1988) e atualizado na Encíclica Redemptoris Missio, ambas do  Papa João Paulo II (1990), que distinguiu a atividade pastoral e os novos passos da Evangelização às nações, acrescentando os âmbitos territoriais, os fenômenos sociais novos e as áreas culturais a que chamou de aerópagos modernos.  Na América latina, as Conferências de Medellín (1968) e Puebla (1979) assinalam a inculturação, a inclusão social, a opção pelos pobres e o mundo cultural diversificado, como tópicos a serem considerados na missão. A Conferência de Aparecida resgatou a ideia que toda a Igreja é missionária, o que reestruturou a ação da Igreja como ‘ação Evangelizadora’, especialmente em seu sexto capitulo que trata dos ‘Discípulos Missionários’.
Diante de um mundo que se fecha à proposta do Reino de Deus, a mensagem final do Documento de Aparecida chama os cristãos a serem discípulos-missionários, exigindo uma  adesão clara por Jesus e ao seu Evangelho; uma coerência entre fé e vida; e pela necessidade dos cristãos de serem um sinal de contradição diante de tudo o que desfigura a crença  nos valores que dignificam o ser humano (DA, 2008). Registre-se ainda o Documento 88 da CNBB, ‘O Brasil na Missão Continental’ (2008), que salienta a sintonia e a comunhão com as Igrejas particulares da AL e do Caribe empenhadas na Missão Continental proposta pela Conferência de Aparecida. À Igreja, em atitude de diálogo, cabe anunciar e reanunciar a pessoa e a mensagem de seu Mestre, indo ao encontro dos grupos humanos ou categorias sociais que merecem atenção especial e lhes dar prioridade no trabalho de evangelização, testemunhando uma Igreja samaritana que conclama a comunhão de todos os seres humanos para a busca da cultura da vida, a caminho do Reino definitivo[3].  Destaca-se também que o trabalho da CNBB é ligado ao CELAM (Conselho Episcopal Latino Americano) na Missão “Ad Gentes”, que coordena toda a ação missionária na AL e no Caribe.
Quando se comemora os 50 anos do Concílio Vaticano II e os 40 anos do COMINA (Conselho Missionário Nacional) – organismo cuja finalidade é a animação, a formação, a organização e a cooperação missionária além-fronteiras das igrejas locais – na preparação ao 3º Congresso Missionário Nacional em 2012, grupos de trabalho associados à instituição observam o quanto ainda será preciso trabalhar para se chegar às propostas do Concílio e para tornar os cristãos verdadeiramente discípulos-missionários nos lugares onde estão. Ao mesmo tempo,a Comissão para a Ação Missionária enfatiza que a Missão além-fronteiras continua sendo um desafio, pois a Igreja, mesmo com dificuldades para realizar a sua ação, por falta de recursos e agentes,  também deve repartir a sua pobreza e enviar missionários ‘ad gentes’, isto é para regiões onde não há quase nenhum. ‘Uma Igreja local não pode esperar atingir a plena maturidade eclesial e, só então, começar a preocupar-se com a Missão para além de seu território. A maturidade eclesial é consequência, e não apenas condição, de abertura missionária’ [4]. A missão é necessária! Ir ao encontro do outro também, razão de ser do nosso Batismo. Afinal, é para isso que Ele nos envia.
Notas
 [1] Caminho formativo, conhecido como Iniciação à Vida Cristã, que tem origem no início do Cristianismo.
[2] Quanto à ação dos Institutos preparadores para as Missões, assinalem-se: Pontifício Instituto das Missões Exteriores (PIME), com sede na Itália e grande atuação em vários países. No Brasil, realiza trabalhos junto as dioceses menos favorecidas; Centro Cultural Missionário (CCM), vinculado à CNBB, responsável pela formação para missionários; o Conselho Missionário Nacional (COMINA) com  o objetivo de realizar uma releitura do AG e fortalecer a articulação entre os Institutos Missionários no Brasil; a Comissão Episcopal para a Ação Missionária, (CNBB) realiza tarefas de animação, formação, organização e cooperação em todos os níveis da Igreja e promove a ajuda intereclesial, isto é, a tarefa de suscitar ações missionárias no interior do país, socorrendo Dioceses, humana e economicamente pobres e também em missões além-fronteiras. Geralmente, a Comissão Missionária Diocesana recebe o nome de COMIDI  e a Comissão Missionária Paroquial recebe o nome de COMIPA.
[3] Doc 88 da CNBB:  “Projeto Nacional De Evangelização: O Brasil Na Missão Continental”
[4] Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2003-2006, nº 138.

Conheça a explicação sobre a ‘Capelinha Missionária’, que ilustra esta publicação,  assistindo o vídeo “Catequese sobre Capelinha Missionária” no Youtube.


Para refletir:
  1. O que significa para você ser missionário?
  2. Na sua comunidade, quais são as necessidades maiores de atuação como missionários?
  3. Você já pensou em que poderia atuar e se desenvolver como discípulo/missionário?

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